Os Estados quebraram; o mundo está mudando

Os Estados brasileiros quebraram, reflexo direto da falta de administração e, quando falo de administração refiro-me à administração conceitual, onde orçamento é o equilíbrio entre receita e despesas. “Administradores” incompetentes, para cujos cargos foram eleitos, tocaram quatro anos de mandato destruindo o legado deixado pelo executivo anterior e assim, numa repetição sucessiva, limparam o patrimônio com a voracidades de leões famintos.

Nenhuma empresa ou instituição, seja ela pública ou privada não suporta mais indolentes inúteis. O que se observa até o momento presente são Estados e o País que foram governados por um grupo, que diga-se de passagem bem grande, com pouca capacidade de produzir projetos de interesse para os Estados/País. Governantes rodeados de puxa-sacos, portanto, de pessoas sem personalidade e sem vontade própria formam/ram os escalões de funcionários dos diversos palácios. Ministros que nunca trabalharam. Secretários que nunca trabalharam. Alguns, no máximo ficaram vinte anos na porta de sindicatos por indicação do cabos eleitorais de antigos funcionários.

Aí a Europa ou Estados Unidos dá um “espirro” e a casa cai, pois o ministro é exatamente aquele incompetente que ficou vinte anos na porta de sindicato, sem ao menos ter digitado uma simples carta. Especialista em nada, mas ótimo apreciador de cafezinhos, é o primeiro a ocupar o seu lugar na mesa elíptica. Com smartphone numa mão e caneta na outra fica atento na proposta que tem que defender; contestar nem pensar; afinal, não tem preparo para tal e muito menos vontade de se expor. Fechado em sua asfixia “política”, concorda com tudo, caraterizando de forma inequívoca o mais legítimo puxa-saco. Afinal, por que correr o risco e o Grande Chefe não gostar de uma eventual intervenção. Ficar quieto para esse time de espectros inúteis ainda é a melhor solução, não ajudo em nada, mas também ninguém tem nada para falar de min.

Mas o mundo está mudando, as crises estão batendo na porta de todos, sejam pobres, miseráveis, classe média ou executivos. Mudar, em certas situações é a única solução. O puxa-saco, em momentos de crise corre sérios riscos de perder o “emprego” e aí vai ter que trabalhar, mas se não sabe fazer nada, está na hora de começar a pensar em aprender a fazer alguma coisa; só saber conversar não basta. A ordem mundial entende outra linguagem, a do trabalho, a da habilidade em algum segmento das diversas necessidades das comunidades urbanas e coletivas/individuais.

Segurar a bandeirinha do time não significa resultado de vitória, será preciso jogar e jogar bem. E bom lembrar que nos momentos de crises as empresas e as instituições não estão imunes aos impactos da escassez de dinheiro, o processo se estabelece como uma epidemia. E, na maioria das vezes não basta apenas lavar as mãos.

Destruir é fácil, até os idiotas e puxa-sacos sabem destruir. Construir é outra questão, há necessidade, primeiro, de competência para fazer, o que passa por ter ideias, colocar no papel, fazer o projeto, analisar riscos e ver como executá-lo. É coisa pra gente “grande”. Tenho certeza que não é coisa para puxa-saco, mas para para pessoas com personalidade que tenha apendido a dizer não e sim , quando o caso assim o exigir.

Outra coisa importante, que alguns caracterizam como detalhe, é, ao ter ou ganhar um papel público

é não se apropriar do que não é seu, o que no popular diz-se não roubar; afinal, nenhum orçamento suporta a velha e habitual prática do roubo, neste processo trabalha-se com receita e despesa (lícita).

Feliz, vejo que tanto os puxa-sacos como os inúteis estão vivendo uma revoada em busca de soluções para o estado de ostracismo em que se encontram, pois as bandeirinhas estão escasseando e o trabalho começa a aparecer como uma solução provável, pois a solução está nos mesmos que criaram os problemas.