Até quando esse modelo?
Num mundo em que a quantidade de indivíduos de ambos os sexos é extremamente desigual, é impossível que reine uma felicidade instintiva.
Num mundo onde o fosso entre os que sucumbem por inanição e os que morrem por indigestão fica cada vez mais largo e profundo, quem se arrisca a lançar uma ponte sem pensar em si, mas sim no povo?
Sob esse ponto de vista foi válido e natural que a recente corrida à Presidência dos EEUU atropelasse as normas morais, infringisse a Lei da reciprocidade, da equidade, da fraternidade, da solidariedade.
O fiel da balança nessas corridas políticas tem sido o interesse pessoal, quando muito o interesse do partido, mas nunca o interesse do Estado.
Mais danoso que a convicção dos que se acham talhados para o cargo, é a superstição que medra o bom senso do eleitor, fazendo-o crer que o dever para com o Estado será cumprido, graças ao manto do emocionalismo despedido de qualquer capacidade de observação crítica, o povo mal percebe as consequências do voto.
Há muito que os desejos pessoais têm atropelado a prática da moralidade - isto deve-se ao egoísmo refinado que faz parte do gênero humano e que nunca se importou com quem fica pelo caminho, quando se trata de "conquista".
Será que o mundo necessita da reedição de uma nova Santa Vehme? Não creio!