PANSEXUALISMO E IDEOLOGIA DE GÊNERO
PANSEXUALISMO é um termo que faz referência a uma visão de mundo que dá demasiada importância e está obsessivamente focada nas questões sexuais. Está ligado à teoria da psicanálise de Freud, que via em tudo motivação ou conotação sexual. De fato, na perspectiva freudiana, todos os problemas do homem estão, de algum modo, relacionados ao sexo.
Essa maneira de interpretar a realidade esteve em voga ao longo de todo o século XX, e sua influência causou um impacto profundo na sociedade ocidental. Embora tenha sido duramente criticado por outros psiquiatras (a exemplo de Viktor Frankl, criador da chamada “Terceira Escola Vienense de Psiquiatria”), o pansexualismo freudiano conquistou os espaços de debate e a mídia – talvez em função do próprio apelo sexual que lhe é inerente. Na esfera do confronto político e ideológico, esse modelo de explicação da psique humana focado no sexo foi adaptado e passou a ser utilizado pela Esquerda para conquistar – e manipular – as chamadas “minorias sexuais”. É por isso que, atualmente, os partidos de esquerda apresentam-se, via de regra, como defensores – e, por que não, incentivadores – de movimentos sociais cujo foco de ação é a “defesa da liberdade sexual”: movimentos organizados – e com forte viés político – de gays, lésbicas, transexuais e o que mais se quiser inventar.
Essa junção de esquerdismo e pansexualismo freudiano já vem dando resultado: a obstinação do governo brasileiro em inculcar nas mentes dos jovens e crianças a famigerada “Ideologia de Gênero” é um exemplo, nesse sentido. Alguns ativistas ligados a partidos de esquerda vão ainda mais longe, e chegam a propor que travestis e transexuais tenham direito a cotas específicas no Ensino Superior e em Concursos Públicos. Ou seja, a obsessão em relação ao sexo é tão grande que considera-se aceitável oferecer vantagens e benefícios especiais a um indivíduo com base apenas em sua autoproclamada orientação sexual. A absurdidade de tal proposta é tão grande que ultrapassa os limites da racionalidade. Isso, enfim, nem Freud explica.