Pastor Trambiqueiro
O pastor Silas Malafaia já começou a vociferar seu discurso de ódio contra o candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Freixo (PSOL). Não bastasse a sua distorção do Evangelho, aproveita-se ainda da ingenuidade dos fieis para fazer proselitismo político.
Não se trata de falácias, as quais poderíamos refutar logicamente, mas de mentiras deslavadas. A mentira escapa à lógica. Além de outros absurdos, ele diz que o Freixo apoia a Coreia do Norte e financia os black blocs.
Mas que dizer de um sujeito desequilibrado que propaga o ódio e que prega a intolerância contra os homossexuais? É só o Malafaia abrir a boca para começarmos a sentir o cheiro do enxofre. Não que ele tenha um pacto com o diabo - ou talvez , quem sabe? - , e sim porque fala muita merda mesmo.
Quando penso no Malafaia, imediatamente me vem à cabeça o samba, que dá título ao texto, do Bezerra da Silva: "Não é fé que ele tem, é simplesmente a febre do ouro, custa caro a palavra de Deus, o pastor chega pobre e arruma tesouro"
Daí pode-se concluir o motivo pelo qual ele não fala "em línguas" durante o culto. Porque é mais fácil pedir dinheiro em bom português.
Lembro dele intimidando os fieis a não denunciarem os pastores ladrões, pois, segundo ele, ninguém deveria mexer com os "ungidos do Senhor". Deve ser uma espécie de foro privilegiado.
Enfim, como um lunático que é aliado do Eduardo Cunha, José Serra e Romero Jucá acha que tem moral pra dizer em quem o povo carioca deve votar?
Malafaia, vai procurar uma rola!