O Estado Islâmico e o Processo de Impeachment – Como um atentado pode ajudar Dilma e o PT.
Milton Pires
Desde onze de setembro de 2001, a Al Qaeda vem sendo uma espécie de PMDB do terrorismo islâmico. Capaz de fazer acordo com sunitas, xiitas, alauítas, “parasitas” e todo tipo de psicopata cujo princípio fundamental seja matar ocidentais preservando os muçulmanos.
Quando escreveu “Estado Islâmico – Desvendando o Exército do Terror”, Michael Weiss deixou claro que isso mudou a partir da Segunda Guerra do Golfo Pérsico, em 2003. Nessa ocasião, uma espécie de “franquia da Al Qaeda” no Iraque, a AQI, passou a se comportar como uma espécie de PSTU do terror. “Resolveram” começar a matar “todo mundo” inclusive xiitas e outros facções que não compactuassem com sua loucura sunita de criar um “Califado Islâmico”. O atentado de ontem em Cabul foi um “serviço” do ISIS matando xiitas no Afeganistão e o ISIS é hoje a “estrela” do terror mundial.
Muito bem: o que tudo isto tem a ver com o Impeachment de Dilma Rousseff aqui no Brasil? A “princípio” nada. Cada vez que se pensa e se escreve sobre terrorismo a tendência é ficar nas consequências internacionais, na geopolítica regional, nos aspectos humanitários e esquecer a questão da política interna do país onde o atentado aconteceu. As linhas que seguem especulam sobre as possíveis consequências de um atentado terrorista matando dezenas, centenas de brasileiros, no processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Uma vez que tenhamos um atentado terrorista perpetrado pelo ISIS contra cidadãos brasileiros (e acredito que teremos) o principal responsável será o Governo Michel Temer. Não adianta dizer que a Olimpíada foi trazida ao Brasil para que a Organização Criminosa Petista comandada por Lula e Dilma pudesse roubar – será tarde demais. A esquerda brasileira vai usar a desgraça para criticar a “falta de segurança”, a comoção geral será gigantesca, a imprensa internacional inteira vai se voltar (ainda mais) para o Brasil cobrando explicações e o fará com mais vigor se cidadãos “de verdade” (não simples tupiniquins) pagarem com a vida pela loucura de participarem de uma Olimpíada aqui.
Vamos colocar de uma maneira simples: um atentado terrorista, neste momento, no Brasil “serve” à Organização Criminosa Petista e aos seus chefes do Foro de São Paulo. Um atentado pode, sim, ajudar a parar o processo de impeachment em função do altíssimo preço político a ser pago. Não vai haver “clima” para votar o afastamento definitivo de Dilma, o país não vai conseguir “falar em outra coisa”, vai “pegar mal falar mal em política” nesse momento em que “todos temos que ser brasileiros” em solidariedade às vítimas, não é?
Meus caros amigos, 2003 não foi só o ano da Segunda Guerra do Golfo e que propiciou a briga interna dentro da Al Qaeda e o nascimento do ISIS dentro do Campo de Bucca – a prisão militar americana que serviu de “Universidade para o ISIS” - foi também o ano em que o PT chegou ao Governo no Brasil. A chegada desta organização criminosa, travestida de “partido político”, significou a tomada de posse de toda máquina administrativa brasileira por uma legião de alcoólatras, pederastas, viciados em drogas, pedófilos, sádicos e – acima de tudo – ex-terroristas das décadas de 60 e 70. Dilma Rousseff, antes de ser uma chefe de quadrilha e estelionatária é, ela mesma, uma “ex-terrorista”.
Organizações terroristas como o Foro de São Paulo (que aqui no Brasil se apresenta como “PT”) e o Estado Islâmico tem a tradição de cooperar entre si. O contato entre terroristas do ISIS e os interesse dos marginais petistas será feito pelos traficantes brasileiros. Estejamos atentos. A Olimpíada do Rio de Janeiro é uma oportunidade que não vai se repetir tão cedo.
Porto Alegre, 24 de julho de 2016.