ALAN TURNING, O GÊNIO QUE NOS SALVOU DE HITLER
ALAN TURING - MATEMÁTICO INGLÊS
Ontem assisti a um excelente filme. A história do matemático inglês Alan Turing. Já conhecia a história há algum tempo, também já havia assistido ao filme. Mas por sua qualidade histórica e pela genialidade do personagem principal, resolvi rever e isso me deu incentivo para escrever estas poucas linhas. O melhor que posso fazer por tão grande homem.
Em certa ocasião escrevi um cordel no qual digo que tenho admiração por alguns homens e nenhuma pela humanidade. Continuo afirmando tal assertiva, embora o mote de inspiração para o cordel não tenha sido meu, também não recordo quem disse isso. Mas nao importa.
Contudo, revendo aquele filme, minha convicção nessa premissa tornou-se ainda mais forte. Dou loas às palavras de minha filha, Úrsula que gosta muito de animais, e os recolhe na rua para adoção que muitas vezes ela mesma se encarrega de criar, quando indagada sobre cuidar de animais, ela respondeu que era melhor do que cuidar de gente, pois nunca viu um cachorro, um gato ou outro animal qualquer drogado, ou roubando.
Voltando ao nosso assunto da conversa, durante a Segunda Guerra Mundial os alemães estavam massacrando a esquadra aliado nos mares e no ar. Os ingleses desesperando não sabiam o que fazer para decifrarem as mensagens alemãs interceptadas. Recorriam a inúmeros auxiliares que durante dias trabalhavam interceptando mensagens de rádio, que não decifravam.
Um anúncio de jornal levou o jovem Alan During a candidatar-se a um emprego no Exército inglês. Aceito no emprego ficou sabendo que iria trabalhar em uma missão secreta que ninguém jamais poderia tomar conhecimento. Com muitas dificuldades e pressão do alto comando militar começou os trabalhos que logo foram boicotados pelo próprio Exército, que chegou a cancelar os trabalhos e a demissão da equipe. Insistente, conseguiu contato com Winston Churchill, que apoiou o jovem matetático e autorizou a construção de uma máquina de 100 mil libras esterlinas.
Com apoio de primeiro ministro inglês, demitiu alguns funcionarios, ficando com uma pequena equipe de três funcionários e admitiu mais dois. Para admissão dos funcionários, publicou uma cruzadas cifrada em jornais e quem conseguisse resolvê-la em cinco minutos poderia candidatar-se ao emprego. Apareceram vários candidatos que se submeteram a uma seleção. Nesta seleção foi aplicado um novo teste também uma cruzadas para ser resolvido em seis minutos. Uma mulher e um rapaz conseguiram a proeza e passaram a integrar a equipe.
Sobre pressão e ameaças constantes dos trabalhos serem encerrados, a equipe se entregou de corpo e alma a decifrar os códigos alemães que segundo estimativas deles seriam em torno de 159 trilhões e que uma equipe de dez pessoas trabalhandos sete dias por semana levariam 20 milhões de anos para decifrar todas as mensagens, segundo eles também. Portanto, dadas as invertidas sucessivas e vitoriosas dos alemães a guerra estava perdida.
Lutando contra a má vontade dos burocratas e a quantidade de informações, Alan via somente a possibilidade de executar seu trabalho se conseguisse fazer uma máquina que decifrasse os códigos alemães. O trabalho árduo não rendia resultados, até que num golpe de sorte, conversando com uma colega que trabalhava na captação das mensagens de rádio, ela falou que todas as mensagens começavam de determinada maneira. Entretnato, um alemão começava mandando suas mensagens como um palavra diferente das palavras iniciais empregadas pelos outros mensageiros alemães. Aquele detalhe da mensagem deu uma ideia ao gênio que inseriu tais palavras na sua máquina, embrião de nossos computadores atuais, na época chamada Máquina de Turing, que passaria a ser chamada de Cérebro Eletrônico, posteriormente computadores, que conseguiu a proeza de decifrar os códigos alemães.
Com a decodificação das mensagens, os ingleses passaram a saber exatamente onde haveria ataques às esquadras. Porém, para que os alemães não soubessem que suas mensagens estavam sendo decifradas, tomaram o cuidado, orientados por Alan, de selecionarem as operações alemãs a serem repelidas e espalharam boatos sobre espionagem dentro da corte de Hitler, que engoliu a conversa e continuou usando a mesma codificação durante a guerra.
Graças a genialidade de Alan Turing, a guerra foi antecipada em dois anos e a vida de 14 milhões de pessoas salvas, segundo estimativas dos historiadores.
Findo a guerra, todo o trabalho da equipe de Alan foi destruído. Nada daquilo foi guardado para a posteridade, muito menos em prol de conhecimento para a humanidade. A equipe recebeu ordens de nunca mais se encontrar, em hipótese nenhum.
Alan voltou a dar aulas de Matemática numa faculdade e recomeçou a trabalho sozinho na sua máquina. O Serviço Secreto britânico nunca deu trégua ao cientista e passou a vigiá-lo constantemente, achando que ele era um espião russo. Em 1952, ele se encontrou com um rapaz e passou-lhe um envelope. O rapaz foi preso e pressionado pelos investigadores. Como não se tratava de espionagem, contou a verdade, que Alan era homossexual, por isso o motivo dos encontros.
Alan foi preso e confirmou a conversa. A imbecilidade humana levou o gênio a julgamento e um juiz idiota, achando-se deus, com direito a decidir o certo e o errado, condenou o matemático a 2 anos de prisão por prática homossexual ou a castração química; tendo o cientista optando pela segunda condição. Dois anos depois, não aguentando aquele sofrimento e os efeitos dos remédios e a humilhação, Alan suicidou-se.
O mundo perdeu um gênio e a humanidade ganhou dois imbecis: o juiz e o inspetor de polícia, afora, claro, os burocratas idiotas que permitiram aquele absurdo por intolerancia, rancor, inveja, sei lá o quê.
Anos depois, somente na década de 2000 Elisabete II reconheceu os feitos do cientista que tanto contribui para a humanidade, e retirou todas as acusações contra ele. Reconhecimento que ao meu ver foi desnecessário, pois depois de morto e tento feito o que ele fez pela a raça humana, ninguém teria moral para redimi-lo, todos os políticos e os burocratas do mundo juntos, jamais fizeram pela humanidde um porcento do que ele sozinho com sua equipe fez.
A estupidez dos imbecis no privou dos avanços tecnológicos terem ocorrido bem antes do que ocorreu. Talvez muito mais vidas tivessem sido poupadas. E os dois imbecis que o condenou viveram sem qualquer remorso, achando-se acima do bem e do mal, quando na realidade foram iguais a Hitler e Stalim, na minha modesta opinião, pois mataram um homem que salvou milhares de vida e poderia ter salvo muito mais.
O cientista não é brasileiro, por isso o brasileiro não tem obrigação de conhecer os feitos daquele homem extraordinário. Todavia, a mídia nefasta, que assola o mundo inteiro, que tanto hipocritamente prega a paz e o combate à violência, jamais deu uma palavra sobre ele. Por que? Porque a ela não interessa divulgar feitos extraordinários de serem humanos, mas sim fazer apologia a homens que jamais fizeram qualquer coisa pelos povos, simplesmente promoverem a disccórdia e a roubalheira, políticos corruptos, inescrupulosos, bandidos de todas as matizes, os Lulas da vida, os Castros, os Maos e muitos e muitos outros serem nefastos que propagaram a guerra, o extermínio da humanidde
Mas, o povo, idiota por natureza, também não quer saber de feitos extraordinários, verga-se a coisas efêmeras, como a alegria dada por jogadores de futebol, perigrinação a túmulo de artistas, e nem sabe que foi o homem que lutando contra todos, principalmente pelo preconceito de ser homossexual, salvou a humanidade de dias piores do que os atuais. Os direitos humanos tão alardeado em nossos dias, que levanta bandeira contra a discriminação de grupos, povos e etnias, jamais fez qualquer menção a ele, como seria obrigação. A "paz" dos últimos setenta anos, em grande parte deve-se a Aan Turning e não a qualquer general ou presidente. "Paz", porque paz jamais haverá entre os homens, pois nunca deixaremos de ser idiotas, imbecis e hipócritas.
HENRIQUE CESAR PINHEIRO
FORTALEZA/JULHO/2017