Os adoradores de cobras estão em polvorosa depois dos protestos de ontem. Botar a cabeça para fora é o risco de levar paulada. Para que ninguém me interprete mal quero dizer que não estou aqui falando de gays ou naturalistas que se dedicam á preservação desses sinistros animais que tanto povoam o imaginário popular com lendas e mitos extravagantes, alguns deles até admitidos como dogmas religiosos. Estou falando da seita ofita do PT, cujo Grão-Mestre diz ser uma jararaca ferida por uma paulada do juiz Sérgio Moro.
Fico imaginando o Lula protagonizando um daqueles filmes do Schwartznegger, onde o mestre de uma seita satânica se transforma numa enorme cobra depois da prática de um ritual orgíaco. Isso não é uma imagem da filmografia fantástica não. Já houve e ainda há seitas de adoradores de cobras. É só dar uma olhada na história do pensamento religioso através dos tempos e vamos ver que a serpente sempre foi um objeto de adoração das pessoas. Talvez isso tenha sido culpa dos cronistas bíblicos que colocaram uma serpente como símbolo do demônio que seduziu nossa mãe Eva, e segundo dizem alguns escritores gnósticos, foi o verdadeiro pai de Cain. A verdade é que muita cabeça nesse mundo elegeu a serpente como fonte do poder. Poder do bem e do mal. Os faraós egípcios, por exemplo, usavam uma cobra no chapéu. Era o símbolo do seu poder. Até Moisés usou uma serpente de bronze para simbolizar o poder que a sua doutrina tinha de curar a pior de todas as doenças, que no seu entender, era a idolatria. Clemente de Alexandria, um dos mais famosos bispos da Igreja Católica ganhou a sua fama denunciando as seitas ofitas, que segundo ele, era a prova que esses obscenos pecadores, adoradores de serpentes, tinham escolhido adorar a Satanás ao invés do Verdadeiro Senhor.
As seitas adoradoras da serpente eram chamadas de gnósticas e nas suas crenças elas reverenciavam, não a cobra em si, mas o símbolo que ela encarnava. Cobras trocam de pele e assim se renovam. As cobras eram símbolo de poder, pois seu veneno era temido por todos e ela também tinha a capacidade de renovação. Até os médicos adotaram cobras como símbolo da sua profissão. O caduceu, uma vara com duas cobras enroscadas é o emblema da medicina.
Assim, compreendemos que o Lula tenha adotado a metáfora da jararaca para aludir a si mesmo. Ele sempre se considerou, senão um Messias, pelo menos um Moisés, capaz de levar o povo brasileiro para uma terra prometida. Mas como Moisés, ele não disse para ninguém que pelo menos umas duas gerações teria que morrer de fome e sede no deserto. E que depois os sobreviventes teriam que passar o resto da sua história lutando para sobreviver em uma terra desértica, seca, sem recursos naturais e ainda por cima cercada de inimigos por todos os lados.
Os petistas fazem parte de uma seita ofita que acredita que a cobra é o símbolo do poder. E como aqueles antigos fanáticos que o Bispo de Alexandria nomeou, eles vão seguir a serpente até o amargo fim. Vão continuar a ver na sua jararaca uma “ divindade subterrânea essencialmente favorável” como diziam os naassenos. Querem até fazê-la ministro. Isso, pelo menos, é o que disse a sacerdotisa Dilma.
Por quanto tempo vamos ter que aguentar essa promiscuidade de valores, só Deus sabe.
Fico imaginando o Lula protagonizando um daqueles filmes do Schwartznegger, onde o mestre de uma seita satânica se transforma numa enorme cobra depois da prática de um ritual orgíaco. Isso não é uma imagem da filmografia fantástica não. Já houve e ainda há seitas de adoradores de cobras. É só dar uma olhada na história do pensamento religioso através dos tempos e vamos ver que a serpente sempre foi um objeto de adoração das pessoas. Talvez isso tenha sido culpa dos cronistas bíblicos que colocaram uma serpente como símbolo do demônio que seduziu nossa mãe Eva, e segundo dizem alguns escritores gnósticos, foi o verdadeiro pai de Cain. A verdade é que muita cabeça nesse mundo elegeu a serpente como fonte do poder. Poder do bem e do mal. Os faraós egípcios, por exemplo, usavam uma cobra no chapéu. Era o símbolo do seu poder. Até Moisés usou uma serpente de bronze para simbolizar o poder que a sua doutrina tinha de curar a pior de todas as doenças, que no seu entender, era a idolatria. Clemente de Alexandria, um dos mais famosos bispos da Igreja Católica ganhou a sua fama denunciando as seitas ofitas, que segundo ele, era a prova que esses obscenos pecadores, adoradores de serpentes, tinham escolhido adorar a Satanás ao invés do Verdadeiro Senhor.
As seitas adoradoras da serpente eram chamadas de gnósticas e nas suas crenças elas reverenciavam, não a cobra em si, mas o símbolo que ela encarnava. Cobras trocam de pele e assim se renovam. As cobras eram símbolo de poder, pois seu veneno era temido por todos e ela também tinha a capacidade de renovação. Até os médicos adotaram cobras como símbolo da sua profissão. O caduceu, uma vara com duas cobras enroscadas é o emblema da medicina.
Assim, compreendemos que o Lula tenha adotado a metáfora da jararaca para aludir a si mesmo. Ele sempre se considerou, senão um Messias, pelo menos um Moisés, capaz de levar o povo brasileiro para uma terra prometida. Mas como Moisés, ele não disse para ninguém que pelo menos umas duas gerações teria que morrer de fome e sede no deserto. E que depois os sobreviventes teriam que passar o resto da sua história lutando para sobreviver em uma terra desértica, seca, sem recursos naturais e ainda por cima cercada de inimigos por todos os lados.
Os petistas fazem parte de uma seita ofita que acredita que a cobra é o símbolo do poder. E como aqueles antigos fanáticos que o Bispo de Alexandria nomeou, eles vão seguir a serpente até o amargo fim. Vão continuar a ver na sua jararaca uma “ divindade subterrânea essencialmente favorável” como diziam os naassenos. Querem até fazê-la ministro. Isso, pelo menos, é o que disse a sacerdotisa Dilma.
Por quanto tempo vamos ter que aguentar essa promiscuidade de valores, só Deus sabe.