ACORDE, BRASIL
ACORDE, BRASIL!
O economista Maílson da Nóbrega, em seu artigo “Ruim com a CPMF, pior sem ela” publicado na Revista Veja de 18/11/2015, afirma que o único caminho para Brasil sair da atual situação financeira é o aumento temporário dos impostos.
Será mesmo? Não sou economista, mas não aceito tal proposta passivamente, sem ao menos tecer minhas considerações.
Se tal medida – o aumento temporário dos impostos – for adotada sem que haja uma séria reforma político-administrativa que reduza o número de senadores e deputados federais e estaduais, de vereadores e de seus assessores, sem que se cortem todas as mordomias em nome da decência e da justiça não dará para acreditar na honestidade dos nossos representantes.
Se o povão – no qual me incluo – conhecesse a exata realidade, em mordomias e regalos nos quais vivem senadores, deputados federais, ministros do executivo e do judiciário – todos eles com meia dúzia ou mais de assessores com altos salários – juízes, promotores e demais altos funcionários por este Brasil afora, iria para as ruas enraivecido e não descansaria enquanto não se fizesse o necessário enxugamento imediato da máquina pública – a mais cara do mundo.