PERFIL

Hoje em dia é costume dizer que este ou aquele indivíduo tem ou não tem perfil para ocupar ou deixar de ocupar certo cargo ou função de acordo com quem convida ou contrata. A possibilidade de tal exigência ser uma forma de escolhas estritamente pessoais é enorme e com isso o eufemismo que o perfil se torna esbarra nas qualidades de quem poderia ser escolhido mas não é pelo fato de não ter agradado ao que aponta o dedo selecionador. Resultado: A possibilidade de pessoas incompetentes ou mesmo despreparadas em postos chave subordinadas à vontade de alguém que se servirá do cargo e está contratando um garcon . Vemos isso tanto na iniciativa privada quanto nos diversos cargos do serviço público em prejuízo enorme para o sucesso geral emperrado por gente assim que não é impedido por ninguém e até visto com simpatias veladas para não acontecer oque essas pessoas fazem muito bem. atrapalhar mais do que consegue com a simples incompetência. Assim,na hora de selecionar isso deve ser levado em conta. E seja na condição de chefe ou contratado, a visão precisa deixar de embaraçar nesses entraves. Na vida pública é o que mais acontece na base do toma lá da cá. Aliás o toma´la vai na base de 20 por cento e o dá cá vem os outros 80. Uma fiscalização externa costuma funcionar com transparência na hora de realizar sabatinas reais que mostrem a cada um o que ele faz onde está e se deveria permanecer ali por direito ou mais, se é de fato útil por ali, devendo ser arrebatado com rapidez antes de qualquer trapalhada. Um supervisor poderá a um só tempo tungar os dois em benefício do geral.