Outra vez esse assunto tão polêmico?
 
Sim, outra vez, é necessário, não dá para evitar. Vem aí o dia no qual Dilma perderá oficialmente o mandato.
A trama que traz esses fatos gerou um clima omisso, deixou as pessoas serenas observando a situação como se não houvesse opção, sugerindo as ocorrências uma forte acomodação e falta de resistência.
Devo confessar que não aceito, jamais permitirei o golpe concretizado abrandar minhas inquietações ou desfazer a revolta.
 
Golpe? Sim!
Trama imunda? Sim!
 
Abrirei o texto para os internautas anônimos.
Eu os afastei porque a grande maioria deles, composta por analfabetos nutrindo enorme preconceito (escrevem “aki”, entretanto ofendem com maestria), mereceram desprezo, no entanto o recado que darei desejo também os imbecis comentando.
 
Um amigo disse que o tempo de Dilma já passou.
Está errado, só cessaria o tempo em 31 de dezembro de 2018.
 
Argumentarão que o governo petista seguia mal, preços aumentando, dificuldades, uma tremenda insatisfação coletiva...
Papo furado! Os problemas não abrem os braços facilitando encontrar uma forma de encurtar um mandato legítimo.
 
Se tudo aborrecia nas eleições tirássemos o PT do poder.
O que fizeram é um crime absurdo. Unidos, Congresso e Justiça deram as mãos, cada vez mais desenharam um Brasil horrendo, combinaram protestar, convenceram os riquinhos, poderosos e desocupados egoístas, todos objetivando inspirar o teatro o qual chega ao fim.
 
Surgiu o usurpador, canalha traidor, nada fez diferente, não diminuiu os problemas, contudo ele contou com o discurso favorável, coisa que Dilma jamais teve.
 
Trazer Dilma de volta começou a soar como um delírio. 
Direi a vocês o que significará a saída de Dilma Rousseff.
A partir do anúncio, quando Dilma pertencer ao passado, nós, eu e vocês, passaremos a ser cidadãos diferentes.
 
Nunca mais seremos os mesmos.
Arrisco dizer que seremos os palhaços da História, ignorantes supondo nutrir a sabedoria, vagabundos no sentido sujo da palavra.
 
Eu tenho vergonha do que passarei a ser.
Poeta de merda, babaca, otário, pisando um país no qual um Senado trapaceiro inventa um crime de responsabilidade afastando alguém que não usou as cartas dos bandidos julgadores.
 
* Não sei vocês, prefiro me tornar um maltrapilho, um infeliz, um pobre esquecido pelo mundo, um autêntico poeta de merda.
Concordar, apoiar e ainda sorrir olhando o que vai ocorrer seria pior, levaria a abandonar a doce virtude, permitir a desonra vencendo, não merecer o bondoso ar e as maravilhas ofertadas por Deus.
 
Poeta de merda, louco, babacão, tolo eu topo ser.
Restou bem fundo descer, vi o vagabundo nascer.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 27/08/2016
Reeditado em 27/08/2016
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