Não existe partilha Obrigatória de Riquezas

Vou deixar uma coisa aqui clara. Não existe partilha Obrigatória de riquezas. O que existe é aumento na capacidade de produção -- de cada indivíduo. Eu já falei sobre isso em outros textos. Não imagine uma obrigatoriedade das pessoas, "darem" seus bens ou dispuserem obrigatoriamente de sua liberdade. Esse tipo de pensamento é em uma palavra, retrógrado. Imagine o oposto -- um aumento da capacidade de produção por parte dos indivíduos.

Cada pessoa aumentando sua produção assim, de forma que influencia PARA CIMA o aumento de produção das pessoas ao seu redor. Trabalho é algo que toda a sociedade participa e que todos juntos ganham -- e não que se deva ser obrigatório dar ao Estado.

Claro que condições para que haja essa autonomia são necessárias. Cada país e cada estado no mundo que funcione, trabalha para que haja condições mínimas para que as pessoas possam expor suas potencialidades e assim, por elas mesmas, conseguirem suas autonomias econômicas e intelectuais. Mas fazem isso por uma questão de inteligência -- é ruim para a economia como um todo que as pessoas não tenham condições de atingirem as suas potencialidades.

É por isso que cada país QUE FUNCIONE mantém programas que auxiliem o BÁSICO para que a pessoa por si mesma, comece a trabalhar -- isso é bom para o "capitalista malvado" e isso é bom para a própria pessoa que pode, quem sabe, ser ela mesma uma empresária daqui há uns anos. É bom para todos. Mas não adianta pensar em "socializar" produção, obrigar e esse tipo de coisa. A contribuição do imposto deve voltar para aqueles que contribuem a partir dos serviços públicos de qualidade -- se assim não o for, que se mate o Leviatã, que se mate o Estado.

A melhor forma da contribuição não ser abusiva e impossível de se pagar é que ela seja baixa -- para aumentar assim a produção geral e também aqueles que queiram contribuir. Em países que FUNCIONAM é assim que ocorre. Autonomia Econômica e Autonomia Intelectual andam de mãos dadas, sem cercear ou retirar a liberdade e os bens de pessoa alguma. Aliás, propor esse tipo de coisa como listei acima é contra mesmo o conceito de liberdade. É contra o amor exigir esse tipo de coisa.