A MORALIDADE COMUNISTA
Ontem, logo após a tentativa de golpe perpetrada por Waldir Maranhão em defesa do governo Dilma, esquerdistas de todo o país comemoraram, exultantes, o que lhes pareceu um ato heroico. Não lhes importava, é claro, o fato de Maranhão ser, por exemplo, tão corrupto quanto Eduardo Cunha – senão mais. Essas demonstrações de “moralidade seletiva”, por parte dos defensores da Esquerda, podem parecer fortuitas, mas não o são. Elas vão ao encontro do que dizia Lênin a respeito dos princípios morais que devem nortear os militantes comunistas: para eles, TUDO o que puder beneficiar o Partido deve ser tolerado e visto com bons olhos. Isso explica o silêncio conivente e a leniência dos esquerdistas em relação a políticos corruptos que lhes possam ser úteis. De fato, se necessário, comunistas (e esquerdistas em geral) podem mentir, roubar e até matar a fim de defender o Partido. E o que é pior: farão isso com a consciência tranquila, pois, segundo sua moralidade distorcida (e flexível), é permitido cometer crimes para acobertar companheiros e camaradas.
Nunca duvidem, portanto, da falta de escrúpulos dessa gente.