A Venezuela já experimenta um clima de guerra civil. O que terá acontecido para que um país tão promissor regredisse tanto em tão pouco tempo? Estive lá em 1986 participando de um seminário de técnicas alfandegárias que se realizava em Caracas. Encantei-me com o país e adorei o povo venezuelano. Povo alegre, jovial e acolhedor. Havia nele um grande orgulho pela sua pátria e uma fundamentada esperança no futuro. Aliada a um bom desempenho da economia, alavancada pelos altos preços do petróleo, a Venezuela se apresentava como um dos países mais promissores da América Latina, pois tinha (e ainda tem) uma imensa reserva petrolífera, dizem, maior até que a dos árabes.
Duas coisas aconteceram para levar esse nosso vizinho aos rumos inquietantes de hoje. Primeiro a queda violenta dos preços do petróleo. Principal produto do país, o petróleo era responsável por mais da metade dos ingressos financeiros da Venezuela. E como a grande maioria dos países do terceiro mundo, que elegeram governos de esquerda, seus líderes não lêem a Bíblia. Não aprenderam a lição do patriarca José, o bíblico administrador judeu do Egito faraônico, que soube poupar nos anos de vacas gordas para ter o que gastar nos anos de vacas magras. Na América Latina é sempre assim. Quando entra muita grana os governantes esbanjam os recursos com programas sociais eleitoreiros e obras faraônicas, propícias ao subfaturamento, projetadas para enriquecer uns poucos. Não aproveitam para criar uma infra-estrutura capaz de alavancar um desenvolvimento sustentável. Quando chegam os anos ruins, não há reservas para sustentar a vida fácil e enganosa que esses políticos populistas e mistificadores prometeram ao povo.
Essa é a tragédia do povo venezuelano. Enganado pelo discurso demagógico de um caudilho histriônico, reacionário e fascistóide, a Venezuela mergulhou num regime chauvinista e retrógado, como é a tal república bolivariana implantada pelo inefável Hugo Chaves e piorada, em todos os termos, pelo ridículo charlatão Nicolás Maduro. Hoje os venezuelanos, que há trinta anos atrás viviam o sonho de um futuro promissor, sentem na pele a angústia de ver a pátria destruída pela incúria de seus governantes. Pressionado pelo desemprego em massa, inflação galopante e uma crise econômica que provoca até o desabastecimento de produtos da cesta básica, a Venezuela atingiu o ponto limite do desespero. Os cadáveres já começaram a aparecer na rua. Não há âncora mais forte para eliciar o sentimento de um povo em favor de uma revoluçao do que o sangue. Maduro e seus asseclas deviam saber disso. Do jeito que a coisa caminha, ou o povo pega em armas para depor o corrupto, inepto e funesto governo fascista que os levou a esse caos, ou se conforma e se torna um novo Haiti. É no que deu o sonho bolivariano de Hugo Chaves e seus seguidores. Mas o mais espantoso disso tudo é que essa ideologia de pobreza, autoritarismo, corrupção e cerceamento das liberdades públicas tenha tantos simpatizantes por aqui, como é o caso de alguns líderes esquerdistas brasileiros, que além de também não lerem a Bíblia, gostariam que a Venezuela, ou Cuba, fosse aqui.
Duas coisas aconteceram para levar esse nosso vizinho aos rumos inquietantes de hoje. Primeiro a queda violenta dos preços do petróleo. Principal produto do país, o petróleo era responsável por mais da metade dos ingressos financeiros da Venezuela. E como a grande maioria dos países do terceiro mundo, que elegeram governos de esquerda, seus líderes não lêem a Bíblia. Não aprenderam a lição do patriarca José, o bíblico administrador judeu do Egito faraônico, que soube poupar nos anos de vacas gordas para ter o que gastar nos anos de vacas magras. Na América Latina é sempre assim. Quando entra muita grana os governantes esbanjam os recursos com programas sociais eleitoreiros e obras faraônicas, propícias ao subfaturamento, projetadas para enriquecer uns poucos. Não aproveitam para criar uma infra-estrutura capaz de alavancar um desenvolvimento sustentável. Quando chegam os anos ruins, não há reservas para sustentar a vida fácil e enganosa que esses políticos populistas e mistificadores prometeram ao povo.
Essa é a tragédia do povo venezuelano. Enganado pelo discurso demagógico de um caudilho histriônico, reacionário e fascistóide, a Venezuela mergulhou num regime chauvinista e retrógado, como é a tal república bolivariana implantada pelo inefável Hugo Chaves e piorada, em todos os termos, pelo ridículo charlatão Nicolás Maduro. Hoje os venezuelanos, que há trinta anos atrás viviam o sonho de um futuro promissor, sentem na pele a angústia de ver a pátria destruída pela incúria de seus governantes. Pressionado pelo desemprego em massa, inflação galopante e uma crise econômica que provoca até o desabastecimento de produtos da cesta básica, a Venezuela atingiu o ponto limite do desespero. Os cadáveres já começaram a aparecer na rua. Não há âncora mais forte para eliciar o sentimento de um povo em favor de uma revoluçao do que o sangue. Maduro e seus asseclas deviam saber disso. Do jeito que a coisa caminha, ou o povo pega em armas para depor o corrupto, inepto e funesto governo fascista que os levou a esse caos, ou se conforma e se torna um novo Haiti. É no que deu o sonho bolivariano de Hugo Chaves e seus seguidores. Mas o mais espantoso disso tudo é que essa ideologia de pobreza, autoritarismo, corrupção e cerceamento das liberdades públicas tenha tantos simpatizantes por aqui, como é o caso de alguns líderes esquerdistas brasileiros, que além de também não lerem a Bíblia, gostariam que a Venezuela, ou Cuba, fosse aqui.