SUS NÃO É FILANTROPIA
Amigos, fico muito feliz quando tomo conhecimento de que as pessoas do bem acham que eu sou crítico do nosso imaginário nacional, estadual e municipal, tendo em vista que estou fazendo direta e indiretamente o bem a população livre e honesta de nosso país. E uma missão educacional assistemática focada no presente visando o futuro, tendo em vista que o passado de nossa classe dominante serve de alicerce e ou de sepultura de nossa população.
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
O corporativismo não é uma ideologia partidária, porém, serve de blindagem para socorrer qualquer um dentre os demais em suas necessidades passadas, presentes e futuras. É essa a verdadeira ideologia que mantém a vida partidária brasileira de pé, pois, essa gente pensa que está acima do bem e do mal.
O povo deve ter medo dos pré-candidatos proselitistas que prometem resolver tudo em termos de saúde, educação, infraestrutura, cultura, esporte, industrialização, etc., é o mesmo discurso para arranjar voto, se eleger e depois abandonar a população nos moldes atuais.
Não adianta ter: ambulâncias e PSFs, sem hospitais, médicos, enfermeiros, remédios, etc., porque o discurso sem a prática é nulo. É o que está acontecendo em nossa terra. Hospital particular vive de lucro e não das necessidades do povo carente na saúde e na doença.
Apenas com o discurso dirigido com finalidade eleitoral a população nunca resolverá seus problemas, tendo em vista que antes da campanha política os pré-candidatos prometem resolver tudo em favor do povo, depois da eleição vem a grande surpresa, o discurso foi usado apenas para arranjar voto e agora o dinheiro da prefeitura não dar para pagar nada...
Saúde e doença, são termos extremos e opostos, porém, ambos não representam o estigma paradoxal da ideologia partidária, filosófica, sociológica, religiosa, sectária, étnica, etc., pois, representam condições naturais permanentes de zelo e cuidado permanente por parte das pessoas e dos governos no que se refere ao caráter preventivo para evitar o caráter curativo, que nem sempre é oferecido a população carente, apesar de ser um dos direitos constitucionais no Brasil.
Tem gente pensando que político pré-candidato a qualquer cargo eletivo é elixir e ou tábua de salvação quando todos atuais ocupantes dos mesmos cargos dizem que não tem dinheiro para financiar educação, saúde, esporte, cultura, etc., etc. Gente, político carreirista só quem tem competência para administrar é ele e seus familiares. É trocar seis por meia dúzia, sempre foi assim...
O sistema federal, estadual e municipal de saúde brasileiro = SUS - Sistema Único de Saúde, onde a gestão pública: federal, estadual e municipal afirma que não tem dinheiro para oferecer saúde de qualidade e quantidade a nossa população. Então onde fica o elixir e ou tábua da salvação das promessas dos pré-candidatos? De onde virá o funcionamento do SUS para atender em quantidade e qualidade as necessidades preventivas e curativas em termos da saúde para nossa gente sofrida, se as verbas financiadoras do sistema de saúde continuarão nos mesmos índices atuais em 2017 e anos seguintes, ex-vi a crise de falta de credibilidade e de constância cívica, política, econômica e financeira do Brasil?
Não tem qualquer significado fazer filantropia usando dinheiro público federal, estadual e municipal em escolas da comunidade, escolas públicas, ONGs, hospitais, fundações, universidades filantrópicas, etc., tendo em vista que a caridade, sic, mesmo sem ser prestada a todos que dela venha precisar, é paga todos os brasileiros, via SUS -Serviço Único de Saúde e outras entidades ligadas a cultura, educação, ensino, pesquisa e extensão. Só existe o SUS porque o governo federal não tem como atender a população para prevenir e ou curar suas doenças. Reconhecem os impostos federais, estaduais e municipais, diretos indiretos, em seguida joga para o Deus dará a cidadania de todos nós, tendo em vista que não somos clientes, somos cidadãos, porém, através dos convênios com casas que dizem que fazem filantropia, sic, transforma através de um simples convênio para repassar o dinheiro do SUS, todos os brasileiros em clientes de casas de saúde, hospitais, maternidades, fundações, etc., e o resto fica por conta dos coveiros... Nenhum médico, enfermeiro, profissional da área da medicina, jamais trabalhou e ou trabalha em tais casas de caridade fazendo filantropia, todos recebem seus gordos salários mensalmente. E ainda tem a cara de pau de dizerem que estão fazendo caridade e ou filantropia para o povo carente e pobre que precisam do SUS, via as casas "comerciais" conveniadas. O povo que precisa do SUS, mais do que ninguém sabe que não existe o elixir da saúde promovida as custas da filantropia das santas casas de caridade, leiga e ou religiosa.
É danado o povo procurar o SUS-Sistema Único de Saúde e de quebra ter que reconhecer e votar no profissional (médico, enfermeiro, psicólogo, etc) que o atendeu porque esse "está" , sic, fazendo caridade e ou filantropia a população carente. Esse comportamento por analogia é igual querer tapar o céu com uma peneira... É acreditar que o povo é alienado e não tem tempo de pensar que está sendo enganado...
Quando um profissional que presta serviço pago pelo poder público (federal, estadual e ou municipal) de qualquer área de conhecimento (saúde, educação, segurança, etc.) a população não está fazendo caridade e ou filantropia. Todos brasileiros são contribuintes diretos e indiretos de impostos nas três esferas administrativas, cuja arrecadação é usada para pagar a tais profissionais pela prestação dos referidos serviços. Esse dinheiro não vem do céu e ou do inferno e sim de todos os contribuintes nacionais e nacionalizados no Brasil.
Os detentores de mandatos eletivos que reconhecem publicamente de que falta tudo, em todos os setores da prestação de serviços públicos em termos de quantidade e qualidade a população carente e ou não, porque temos apenas uma cidadania, todos são iguais perante a lei (Constituição/88), sic, porque existe a corrupção e nada ele faz para acabar com tal prática, é igual o dito pelo não dito e/ou o chavão popular de armar a rede e deitar-se debaixo...
O povo não precisa de professor, médico, advogado, engenheiro, psicólogo, etc., eleito presidente da república, governador, senador, deputado federal, deputado estadual e vereador. O povo precisa de gente que tenha projetos realizados em sua vida privada que sirva de luz a possível administração do mandato eletivo sem corrupção na ação prática diária de diálogo e realização plena com a nossa população. Nenhum político tira do seu bolso e ou de seu salário um centavo para investir em obra e ou serviço público. O povo é o patrão de toda classe política e servidores públicos diretos e indiretos, sem corrupção e superfaturamento do erário.
Quando um político fica rico com mandato eletivo, quem votou e quem não votou nele sai perdendo tudo... Isso é enriquecimento sem causa, corrupção na acepção da palavra.