Sou estudante da Cabala, mas não posso dizer que a compreendo. Até porque, a Cabala, sendo uma disciplina que lida com conteúdos da nossa mente inconsciente, só nos pode dar insights inspirados a partir de arquétipos que a mente coletiva da humanidade nos fornece.
Neste momento, por exemplo, estou tentando decifrar porque a Bíblia, que é a fonte dessa estranha disciplina, tem tanta fascinação pelo número dez. Dez são os mandamentos de Deus, dez são as séfiras da Árvore da Vida, dez são as pragas que Deus lançou sobre o Egito para libertar o seu povo escolhido, dez os profetas maiores, etc.
Talvez o dez seja assim tão invocado nas doutrinas místicas porque é o número que fecha o conjunto dos numerais, que se inicia com 1 e termina com o 9. Ao apor o número 0 ao 1, temos o complemento final de todas as coisas, como a dizer que quando o princípio ( o 1) se une ao final(o 9), o ciclo se completa e tudo começa de novo. O que vem depois disso são apenas combinações que se processam em diferentes graus de significados e necessidades para a evolução do universo como um todo. Todos os demais números (isso Pitágoras já dizia) são composições feitas com esses nove primeiros.
Isso quer dizer que Nietszche tinha razão. As coisas só acontecem uma vez. O resto é uma eterna repetição dos mesmos eventos, que só parecem diferentes porque são examinados em diferentes ângulos de vista.
Talvez precisemos estudar mais a fundo os simbolismos da Cabala para entender o que está acontecendo no Brasil de hoje. Para quem não sabe, esse simbolismo está na base das previsões de Nostradamus, que muita gente ainda considera um profeta respeitável, que previu acontecimentos que ainda deverão ocorrer. Para mim ele foi apenas um bom cabalista.
Já que falamos de temas bíblicos quero lembrar que nós já estamos vivendo a nona praga que estava prevista para o Brasil pelo Doutor Ariel, o personagem reacionário e conservador do Jô Soares, que via a mão da esquerda comunista em tudo de ruim que acontecia no país. A primeira praga foi a vitória do Lula; a segunda foi a sua reeleição; a terceira, a eleição da Dilma, a quarta, a volta da inflação; a quinta o desemprego em massa; a sexta, a recessão econômica, a sétima, o Mensalão, a oitava, a Operação Lava a Jato; a nona, a subida do PMDB ao poder com o Temer. A décima nós ainda podemos escolher: pode ser a delação premiada da Odebrecht ou uma nova ditadura militar, pois o caldo para isso já está fervendo nos bastidores da nossa política. Se alguém acha que o caos social que o país está vivendo é consequência da crise econômica que estamos vivendo conhece pouco da nossa história. Não sou adepto das teorias conspiratórias, mas o jeito como as coisas estão acontecendo me fazem pensar se tudo isso não está sendo orquestrado com alguma finalidade inconfessável. Quando o Estado organizado abdica do seu poder de colocar ordem nas coisas, com certeza algum outro poder preencherá esse vácuo. Não gosto de brincar de Nostradamus, mas não ouso discordar de Jorge Santayana quando diz que quem se esquece do passado está condenado a revivê-lo. E não sei porque, sinto um cheiro de 1964 no ar.
Neste momento, por exemplo, estou tentando decifrar porque a Bíblia, que é a fonte dessa estranha disciplina, tem tanta fascinação pelo número dez. Dez são os mandamentos de Deus, dez são as séfiras da Árvore da Vida, dez são as pragas que Deus lançou sobre o Egito para libertar o seu povo escolhido, dez os profetas maiores, etc.
Talvez o dez seja assim tão invocado nas doutrinas místicas porque é o número que fecha o conjunto dos numerais, que se inicia com 1 e termina com o 9. Ao apor o número 0 ao 1, temos o complemento final de todas as coisas, como a dizer que quando o princípio ( o 1) se une ao final(o 9), o ciclo se completa e tudo começa de novo. O que vem depois disso são apenas combinações que se processam em diferentes graus de significados e necessidades para a evolução do universo como um todo. Todos os demais números (isso Pitágoras já dizia) são composições feitas com esses nove primeiros.
Isso quer dizer que Nietszche tinha razão. As coisas só acontecem uma vez. O resto é uma eterna repetição dos mesmos eventos, que só parecem diferentes porque são examinados em diferentes ângulos de vista.
Talvez precisemos estudar mais a fundo os simbolismos da Cabala para entender o que está acontecendo no Brasil de hoje. Para quem não sabe, esse simbolismo está na base das previsões de Nostradamus, que muita gente ainda considera um profeta respeitável, que previu acontecimentos que ainda deverão ocorrer. Para mim ele foi apenas um bom cabalista.
Já que falamos de temas bíblicos quero lembrar que nós já estamos vivendo a nona praga que estava prevista para o Brasil pelo Doutor Ariel, o personagem reacionário e conservador do Jô Soares, que via a mão da esquerda comunista em tudo de ruim que acontecia no país. A primeira praga foi a vitória do Lula; a segunda foi a sua reeleição; a terceira, a eleição da Dilma, a quarta, a volta da inflação; a quinta o desemprego em massa; a sexta, a recessão econômica, a sétima, o Mensalão, a oitava, a Operação Lava a Jato; a nona, a subida do PMDB ao poder com o Temer. A décima nós ainda podemos escolher: pode ser a delação premiada da Odebrecht ou uma nova ditadura militar, pois o caldo para isso já está fervendo nos bastidores da nossa política. Se alguém acha que o caos social que o país está vivendo é consequência da crise econômica que estamos vivendo conhece pouco da nossa história. Não sou adepto das teorias conspiratórias, mas o jeito como as coisas estão acontecendo me fazem pensar se tudo isso não está sendo orquestrado com alguma finalidade inconfessável. Quando o Estado organizado abdica do seu poder de colocar ordem nas coisas, com certeza algum outro poder preencherá esse vácuo. Não gosto de brincar de Nostradamus, mas não ouso discordar de Jorge Santayana quando diz que quem se esquece do passado está condenado a revivê-lo. E não sei porque, sinto um cheiro de 1964 no ar.