O MURO
“Anciem Régime”
A frase acima, talvez se encontre distante para a maioria. Principalmente para a “ignoratada” parlamentarista (movidos a assessorias) que agora se vangloriam de mudar a direção de um país através de interesses pessoais. Muitos nem se tenham dado ao trabalho de rever antigos conceitos de politica de esquerda e de direita; afinal, para que servem os digitadores de frases de efeito e os marqueteiros do politicamente correto?
Construído por presidiários, o Muro do Impeachment nos remete às divisões sociais de um povo segregado pelas suas próprias ausências de conhecimento – talvez, o mal do nosso atual governo de esquerda brasileira; considerando-se que o trigo já se encontre separado do joio.
Para grande parte da população, deram comida, tiraram a maioria dos lombos de jumentos e motorizaram seus egos com máquinas de duas rodas... mas não deram ao Brasil o maior investimento de uma nação em curto prazo: prioridade para todos os segmentos da educação e cultura do nosso país!
Não falo de ônibus modernos escolares substituindo paus-de-arara, do pobre tendo acesso à universidades... falo da valorização e condições dignas para professores das redes públicas de ensino e da preservação da nossa cultura material e imaterial que estão se perdendo entre as prioridades dos concretos e das mobilidades urbanas.
Como para aqueles que o construíram, esse muro nada representa para boa parte que vai estar em cada lado. Nessa ambiguidade, a maioria carrega a simbologia sobre um pais onde seus governantes – atuais ou futuros – continuam (e continuarão) a pecar sobre educação e cultura do nosso povo.
Educação e cultura faz falta ao mais periférico cidadão e ao mais afortunado dentro de suas togas de ostentação
Nessas horas de abalos políticos, é bom sempre lembrarmos: na ausência do discernimento (e capacidade de discernir não significa ser bem “letrado”), proliferam-se os “vermes” do poder pelo poder.