Plutarco, Cícero e o registro histórico da Política brasileira
Dentro de alguns minutos estará impresso mais um capítulo da História da nação brasileira. Os historiadores, sempre atentos, têm agora a tarefa de fazer o registro desse momento, ligar os pontos que desencadearam nesse fato, discutir as causas políticas, sociais e econômicas que o influenciaram, e, por fim, analisar as mudanças ocorridas a nível nacional.
Podemos tomar como base os ensinamentos de dois autores do mundo Clássico: os romanos Plutarco e Cícero.
Plutarco, historiador romano do século I, afirmava, em sua 'Maldade de Heródoto', que a pior maldade que um historiador pode cometer é escolher a pior versão de um fato, versão essa que o favorece pessoalmente ou às convenções da época.
Cícero, filósofo e político romano, registrou em 'Dos Deveres', o primeiro dever do historiador: "O primeiro dever do historiador é não trair a verdade, não ser suspeito de parcialidades ou rancores.
A esquerda, que até o 1° turno de 2014 se dizia independente, não tardou, logo no 2° turno, em apoiar o atual governo que saiu vitorioso das eleições. Essa mensagem vai para nossas academias, marcadas ideologicamente por essa vertente de pensamento: Quando se dirigirem a esse fato, lembrem-se da Maldade e do Dever do historiador; do sucateamento de nossas estatais; dos maciços cortes na educação; nos milhões de desempregados e, principalmente, nas pessoas que vocês mais dizem defender e que, ironicamente, são as que mais sofrem atualmente: Os pobres e oprimidos.