"ORDEM E PROGRESSO" NUMA SOCIEDADE ESCRAVOCRATA
Os conservadores querem que os vejamos progressistas,
mas o fato é que está bem caracterizada agora uma brusca inversão da "Ordem".
A ordem virá de cima para baixo, como algo natural ou divino.
Os que estão embaixo
- tidos como os que nada criam -
precisam apenas emudecer e obedecer.
A ordem primeira do novo "governo", não por acaso, foi a
eliminação do Ministério da Cultura.
Tudo o que se cria culturalmente, como no tempo da ditadura, precisa, como antes, passar pela censura
(no caso, agora, pelo crivo do Ministério da Educação).
O País viu esse filme durante 21anos de um governo ilegítimo.
E, por falar em governo ilegítimo,
quem é o ministro do MEC no "governo" de agora?
Mendonça Filho, parlamentar pernambucano filiado ao DEM.
Sabe-se muito bem as forças que ele representa.
É aquele que em 1998 (candidato eleito a vice-governador) aliou-se a Jarbas Vasconcelos (PMDB) para derrubar o então governador socialista pernambucano Miguel Arraes,
isto é,
para inverter a "Ordem" em nome de um pseudo "Progresso".
. . .
Os conservadores, desde o Brasil colônia
(exceto em Pernambuco, durante a ocupação holandesa),
não permitiam sequer a impressão de livros na
imprensa brasileira, porque isto representava, como agora
representa, enorme risco para a economia do Reich
(digo: reino).
Só ao "poder" é lícito pensar, porque são os reis que pensam
pelos súditos e pelos servos,
enquanto os generais pensam pelos soldados ainda vivos.
Aos 99% da população que resta, cabem apenas:
a mudez, a obediência e a subserviência.
Aí está, no Ministério da Justiça, o ex-secretário de segurança de SP, Alexandre Moraes, que desrespeitou um acordo judicial e comandou a polícia contra estudantes adolescentes que aprendiam cidadania ao exigir direitos.
Desrespeitou, igualmente, o Conselho Tutelar e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Um secretário de dois pesos e duas medidas:
enquanto protegia os acampados amarelados da FIESP, atirava bombas e balas de borracha contra estudantes avermelhados da PUC.
Avermelhados porque contrariavam os interesses do reich.
Lamento também me avermelhar contra tais interesse,
mas é que estou convicto de que agora voltou
- e pra ficar -
a velha, indestrutível e disfarçada sociedade escravocrata
que, das varandas das Casas-Grandes,
espreitou o povão nas escolas nos últimos treze anos.
O poder de tudo é deles e, com exclusividade, o de pensar.
Pra que escolas, ora bolas!?...
Para o poder, será sempre de mais o pensar dos demais!...
"Pensar não volve a terra, tampouco mói cana nos engenhos".
Eis aí o lema vigente doravante...
Ministério da Cultura serve pra quê?!...
Se não serve pra nada,
permitamos, então,
que se elevem os polpudos salários do judiciário
e se congelem os investimentos na educação.
Até que estávamos desacostumados,
mas era assim no Brasil de antigamente.
Curvemo-nos.
mas o fato é que está bem caracterizada agora uma brusca inversão da "Ordem".
A ordem virá de cima para baixo, como algo natural ou divino.
Os que estão embaixo
- tidos como os que nada criam -
precisam apenas emudecer e obedecer.
A ordem primeira do novo "governo", não por acaso, foi a
eliminação do Ministério da Cultura.
Tudo o que se cria culturalmente, como no tempo da ditadura, precisa, como antes, passar pela censura
(no caso, agora, pelo crivo do Ministério da Educação).
O País viu esse filme durante 21anos de um governo ilegítimo.
E, por falar em governo ilegítimo,
quem é o ministro do MEC no "governo" de agora?
Mendonça Filho, parlamentar pernambucano filiado ao DEM.
Sabe-se muito bem as forças que ele representa.
É aquele que em 1998 (candidato eleito a vice-governador) aliou-se a Jarbas Vasconcelos (PMDB) para derrubar o então governador socialista pernambucano Miguel Arraes,
isto é,
para inverter a "Ordem" em nome de um pseudo "Progresso".
. . .
Os conservadores, desde o Brasil colônia
(exceto em Pernambuco, durante a ocupação holandesa),
não permitiam sequer a impressão de livros na
imprensa brasileira, porque isto representava, como agora
representa, enorme risco para a economia do Reich
(digo: reino).
Só ao "poder" é lícito pensar, porque são os reis que pensam
pelos súditos e pelos servos,
enquanto os generais pensam pelos soldados ainda vivos.
Aos 99% da população que resta, cabem apenas:
a mudez, a obediência e a subserviência.
Aí está, no Ministério da Justiça, o ex-secretário de segurança de SP, Alexandre Moraes, que desrespeitou um acordo judicial e comandou a polícia contra estudantes adolescentes que aprendiam cidadania ao exigir direitos.
Desrespeitou, igualmente, o Conselho Tutelar e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Um secretário de dois pesos e duas medidas:
enquanto protegia os acampados amarelados da FIESP, atirava bombas e balas de borracha contra estudantes avermelhados da PUC.
Avermelhados porque contrariavam os interesses do reich.
Lamento também me avermelhar contra tais interesse,
mas é que estou convicto de que agora voltou
- e pra ficar -
a velha, indestrutível e disfarçada sociedade escravocrata
que, das varandas das Casas-Grandes,
espreitou o povão nas escolas nos últimos treze anos.
O poder de tudo é deles e, com exclusividade, o de pensar.
Pra que escolas, ora bolas!?...
Para o poder, será sempre de mais o pensar dos demais!...
"Pensar não volve a terra, tampouco mói cana nos engenhos".
Eis aí o lema vigente doravante...
Ministério da Cultura serve pra quê?!...
Se não serve pra nada,
permitamos, então,
que se elevem os polpudos salários do judiciário
e se congelem os investimentos na educação.
Até que estávamos desacostumados,
mas era assim no Brasil de antigamente.
Curvemo-nos.
(fernando a freire)
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Para o texto: "Ordem e Progresso" ? (T5635069)
De: Daminhao
Para o texto: "Ordem e Progresso" ? (T5635069)
De: Daminhao