O MOURO
O MOURO
Um espírito em cada esquina da casa do povo a noite jogam xadrez (estratégias do poder).
sete copas que no segredo dos olhos
revelam seus sonhos.
sete dias ao luar uma magia apenas:
"olha quem chegoual, é rainha da madrugada"! grita o político com cara de porco.
na Estrada pela última vez dois caras bebem no casino, estão em fuga.
São infratores, amigos do medo que estava preso na ilha.
;de volta ao fogo, somos suspeitos de um abraço: fala um deles.
a tese da trapaça e o poder do último golpe,responde o outro. ja foram inquilinos da asa sul e querem voltar.
a aurora brilha sobre as grades e não há horas de fugas,
sangue nos olhos de um ninja tupiniquim.
a fúria sem dor e a piedade quebram o silêncio que
na condição procuram álibis, mas são nulos por um Cristo do povo que sobre o Muro caça mandatos.
a procura também espera no Castelo de ventos, pois
O único lugar em que nosso sangue se misturam é no estômagos dos permilongos.R.p
ALMAS EM CHAMA
Invencível na rota de fuga os anjos
vêem o fim.
o tigre cruza a esperança como um gladiador e<br>
o urso em fúria segue até o fim a legião que cruza seu caminho.
senhores em apuros num jogo de trapaças leem o livro proibido
no santuário aonde um impacto profundo causa o contágio das Almas.
naquele lugar solitário homens da Persia seguem sem redeas na fusão perigosa e
um par de asas vê o futuro de redenção nos rastros da maldade do elo perdido.
a lenda rodeia os macacos e vampiros que
nas chamas da guerra os fuminam os mercenários.
no último desafio o Império rege a forca dos piões e
sem perdão os cavaleiros estão de retorno num alerta na escuridão.<br>
a armadilha está armada e além do alvo os anjos da noite tem controle absoluto sobre a operação.<br>
o sentinela espreita a nona hora os últimos guardiões.
lembranças da ultima tempestade erros e acertos de um homem comum.<br>
os bravos também choram entre o fogo e o gelo.<br>
o relâmpago cruza alucinadamente a ultima Batalha.
no inverno a flauta toca na força de Mordecai.<br>
sem limites a noite faz um acordo com Lúcia
HOMENS DA CARNIFICINA
Desperta tempo, e é certo que o facto de Amadeu não ser um cão.
no ninho um estranho pássaro canta e seu cruido fantástico ressoa entre as arvores, ele é o rei da natureza.
um pai da seu nome a um aprendiz que da janela olha o trem que varre os trilhos da Central e na fuga o dia esta no divã.
o que as sombras nos contam sobre os homens da carnificina?