O FIM DO GOVERNO TEMER E A PROXIMIDADE DO CAOS.
Milton Pires
O que vai ser lido a seguir parte da ideia de que o Brasil é governado, de fato, por uma Ditadura do Poder Judiciário. São petistas os juízes que estão dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua função é resguardar os interesses da Organização Criminosa que se apresentou ao Brasil sob o nome de “Partido dos Trabalhadores” e que lhes deu emprego na Suprema Corte do país.
Amanhã, dia 27 de junho, o STF passa a julgar o pedido de prisão do homem que liquidou com o Regime Petista no Brasil – deputado (eu quase escrevi “ex”) Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro. Digo ao leitor ser minha convicção que três coisas vão acontecer:
1.acredito em condenação rápida e por unanimidade.
2.acredito em prisão em regime fechado.
3.acredito no FIM do Governo Temer.
Uma vez preso, o deputado Eduardo Cunha há de fazer uma delação que representará o próprio fim da possibilidade da política no Brasil. Não vai sobrar, literalmente, ninguém – nem mesmo o próprio Temer que, ao que tudo indica, entende que deve se manter “neutro e não emitir forma alguma de opinião” (como se tal coisa fosse possível)
A prisão imediata de Eduardo Cunha pretende ser a resposta dos juízes petistas à invasão do apartamento de um dos membros da Organização Criminosa que tinha papel fundamental na tarefa de atrasar o impeachment – a Senadora Gleisi Hoffmann - e vai demonstrar, definitivamente, que a destruição do Brasil feita pelo PT contou, desde o início, com a ajuda do PMDB. Vai deixar também, muito claro, que todos os fatos ocorreram, senão com a participação, pelo menos com o conhecimento do próprio Michel Temer.
Não sei quanto é novo, para o leitor, isso que acabei de escrever mas esse processo todo, que pode parecer tão óbvio, não deixa transparecer de imediato o mais grave de tudo – o envolvimento dos próprios juízes petistas do STF.
Teremos portanto, assim como eu a vejo, uma crise sem precedentes na História do Brasil. Uma crise que há de envolver o impeachment de uma presidente, denúncias gravíssimas contra o vice, prisão do Presidente da Câmara e indiciamento de um marginal que controla o Senado Federal em pelo sete processos.
Resta, em tudo isso, saber como se comportarão as Forças Armadas. As Forças Armadas que aceitaram ordens de um político do PC do B, que curvaram-se ao PT durante treze anos, que foram (como todas as outras instituições) aparelhadas no seu alto comando e que, no caos que se aproxima, com o fim do Governo Temer, terão de escolher o lado em que vão ficar.
26 de junho de 2016.