Posturas Pessoais Que Vencem a Corrupção (2)
O que anda em justiça, e o que fala com retidão... Isaías 33:15-16
As posturas aqui compartilhadas mostram como uma pessoa pode efetivar o combate à corrupção em sua própria vida e família. Tais posturas iniciam-se por andar em justiça. Não basta apenas desejar a justiça ministrada em sua direção, mas viver com o estilo de vida que tanto que exigimos que outros tenham em relação à nós mesmos. Vale aqui o conselho da Regra Áurea que nos foi trazido pelo Senhor Jesus em Mateus 7.12: “Tudo que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós à eles...”
O que se diz precisa condizer com o que se vive. O texto de Isaías nos indica que “falar com retidão” faz parte do caráter daquele que vence a corrupção.
Falar retamente, expressar nossa opinião ou conceitos com integridade e verdade. Trazer o hábito da transparência de alma às nossas palavras. Tudo isto será fator gerador de confiança e estabilidade nas relações interpessoais em todos os níveis.
A Bíblia nos diz que a boca fala do que está cheio o coração, portanto, as palavras revelam nossa postura interior, nossa essência, nosso caráter. Não é sem causa que o escritor de Provérbios nos diz que “a morte e a vida estão no poder da língua.E o que bem a utiliza come do seu fruto.” Quanto a isso lembro-me do perfil dissimulador de Jacó, cujo nome significa trapaceiro. Vivesse o mesmo hoje sem ser transformado, seria em potencial um estelionatário. Sua conduta de engano porém teve conseqüências, encontrando o mesmo um enganador maior que se tornara seu próprio sogro, o qual, usando também de engano, fê-lo trabalhar por 14 anos a fim de receber Raquel como esposa, isto quando o trato fora completamente outro.
Todo enganador verbal colherá as conseqüências do seu engano. Não há fala descontextualizada que se sustente para sempre.
Hoje consideramos estas duas realidades do texto de Isaías, mas a seguir, nos futuros textos, consideraremos posturas outras, próprias daqueles que pretendem uma nação desprovida da corruptibilidade.