Grupo ACARA-AXÉ Acusa LULA de Uso Indevido de Letra de Música no Discurso do Dia 15
Indignado, o letrista e vocalista Mô Zinho, do Grupo ACARA-AXÉ, afirma
que cobrará na justiça o desvio de finalidade de algumas partes de uma
música da sua autoria, cometido por LULA quando se defendia no dia
15 de setembro de 2016.
Eis a seguir os trechos polêmicos do discurso contendo partes da
música.
Quando se referiu à sua infância pobre:
- “Eu era pimpolho, e já diziam os vizinhos: cuidado com a cabeça do
pimpolho, ele não pode ver mulher”.
Quando recordava seu primeiro gole de aguardente aos 11 anos de
idade:
- “Fui bebendo na boquinha da garrafa... só na boca da garrafa,
e desce mais um pouquinho, só na boquinha da garrafa”.
Quando contou que ficou bêbado naquela primeira vez nesse mesmo
dia da infância:
- “Aí então eu gritei... Segura o chão, amarra o chão...chão... chão... chão!”
Quando se referiu à confusão criada pela falsificação que fez no
boletim escolar para parecer que ia muito bem com as notas no ensino
fundamental, na reação de um professor:
- “Esse é um tremendo Um-Sete-Um, Odé Adão!”.
Quando se referiu, todo orgulhoso, ao seu principal pulo de cerca no
casamento:
- “Aí, eu então pedi ao motorista baiano lá da Bahia: - “Vai buscar
Dalila, meu rei!”
Quando, já em tom entristecido, mencionou a condução forçada pelos
agentes federais para prestar explicações:
- “Aí eu avisei... Não me pegue não, me deixe à vontade”.
Quando descreveu sua alegria ao andar em avião particular de amigo
rico, perguntando para sua própria imagem no espelho:
- "Quer andar de carro velho, amor? Eu não!”
Quando descreveu o momento em que soube que a Presidenta Dilma
queria concorrer à reeleição sem deixar a vaga para ele próprio,
conforme havia sido combinado:
- “A Dilma não foi feita da costela de Adão. Aquilo lá é uma djába”.
E, finalmente, a frase com que se referiu à capital federal, Brasília:
- “Quando botei os meus péssf, logo pensei:
- Todo canto nessa cidade é meeeu... No trono dessa cidade tô eeeuu!”
Cardozo já consultou o jurista Tomás Turbando, para preparar uma
defesa de Lula em Salvador.