(DES) SATANIZANDO A POLÍTICA
O Ministro Gilmar Mendes tem razão. Não se deve satanizar a política. Até porque a política não tem culpa alguma do está acontecendo no Brasil A política é uma atividade útil e necessária, que bem exercida, pode trazer prosperidade para uma nação e felicidade para o seu povo. Quem deve ser satanizado são os políticos. Aliás, nem precisa. A maioria já entra no ramo com o espírito possuído pelo espírito satânico de Midas ou de Ninrode. Midas, como se sabe, era o rei que desejava transformar tudo em ouro apenas pelo toque de suas mãos. E Ninrode era o rei que queria fazer uma torre para chegar aos céus. Ambos se ferraram, mas isso não serviu de exemplo para os políticos, que continuam a se guiar pelo brilho do ouro e pela volúpia do poder. O Brasil virou uma terra de Midas e Ninrodes (os políticos que só pensam em transformar seus mandatos em verdadeiras minas de ouro e os empreiteiros de obras públicas, cujas Torres de Babel superfaturadas drenam os recursos públicos para seus bolsos com mais sucção do que os canais que os antigos faraós faziam para irrigar as terras do Egito.
A política não é uma coisa do diabo, mas ninguém como esse maligno ser das trevas sabe usá-la para perverter a cabeça das criaturas de Deus. Foi só o Senhor colocar Adão como síndico do Paraíso e lá veio o Tinhoso para fazer a cabeça dele. Deu no que deu. Depois, foi o mesmo com Moisés. Deus quis consertar o que Adão estragou, tentando fazer coletivamente o que não havia conseguido individualmente. Por isso escolheu um povo inteiro para servir de modelo de virtude. Mas já de cara deu com os burros n’água porque deixou a cargo de um homem só a tarefa de fazer uma constituição escrita para esse povo. Moisés virou um ditador que, no fim, acabou como todos os ditadores. Exilado e só, no deserto da sua própria sede de poder.
Moisés fez uma constituição (O Dez Mandamentos) que os rabinos de Israel estão tentando regulamentar até hoje. Quer dizer, nem Deus conseguiu produzir uma ordem jurídica que pudesse satisfazer a todos. Nem Ele, com sua infinita sabedoria, conseguiu organizar uma nação justa e perfeita, que fosse capaz de produzir homens virtuosos e isentos de qualquer suspeita.
Aliás, Ele, como nós, também nunca soube escolher direito os seus representantes. A prova disso é que nenhum dos seus escolhidos era “flor que se cheire”. Todos eram homens cheios de defeitos. Saul foi um tirano cruel e ambicioso, Davi um mulherengo sem vergonha que tramou a morte de um servo para ficar com a mulher dele e Salomão um estróina exibicionista, que destruiu a economia de Israel mantendo uma corte luxuosa e milhares de amantes para o seu lazer pessoal. Como dava conta de todas elas é mistério que nem Freud ousou explicar.
Assim, voltando ao nosso caro Ministro do Supremo Tribunal Federal, que com sua fúria laudatória e sua bile vociferante, parece mais um profeta do Velho Testamento do que um magistrado, não é a política que deve ser carimbada como atividade infernal. São os bandidos de gravata que a usam com arma para assaltar os cofres públicos, que precisam ser marcados na testa com um sinal semelhante ao que Deus pôs em Cain. Segundo alguns sábios esse sinal era a letra A de assassino. No ano que vem teremos a chance de fazer isso com essa turma que transformou a política em coisa do capeta. Podemos marcá-los com um C (corrupto) ou D (desonesto) e mandá-los todos para o inferno, onde é o lugar deles. E começar tudo de novo, pois sejam quanto forem as tentativas, sempre haverá uma chance de, um dia, dar certo. Deus já tentou isso várias vezes. Quem sabe a gente tem mais sorte do que Ele.
O Ministro Gilmar Mendes tem razão. Não se deve satanizar a política. Até porque a política não tem culpa alguma do está acontecendo no Brasil A política é uma atividade útil e necessária, que bem exercida, pode trazer prosperidade para uma nação e felicidade para o seu povo. Quem deve ser satanizado são os políticos. Aliás, nem precisa. A maioria já entra no ramo com o espírito possuído pelo espírito satânico de Midas ou de Ninrode. Midas, como se sabe, era o rei que desejava transformar tudo em ouro apenas pelo toque de suas mãos. E Ninrode era o rei que queria fazer uma torre para chegar aos céus. Ambos se ferraram, mas isso não serviu de exemplo para os políticos, que continuam a se guiar pelo brilho do ouro e pela volúpia do poder. O Brasil virou uma terra de Midas e Ninrodes (os políticos que só pensam em transformar seus mandatos em verdadeiras minas de ouro e os empreiteiros de obras públicas, cujas Torres de Babel superfaturadas drenam os recursos públicos para seus bolsos com mais sucção do que os canais que os antigos faraós faziam para irrigar as terras do Egito.
A política não é uma coisa do diabo, mas ninguém como esse maligno ser das trevas sabe usá-la para perverter a cabeça das criaturas de Deus. Foi só o Senhor colocar Adão como síndico do Paraíso e lá veio o Tinhoso para fazer a cabeça dele. Deu no que deu. Depois, foi o mesmo com Moisés. Deus quis consertar o que Adão estragou, tentando fazer coletivamente o que não havia conseguido individualmente. Por isso escolheu um povo inteiro para servir de modelo de virtude. Mas já de cara deu com os burros n’água porque deixou a cargo de um homem só a tarefa de fazer uma constituição escrita para esse povo. Moisés virou um ditador que, no fim, acabou como todos os ditadores. Exilado e só, no deserto da sua própria sede de poder.
Moisés fez uma constituição (O Dez Mandamentos) que os rabinos de Israel estão tentando regulamentar até hoje. Quer dizer, nem Deus conseguiu produzir uma ordem jurídica que pudesse satisfazer a todos. Nem Ele, com sua infinita sabedoria, conseguiu organizar uma nação justa e perfeita, que fosse capaz de produzir homens virtuosos e isentos de qualquer suspeita.
Aliás, Ele, como nós, também nunca soube escolher direito os seus representantes. A prova disso é que nenhum dos seus escolhidos era “flor que se cheire”. Todos eram homens cheios de defeitos. Saul foi um tirano cruel e ambicioso, Davi um mulherengo sem vergonha que tramou a morte de um servo para ficar com a mulher dele e Salomão um estróina exibicionista, que destruiu a economia de Israel mantendo uma corte luxuosa e milhares de amantes para o seu lazer pessoal. Como dava conta de todas elas é mistério que nem Freud ousou explicar.
Assim, voltando ao nosso caro Ministro do Supremo Tribunal Federal, que com sua fúria laudatória e sua bile vociferante, parece mais um profeta do Velho Testamento do que um magistrado, não é a política que deve ser carimbada como atividade infernal. São os bandidos de gravata que a usam com arma para assaltar os cofres públicos, que precisam ser marcados na testa com um sinal semelhante ao que Deus pôs em Cain. Segundo alguns sábios esse sinal era a letra A de assassino. No ano que vem teremos a chance de fazer isso com essa turma que transformou a política em coisa do capeta. Podemos marcá-los com um C (corrupto) ou D (desonesto) e mandá-los todos para o inferno, onde é o lugar deles. E começar tudo de novo, pois sejam quanto forem as tentativas, sempre haverá uma chance de, um dia, dar certo. Deus já tentou isso várias vezes. Quem sabe a gente tem mais sorte do que Ele.