Os ciclos políticos se repetem no Brasil
O mandato presidencial é interrompido: João Goulart (1964), Fernando Collor (1992) e Dilma Rousseff (2016). Com a esquerda na oposição, uma coalizão formada pelo centro com apoio da direita promove reformas de modernização conservadora. As medidas consideradas necessárias são implementadas por governos de transição para atender interesses mais voltados ao capital e menos ao trabalho: Castello Branco (1964/1967), Itamar Franco (1993/1994) e Michel Temer (2016/2018). A Constituição extremamente detalhista e prolixa provoca a necessidade de contínuas reformas por quórum qualificado. A economia normalmente melhora no médio prazo: Milagre Econômico (1968-1973), Plano Real (1994) e agora, provavelmente, uma retomada econômica (2019-2022). O presidencialismo de coalizão seguirá sempre instável até uma quarta grave crise política e econômica no país.