de Militares a Militantes
Ontem...
um militar-presidente preferia o cheiro de cavalo ao do povo.
De 1985 aos dias de hoje...
um presidente metido a escritor vira imortal na ABL pela total falta de um inseticida literário a um certo "Marimbondos de Fogo" ;
um presidente metido a doutor pediu para que esquecessem o que (ele) havia escrito ou prometido no instante em que (ele) pretendia o Poder;
um sindicalista-presidente nada sabe e nada enxerga;
uma deputada dança "rebolativamente" em comemoração a absolvição de um de um mensaleiro,
uma ministra-turismo aconselha a relaxar e gozar;
um afilhado que ganhou a "comissionada" presidência da Infraero (desvio de 240 MIL) disse que não é mole descascar o pepino...
E um senador presidente do senado disse que se ele caísse, levaria muitos com ele.
É...
Realidade Brasil
dos militares de ontem
aos MILITANTES de hoje...
Até pouco tempo eu só sentia vergonha de ter presidentes como esses (Figueiredo, Sarney, FHC, Lula) e políticos como esses.
Agora, também passei a sentir vergonha desse povo que elege tais representantes.
Até há pouco tempo havia algum civismo, hoje há o cinismo civil. Não há na sociedade e nos meios de comunicação cobranças contra a impunidade (cadeia) e exigibilidades quanto aos tantos e tantos desvios do dinheiro público (nosso dinheiro) volte aos cofres da nação.
Na minha opinião, falando como cidadão e eleitor, penso que as decepções por esses governos que se instalaram por lá, deveriam causar a população um choque de realidade, onde não haveria mais espaço para as ilusões.
Nesse podre sistema eleitores se comportam como sempre:
Como simpatizantes e fanáticos torcedores dessas figuras partidárias.
Mas o fato é que o traço característico do subdesenvolvimento no âmbito político é a debilidade da participação popular. O povo não tem consciência de seus direitos, não tem consciência da importância do Estado e não participa. O povo é uma clientela, é uma pessoa disponível a qualquer dessas figurinhas partidárias.
É na participação do cidadão que garante que as alianças políticas espúrias não sejam realizadas acima do cidadão.
Resta saber se o cidadão, de fato, quer estar compenetrado e ativo para participar e perceber que a sua participação poderá fazer a diferença e não mais se comportar como sempre se comportou, como simpatizantes e fanáticos torcedores dessas figuras partidárias.
Infelizmente, em outubro passado, perdemos a nossa grande chance.
A de queimar o título de eleitor em uma fogueira em praça pública.