PT não gosta de pobre, gosta do poder
“Em política, o que vale é a versão e não o fato” (Gustavo Capanema – Ministro da educação de Getúlio Vargas)
Uma das maiores tramoias criadas pelo marketing eleitoral nacional é o raciocínio falacioso que o PT está ao lado dos pobres e como consequência disso, todos aqueles que o apoiam por “osmose” também estariam se preocupando com os mais humildes. E pior, quem é contra eles também por “osmose” estaria contra os pobres. Como diz a frase de Gustavo Capanema (cujo chefe de gabinete e homem de confiança foi nada mais, nada menos do que Carlos Drummond de Andrade) em política o que vale é a versão e não o fato, é o equivalente a dizer que os políticos estão muito mais interessados na imagem do que no conteúdo, o importante é confundir e não explicar.
Um exemplo disso é um dos maiores estandartes petistas. O bolsa-família. Que aparentemente se justificaria por transferir renda aos mais necessitados. No entanto, quem é beneficiário é iludido mensalmente ao receber um dinheiro como uma espécie de compensação por ser pobre. Isso não incentiva ninguém a progredir na vida. Quem recebe infelizmente ficam refém dessas esmolas e dá sustentação política a continuação do populismo brasileiro fabricante de líderes carismáticos, mas que não passam de farsantes: Collor, líder dos descamisados; o FHC, homem que doma a inflação; o Lula, pai dos pobres; a Dilma, mãe do Bolsa Família e do PAC.