TIRO NO PÉ
O vergonhoso julgamento feito pelo TSE em relação á chapa Dilma\Temer só contribuiu para aumentar a desesperança do povo brasileiro em relação ao futuro do país. Pois se a classe política era a principal causa dessa desilusão, ver, ao vivo e a cores, a qualidade e o estofo ético de que são compostos alguns ministros das mais altas cortes do país lançaram de vez o ânimo dos brasileiros que sonham com um país mais sério, no aterrador desconforto de quem chega á conclusão de que tudo está perdido.
O bom conceito dos tribunais superiores já estava arranhado desde o julgamento do Mensalão quando o ministro Lewandowky advogou descaradamente a favor dos réus, tentando, de toda forma, desconstruir o relatório do ministro Joaquim Barbosa. Nisso foi seguido por outro ministro suspeito de preferências partidárias, que é Dias Toffoli, claramente comprometido com o Lulo-petismo. Sem falar do ministro basco Marco Aurélio Mello, cuja divisa é votar contra, não importa o que, desde que alguém tenha se manifestado a favor. E para maior descrédito da Corte Suprema agora puseram lá o Alexandre de Moraes, jurista claramente comprometido com políticas partidárias, que nos julgamentos dos quais participou já começou a pagar aos tucanos pela sua indicação.
Mas nenhum desses ministros contribuiu tanto para a demolição do respeito público pelas altas cortes do país do que o bilioso Gilmar Mendes, que com seu descarado facciosismo partidário escarneceu da Justiça e colocou no descrédito a última réstia de esperança que ainda se vislumbrava no país, ou seja, a de que o Poder Judiciário pudesse, ao menos em tese ̶ punindo os mal feitos dos políticos ̶ restabelecer a moralidade na gestão da coisa pública .
Mas o que se viu foi exatamente o contrário. Um tribunal convenientemente preparado para prolatar um veredicto que todo mundo já sabia qual seria. E ao colocar em cena figuras tão estranhas como o juiz Napoleão Nunes Maia e Admar Gonzaga, este último nomeado por Temer em boa hora, o povo viu, desconsolado, que a crise moral que assola o país não está somente nos poderes Executivo e Legislativo, mas já corrói também o nosso sistema Judiciário.
Um pedido de impeachement do ministro Gilmar deve ser encaminhado ao STF nos próximos dias. Embora essa Corte Suprema, no momento, esteja sendo dirigida por uma magistrada acima de qualquer suspeita, a Dra Carmem Lúcia, é certo que esse pedido não prosperará. Pois se aceito, será o desprestígio total da Corte mais alta do país, que já sofre com a presença dos ministros acima citados, que menos que magistrados, lá estão mais na qualidade de políticos defendendo, não a Constituição, como deveria ser, mas sim as suas cores partidárias.
O STF faria bem defenestrando Gilmar Mendes. Mas sabe que se o fizer estará abrindo um precedente perigoso para todos os demais. E como disse uma velha raposa política, as feridas morais secam e deixam poucas cicatrizes, mas tiros no pé podem deixar a pessoa aleijada para sempre. Por isso ninguém dá. Só o Castro Alves.
O vergonhoso julgamento feito pelo TSE em relação á chapa Dilma\Temer só contribuiu para aumentar a desesperança do povo brasileiro em relação ao futuro do país. Pois se a classe política era a principal causa dessa desilusão, ver, ao vivo e a cores, a qualidade e o estofo ético de que são compostos alguns ministros das mais altas cortes do país lançaram de vez o ânimo dos brasileiros que sonham com um país mais sério, no aterrador desconforto de quem chega á conclusão de que tudo está perdido.
O bom conceito dos tribunais superiores já estava arranhado desde o julgamento do Mensalão quando o ministro Lewandowky advogou descaradamente a favor dos réus, tentando, de toda forma, desconstruir o relatório do ministro Joaquim Barbosa. Nisso foi seguido por outro ministro suspeito de preferências partidárias, que é Dias Toffoli, claramente comprometido com o Lulo-petismo. Sem falar do ministro basco Marco Aurélio Mello, cuja divisa é votar contra, não importa o que, desde que alguém tenha se manifestado a favor. E para maior descrédito da Corte Suprema agora puseram lá o Alexandre de Moraes, jurista claramente comprometido com políticas partidárias, que nos julgamentos dos quais participou já começou a pagar aos tucanos pela sua indicação.
Mas nenhum desses ministros contribuiu tanto para a demolição do respeito público pelas altas cortes do país do que o bilioso Gilmar Mendes, que com seu descarado facciosismo partidário escarneceu da Justiça e colocou no descrédito a última réstia de esperança que ainda se vislumbrava no país, ou seja, a de que o Poder Judiciário pudesse, ao menos em tese ̶ punindo os mal feitos dos políticos ̶ restabelecer a moralidade na gestão da coisa pública .
Mas o que se viu foi exatamente o contrário. Um tribunal convenientemente preparado para prolatar um veredicto que todo mundo já sabia qual seria. E ao colocar em cena figuras tão estranhas como o juiz Napoleão Nunes Maia e Admar Gonzaga, este último nomeado por Temer em boa hora, o povo viu, desconsolado, que a crise moral que assola o país não está somente nos poderes Executivo e Legislativo, mas já corrói também o nosso sistema Judiciário.
Um pedido de impeachement do ministro Gilmar deve ser encaminhado ao STF nos próximos dias. Embora essa Corte Suprema, no momento, esteja sendo dirigida por uma magistrada acima de qualquer suspeita, a Dra Carmem Lúcia, é certo que esse pedido não prosperará. Pois se aceito, será o desprestígio total da Corte mais alta do país, que já sofre com a presença dos ministros acima citados, que menos que magistrados, lá estão mais na qualidade de políticos defendendo, não a Constituição, como deveria ser, mas sim as suas cores partidárias.
O STF faria bem defenestrando Gilmar Mendes. Mas sabe que se o fizer estará abrindo um precedente perigoso para todos os demais. E como disse uma velha raposa política, as feridas morais secam e deixam poucas cicatrizes, mas tiros no pé podem deixar a pessoa aleijada para sempre. Por isso ninguém dá. Só o Castro Alves.