VOCÊ CONHECE AQUILO QUE ODEIA?

Antonio Gramsci foi um teórico comunista que dizia que a melhor estratégia de conquista do poder não era a revolução armada, mas sim a revolução cultural. Para ele, antes de usar as armas, era preciso conquistar as mentes das pessoas. Para tanto, Gramsci estabeleceu as táticas de “ocupação de espaços”: segundo ele, era preciso infiltrar o maior número possível de comunistas e simpatizantes do comunismo nas escolas, universidades, órgãos de cultura, veículos de mídia, igrejas, associações comunitárias, entidades profissionais etc. Desse modo, por meio da ação sorrateira mas pertinaz desses propagadores de ideias, em poucas décadas as ideologias de esquerda estariam tão arraigadas na mentalidade coletiva que simplesmente não haveria mais espaço para visões de mundo discordantes. Depois de uma ou duas gerações, a revolução já estaria feita, embora ninguém a tivesse conscientemente percebido.

Gramsci pensou em tudo isso há quase um século. Desde então, esse modo de conquista da sociedade tem sido utilizado pela Esquerda para impor suas pautas político-ideológicas em praticamente todos os países do Ocidente. É por isso que, no Brasil, ainda hoje o termo “Direita” é visto com preconceito por boa parte da população. A revolução gramsciana tratou de demonizar, ao longo dos anos, tudo aquilo que pudesse fazer oposição às ideologias esquerdistas. O mais interessante, nesse sentido, é que a imensa maioria das pessoas desconhece em absoluto o que é a Direita: quais são seus princípios, quais são seus valores, o que ela defende. Nunca ouviram falar de Edmund Burke, Adam Smith, Roger Scruton ou Ludwig von Mises. São indivíduos que não têm a mínima noção do que significa ser “de Direita”, ou – o que é pior – têm noções absolutamente distorcidas a respeito disso. Em suma, odeiam um nome sem saber o que esse nome representa. São as cobaias perfeitas de Gramsci, que sequer imaginam que fazem parte de uma experiência.