SIM,SOMOS IMPORTANTES!

Devo começar com um “mea culpa” e pedindo aos meus amigos fecebuquianos para que me perdoem;andei falando umas tolices achando que o que escrevíamos nas redes sociais não tinham peso e que as ações físicas – protestos,passeatas etc - teriam maior sucesso no objetivo de tirar do poder o usurpador e sua quadrilha.

Agora que atentei na importância das redes sociais ,retiro tudo o que disse ,pois,fazemos,sim,valer nosso suor,escrevinhado e publicando nossas dúvidas e imprecações.

Li,recentemente,uma entrevista que mudou minha maneira de pensar.Falava de uma coleta de dados que mediam o pulso dos desejos e aspirações dos participantes das principais redes ,muito estudadas,separadas e coletadas no oceano de informações do big data,nome que se dá á imensa quantidade de informações recebidas.

E, o entrevistado avisa: “ a política e o governo,dois sistemas paquidérmicos, se não se adaptarem vão ser atropelados por uma sociedade altamente conectada e que aprendeu a fazer valer a sua voz.”

As redes sinalizam para uma desconfiança total nos políticos,nas instituições e na capacidade do estado de governar bem e atender as necessidades das populações.A transparência que as políticas públicas nunca tiveram está sendo cobrada.Sempre foi assim,mas,agora estamos de olho. Agora somos os protagonistas da história. Entenderam candidatos?Ou querem que a gente desenhe? Não dá mais para esperar quatro anos para ouvir o eleitor; e ,os malfeitos feitos serão sempre lembrados nas épocas eleitorais.

O Twitter ou o Facebook não terão o poder de definir as ações do Executivo,mas,serão utilizados para cobrança e para deixar cair os sete véus da porca e podre política brasileira e executar aqueles que não merecem nosso voto.No mais remoto grotão do interior ,o mais matuto dos capiaus vai saber quem está lhe roubando o que decretará o fim dos coronéis e a morte da velhinha de Taubaté ,aquela que tudo acreditava e nada cobrava.Que descansem em paz!

A classe política perdeu a força e está totalmente desacreditada;ninguém aceitará mais doações de campanhas feitas pelos grandes bancos e empresários aos seus apaniguados e todo mundo já sabe que esses mandriões trabalham para os que lhes pagam e não para o povo que os elegeu.E os políticos não estão fazendo nada para mudar este quadro.Desconhecem a fúria expressa nas redes.E,se darão mal.

O país não vai ficar mais refém dos três poderes ,pois,o povo quer ser o poder mais importante ,já que o seu dinheiro paga os outros.Deverá haver muito debate e muito plebiscito.Político não poderá mais mijar fora do penico.

O usurpador que não tem legitimidade e que está querendo pôr panos quentes para agradar a população ,mas,que está comprometido até os ossos com o grande capital, vai cair do cavalo e morrer abraçado á sua quadrilha.

O povo anseia por justiça nos crimes de corrupção ,então,ou se pune ou se inocenta o acusado,o que não pode é ficar em cima do muro.E nem ter juízes partidários e venais como existe hoje,revoltando a população.

O perigo maior é que não cremos em nenhum político ,de qualquer ideologia ou partido e é preciso prestar atenção a isto se os partidos quiserem sobreviver.Troca de partidos a todo momento,sinalizando interesses e não ideais, partidos *paguros sempre colados no poder e vivendo dele,como o PMDB estão com os dias contados.Fichas sujas,também.

A violência e o desemprego,principalmente entre os jovens é uma preocupação constante nas redes sociais.Com a leniência do Estado os bandidos pensam que estão livres para perpetrar seus crimes e isso revolta a população que quer o fim da impunidade.

Preocupante,também,é a desesperança e o desânimo em relação ao nosso futuro como país.Nas faixas de renda mais alta as pessoas sonham em deixar o Brasil,enquanto outros ainda acreditam que temos um futuro e torcem por mudanças.

Enfim,ou mudamos ou nos mudamos.

Precisamos de um governo eficiente,preocupado com o bem estar do seu povo e,principalmente,da legitimidade do voto que significa o cumprimento da vontade popular.*Paguro,um insetinho que vive dentro dos búzios,sugando sua força até destruí-lo.