De interpretações indevidas... O q seria uma devida interpretação, senador Renan?

O "imbróglio Geddel" colocou o governo Temer em mais uma saia, pra lá de justa. O q se constitui, ou o q parece se constituir em um procedimento normal para as concepções de gestão da "coisa publica" imiscuida com interesses privados do Sr. Secretário de Governo, tudo indica q não foi bem assimilado pela "cultura politica" do ex-ministro da Cultura q preferiu desembarcar da nau governamental capitaneada pelo ex-vice de Dilma mas, que de fato, está a ser conduzida pelo senador Renan Calheiros, homem forte ao tempo da presidência de Collor de Mello e personagem destacado da República brasileira nestas quase duas primeiras décadas do atual século.

Ainda q o evento q colocou em rota de colisão o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima e o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero esteja ainda a ocupar os espaços e os tempos dos meios de comunicação, não se constitui em novidade o "modus operandi" de políticos do perfil do senhor Geddel, assim como não há nada de extraordinário na fala do senador Renan ao dizer q a reação da opinião pública, dos meios de comunicação e de setores do meio politico ao procedimento do secretário de Governo foi produto de uma "interpretação indevida". Tal discurso, associado às lágrimas de Geddel e à defesa, protagonizada por Romero Jucá, de seu papel relevante na articulação política das reformas propostas pelo governo Temer revelam a permanência de um modo de fazer política arcaico, de costas para a sociedade.

Caberia, todavia, uma pergunta ao senador Renan: qual seria então a devida interpretação para este tosco imbróglio protagonizado pelo senhor secretário de Governo?