BOA SORTE AOS NOVOS PREFEITOS
A se julgar pelos discursos dos prefeitos que tomaram posse dia primeiro, parece que todas as prefeituras do país estão no bico do corvo, como se diz na gíria. Menos aquelas, cujos prefeitos não foram picados pela mosca azul do populismo irresponsável e quiseram fazer carreira distribuindo à rodo o dinheiro público, inchando a máquina do governo com seus apaniguados e custeando obras públicas desnecessárias e, o que é pior, superfaturadas.
A farra do boi acabou. Esse negócio de ficar fazendo festa com o dinheiro dos outros tornou-se um negócio perigoso. Alguns deles, ao invés de sentarem-se na cadeira do prefeito, estão agora sentados no catre de uma cela de cadeia.
O curioso é que vários desses prefeitos que arrebentaram as finanças de suas prefeituras são empresários de sucesso na vida privada. Administram com parcimônia, critério e competências suas empresas particulares. Mas quando assumem cargos na administração pública parece que se esquecem das virtudes que fizeram dele um administrador de sucesso. O populismo toma conta de suas cabeças de tal forma que eles não pensam em mais nada. Só querem o aplauso do povo, e com ele o voto para o continuísmo.
Mas política, como toda e qualquer outra atividade na vida, depende de resultados. Pois são estes que podem ser medidos. E ao se aplicar a medida dos resultados, poucos são os prefeitos que saíram que podem provar que realmente tiveram sucesso em suas administrações. Todos culpam a crise econômica e ela é real. Mas é justamente nos momentos de crise que os verdadeiros homens públicos mostram seu valor. Administrar a fartura é fácil. Difícil é administrar a escassez, e apesar dela, conseguir bons resultados.
Dos novos prefeitos que estão assumindo as prefeituras da região, boa parte é marinheiro de primeira viagem. Deles se espera que não bebam da mesma fonte que seus antecessores beberam, colocando suas ambições políticas pessoais e os interesses partidários acima do bem estar do povo que os elegeu. O momento é de crise sim, e todo mundo sabe. E que para reequilibrar as contas públicas, solapadas pela gastança irresponsável e minadas pela corrupção endêmica que assola a máquina pública, será preciso uma atitude de dona de casa responsável, enérgica e ás vezes, até impiedosa par com seus filhos pródigos.
Para começar, prefeitos, secretários e principalmente vereadores poderiam dar uma olhada em seus próprios cardápios. E não deixar que os olhos sejam maiores que suas barrigas. Um corte na própria opulência das suas mesas seria uma excelente forma de começar a ganhar a confiança do povo. Qualquer remédio fica menos amargo quando é o seu próprio aplicador que bebe primeiro.
A todos os novos administradores desejamos muita sorte. Sempre lembrando que o sucesso só depende deles mesmos. E que quando as intenções são sinceras e o coração é puro, o universo conspira a nosso favor.
A se julgar pelos discursos dos prefeitos que tomaram posse dia primeiro, parece que todas as prefeituras do país estão no bico do corvo, como se diz na gíria. Menos aquelas, cujos prefeitos não foram picados pela mosca azul do populismo irresponsável e quiseram fazer carreira distribuindo à rodo o dinheiro público, inchando a máquina do governo com seus apaniguados e custeando obras públicas desnecessárias e, o que é pior, superfaturadas.
A farra do boi acabou. Esse negócio de ficar fazendo festa com o dinheiro dos outros tornou-se um negócio perigoso. Alguns deles, ao invés de sentarem-se na cadeira do prefeito, estão agora sentados no catre de uma cela de cadeia.
O curioso é que vários desses prefeitos que arrebentaram as finanças de suas prefeituras são empresários de sucesso na vida privada. Administram com parcimônia, critério e competências suas empresas particulares. Mas quando assumem cargos na administração pública parece que se esquecem das virtudes que fizeram dele um administrador de sucesso. O populismo toma conta de suas cabeças de tal forma que eles não pensam em mais nada. Só querem o aplauso do povo, e com ele o voto para o continuísmo.
Mas política, como toda e qualquer outra atividade na vida, depende de resultados. Pois são estes que podem ser medidos. E ao se aplicar a medida dos resultados, poucos são os prefeitos que saíram que podem provar que realmente tiveram sucesso em suas administrações. Todos culpam a crise econômica e ela é real. Mas é justamente nos momentos de crise que os verdadeiros homens públicos mostram seu valor. Administrar a fartura é fácil. Difícil é administrar a escassez, e apesar dela, conseguir bons resultados.
Dos novos prefeitos que estão assumindo as prefeituras da região, boa parte é marinheiro de primeira viagem. Deles se espera que não bebam da mesma fonte que seus antecessores beberam, colocando suas ambições políticas pessoais e os interesses partidários acima do bem estar do povo que os elegeu. O momento é de crise sim, e todo mundo sabe. E que para reequilibrar as contas públicas, solapadas pela gastança irresponsável e minadas pela corrupção endêmica que assola a máquina pública, será preciso uma atitude de dona de casa responsável, enérgica e ás vezes, até impiedosa par com seus filhos pródigos.
Para começar, prefeitos, secretários e principalmente vereadores poderiam dar uma olhada em seus próprios cardápios. E não deixar que os olhos sejam maiores que suas barrigas. Um corte na própria opulência das suas mesas seria uma excelente forma de começar a ganhar a confiança do povo. Qualquer remédio fica menos amargo quando é o seu próprio aplicador que bebe primeiro.
A todos os novos administradores desejamos muita sorte. Sempre lembrando que o sucesso só depende deles mesmos. E que quando as intenções são sinceras e o coração é puro, o universo conspira a nosso favor.