ADVOGADO CRIMINALISTA, Dr. FRANCISCO MELLO, (66)96892292, MATO GROSSO, RONDONÓPOLIS, CENTRO OESTE, BRASIL, ESPECIALISTA EM DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. ATUA TAMBÉM EM DIREITO AMBIENTAL, CIVIL E ADMINISTRATIVO. ARTIGO: Game over para Dilma
Game over para Dilma
Afastar Dilma no Senado é mais fácil que desenhar a bandeira do Japão, rs.
Sobre os procedimentos do Impeachment, a lei 1079/50 estabelece as fases de: Admissão, ou Admissibilidade, Instrutória - leia-se coleta de provas, jogo de corpo entre defesa e acusação – na conformidade do Princípio do Devido Processo Legal e por último o Julgamento.
Após o Presidente do Senado, receber do Presidente da Câmara a formalização da denúncia sobre o Impeachment da Presidente Dilma, uma comissão de 21 senadores será formada – já foi formada - para em poucos dias admitir ou não o recebimento da referida denúncia. Se sim, instaura-se no Senado o processo de Impeachment, se não, arquiva-se o feito por falta de justa causa.
O Presidente da comissão, Senador Raimundo Lira é meio enigmático, não confio nele, para mim jogará no time dos governistas. Ocorre que o relator é o Senador Anastasia do PSDB, e aí a barranca do PT desmorona, pois um liberal não embarca fácil no oba oba da esquerda. Pelo trotear da procissão a santa vai para o chão. Não há milagre que salve Dilma. A decisão dos senadores será headshot.
Houve um tempo em que senadores e deputados peregrinavam em direção ao Palácio do Planalto implorando na antessala da Casa Civil uma audiência com a Presidenta. Não conseguiam. Ela dizia que não gostava de atender parlamentar. Há duas semanas ligava para os deputados como uma andejante pedindo carona e não conseguia ser atendida pela maioria deles.
Mesmo oferecendo grana e ministérios os deputados não se prostituíram, aleluia. Preferiram se enrolar numa bandeira do Brasil e felizes gritarem: por isso, por aquilo, e aquilo outro votamos sim, tchau “querida”. Gostei. Não se venderam, e o legal é que se houve alguns Judas, não se enforcaram, foram lá e votaram a favor do Impeachment, tá ruim, mas tá bom.
É uma tortura - para usar um termo da moda – assistir os senadores que apoiam Dilma na tribuna do Senado querendo convencer os contrários de que a Presidente não cometeu crime. Espero em Deus e nos senadores decentes, que o quanto antes, mandem a fã da mandioca de volta para o Rio Grande do Sul. A propósito, na Campanha Gaúcha, tem belas estâncias, com grandes TAFONAS e numa delas, a futura ex-presidente poderá ser empregada no manejo das mandiocas.
Dr. Francisco Mello dos Santos. Advogado Criminalista. OAB-MT 9550. Especialista em Direito Penal e Processual Penal. drfranciscomello@terra.com.br (66)96892292.