BRASIL, AME-O OU DEIXE-O
Dá um desgosto imenso, a ponto de ser insuportável, quando vemos personagens como o Moreira Franco, Aloysio Nunes, Aécio Neves, Serra, Bolsonaro, Paulo Maluf, Eduardo Cunha e todas aquelas aberrações que chamamos de deputados vociferando pela derrubada do governo. Os patrocinadores da farsa, incluindo a Fiesp, são figuras que trazem em si o pior significado da política. Que protagonismo eles tiveram nas lutas sociais? Que papel exerceram nas ideias progressistas? Para citarmos um exemplo banal, temos o Moreira Franco, que já foi condenado por improbidade administrativa e desmontou a maior obra em prol da educação após a ditadura: os Cieps.
Olhem para essa gente e tudo fica tão óbvio, tão claro... também, poderia ficar tão transparente e límpido se não houvesse a sujeira impregnada em cada fala, em cada gesto das figuras que conduzem o verdadeiro crime. Não surpreende que o punhal seja cravado pelas costas.
Quando testemunhamos pessoas comuns apoiando o processo em curso, cegas ou omissas às consequências que se seguirão, nasce uma inevitável vontade de exílio, ressurge a lembrança do “Brasil: ame-o ou deixe-o”. Para qualquer um que possua consciência e discernimento crítico é impossível amar o Brasil que se desenha na prancheta dos retrógrados, dos reais achacadores, do empresariado ganancioso que anseia destituir direitos para implantar desregulamentações que lhes sirvam de benefícios e lucros ilimitados. Se alguém duvida, perguntem-se que bandeira eles carregam em nome do trabalhador? Discursar sobre o desemprego é somente o pretexto para sucatear a CLT e recriar um mercado onde o trabalhador não terá voz.
É óbvio que a guerra não é contra a corrupção, talvez nem seja contra a Dilma e o Lula. Trata-se apenas da necessidade de manutenção do sistema, como tantas vezes ocorreu na história do país. É a ofensiva da elite contra as ações que começaram a afetar o seu status, inciativas que obrigam a dividir a riqueza com os desfavorecidos que o capital prefere ignorar, é o pavor de serem submetidos à labuta e ao suor que conquista o patrimônio. Como os antigos senhores de engenho, a classe dominante continua preferindo a contemplação ao esforço físico. Nada mudou e é preciso resgatar aquilo que os socialistas desvirtuaram.
E o que irá nos restar disso tudo, além da sensação de impotência? Não se preocupem, eles ainda possuem um ponta de generosidade, sempre nos recordam do mote: “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Dá um desgosto imenso, a ponto de ser insuportável, quando vemos personagens como o Moreira Franco, Aloysio Nunes, Aécio Neves, Serra, Bolsonaro, Paulo Maluf, Eduardo Cunha e todas aquelas aberrações que chamamos de deputados vociferando pela derrubada do governo. Os patrocinadores da farsa, incluindo a Fiesp, são figuras que trazem em si o pior significado da política. Que protagonismo eles tiveram nas lutas sociais? Que papel exerceram nas ideias progressistas? Para citarmos um exemplo banal, temos o Moreira Franco, que já foi condenado por improbidade administrativa e desmontou a maior obra em prol da educação após a ditadura: os Cieps.
Olhem para essa gente e tudo fica tão óbvio, tão claro... também, poderia ficar tão transparente e límpido se não houvesse a sujeira impregnada em cada fala, em cada gesto das figuras que conduzem o verdadeiro crime. Não surpreende que o punhal seja cravado pelas costas.
Quando testemunhamos pessoas comuns apoiando o processo em curso, cegas ou omissas às consequências que se seguirão, nasce uma inevitável vontade de exílio, ressurge a lembrança do “Brasil: ame-o ou deixe-o”. Para qualquer um que possua consciência e discernimento crítico é impossível amar o Brasil que se desenha na prancheta dos retrógrados, dos reais achacadores, do empresariado ganancioso que anseia destituir direitos para implantar desregulamentações que lhes sirvam de benefícios e lucros ilimitados. Se alguém duvida, perguntem-se que bandeira eles carregam em nome do trabalhador? Discursar sobre o desemprego é somente o pretexto para sucatear a CLT e recriar um mercado onde o trabalhador não terá voz.
É óbvio que a guerra não é contra a corrupção, talvez nem seja contra a Dilma e o Lula. Trata-se apenas da necessidade de manutenção do sistema, como tantas vezes ocorreu na história do país. É a ofensiva da elite contra as ações que começaram a afetar o seu status, inciativas que obrigam a dividir a riqueza com os desfavorecidos que o capital prefere ignorar, é o pavor de serem submetidos à labuta e ao suor que conquista o patrimônio. Como os antigos senhores de engenho, a classe dominante continua preferindo a contemplação ao esforço físico. Nada mudou e é preciso resgatar aquilo que os socialistas desvirtuaram.
E o que irá nos restar disso tudo, além da sensação de impotência? Não se preocupem, eles ainda possuem um ponta de generosidade, sempre nos recordam do mote: “Brasil, ame-o ou deixe-o”.