O advogado de João Santana, marqueteiro do PT, um dos principais responsáveis pela zica em que o país está vivendo (pois foi ele que arquitetou todas as mentiras que puseram o PT no poder), disse que o seu cliente cometeu um crime tributário e por isso não poderia ir preso. Simplesmente por que ninguém jamais foi preso no país por ter cometido um crime desses. Essa confissão do ilustre causídico dá bem a ideia do pântano moral em que o país está afundado.
Um advogado confessa que o seu cliente é criminoso, mas não pode ser preso porque até agora ninguém foi preso por cometer um crime desses! Durma-se com tal barulho ... E pensar que o Al Capone, que matou dezenas de pessoas, roubou outras tantas, contrabandeou, lavou dinheiro, subornou funcionários públicos e cometeu todos os crimes que alguém pode cometer, acabou sendo preso e condenado justamente por sonegar impostos... Cá entre nós o caso do marqueteiro petista é apenas um caso curioso.
O sistema jurídico brasileiro e os advogados, seus grandes beneficiários, são os principais culpados pelo descalabro em que vive a segurança pública e a administração da justiça no país. É um sistema do qual foi banida a justiça em nome do direito, puro e simples. E o direito, a gente sabe, é ditado por quem tem o poder de escrever as leis e pode pagar para quem as sabe interpretar. De há muito o sistema jurídico brasileiro baniu o conceito de ética e moral na formação das suas leis. Em um país com um mínimo de moral na sua estrutura legal o João Santana já estaria na cadeia só pela confissão do seu advogado, de que ele fraudou o fisco. Só isso bastaria para lhe dar pelos menos uns dez anos de cadeia. Depois se veria se ele fez parte efetiva da quadrilha petista que saqueou os cofres públicos, afundou a Petrobrás e cometeu outros tantos crimes, como os que estão sendo apurados pelas autoridades judiciárias.
Mas para o advogado dele fraudar o fisco não é crime por que ninguém até agora foi preso por causa disso. Nem lhe passa pela cabeça que quem sonega impostos está condenando pessoas a morrerem nas filas dos hospitais por falta de recursos, a deixar crianças sem escolas, a matar pessoas nas nossas estradas esburacadas, a perpetuar doenças por falta de saneamento básico, etc. Mas disso é crime, acha o ilustre advogado.
Mas talvez ele tenha razão. Afinal, os lideres petistas vivem dizendo que não fizeram nada de errado. Que todos os crimes que se imputa a eles é fruto de perseguição política. Que as autoridades judiciárias do país estão mancomunadas com a oposição e armando uma conspiração para tirá-los do poder. Como se o aparelho judiciário do país não fosse comandado por um petista, que é o Ministro da Justiça. Eles sabem que o Ministro da Justiça não pode fazer nada porque as provas são tantas e tão inquestionáveis, que qualquer coisa que ele tentasse fazer para varrer a sujeira para baixo do tapete, como se fez durante o governo tucano, a cabeça dele seria a primeira a rolar. Isso porque os petistas foram com tanta sede ao pote que o quebraram em tantos cacos que ficou impossível colar.
Mas como o advogado do João Santana, eles ainda vão continuar a dizer que são inocentes como vestais. E que os “companheiros” que porventura já foram presos são vítimas de grosseiras injustiças. Talvez achem que assaltar os cofres públicos não é crime, já que também ninguém tinha sido preso por causa disso antes...
Como dizia o Stanilau Ponte Preta “ou se restaure a moralidade, ou locupletemo-nos todos”. Até agora vigorou a segunda parte do pressuposto. Pelo menos entre os políticos, empreteiros, funcionários públicos e pessoas, que de algum modo, tem poder. Quem sabe daqui para a se comece a exigir o cumprimento da primeira parte, já que nem todos podem fazer parte dessa quadrilha.
Pena que eu já esteja muito velho para ver isso acontecer. Confesso que ás vezes gostaria de fazer como aquele personagem do conto de Washington Irving, o Rip Van Winkle, que dormiu embaixo de uma árvore e acordou vinte anos depois, com tudo mudado por uma grande revolução. Dói demais ver as mesmas coisas acontecerem anos após anos.
Um advogado confessa que o seu cliente é criminoso, mas não pode ser preso porque até agora ninguém foi preso por cometer um crime desses! Durma-se com tal barulho ... E pensar que o Al Capone, que matou dezenas de pessoas, roubou outras tantas, contrabandeou, lavou dinheiro, subornou funcionários públicos e cometeu todos os crimes que alguém pode cometer, acabou sendo preso e condenado justamente por sonegar impostos... Cá entre nós o caso do marqueteiro petista é apenas um caso curioso.
O sistema jurídico brasileiro e os advogados, seus grandes beneficiários, são os principais culpados pelo descalabro em que vive a segurança pública e a administração da justiça no país. É um sistema do qual foi banida a justiça em nome do direito, puro e simples. E o direito, a gente sabe, é ditado por quem tem o poder de escrever as leis e pode pagar para quem as sabe interpretar. De há muito o sistema jurídico brasileiro baniu o conceito de ética e moral na formação das suas leis. Em um país com um mínimo de moral na sua estrutura legal o João Santana já estaria na cadeia só pela confissão do seu advogado, de que ele fraudou o fisco. Só isso bastaria para lhe dar pelos menos uns dez anos de cadeia. Depois se veria se ele fez parte efetiva da quadrilha petista que saqueou os cofres públicos, afundou a Petrobrás e cometeu outros tantos crimes, como os que estão sendo apurados pelas autoridades judiciárias.
Mas para o advogado dele fraudar o fisco não é crime por que ninguém até agora foi preso por causa disso. Nem lhe passa pela cabeça que quem sonega impostos está condenando pessoas a morrerem nas filas dos hospitais por falta de recursos, a deixar crianças sem escolas, a matar pessoas nas nossas estradas esburacadas, a perpetuar doenças por falta de saneamento básico, etc. Mas disso é crime, acha o ilustre advogado.
Mas talvez ele tenha razão. Afinal, os lideres petistas vivem dizendo que não fizeram nada de errado. Que todos os crimes que se imputa a eles é fruto de perseguição política. Que as autoridades judiciárias do país estão mancomunadas com a oposição e armando uma conspiração para tirá-los do poder. Como se o aparelho judiciário do país não fosse comandado por um petista, que é o Ministro da Justiça. Eles sabem que o Ministro da Justiça não pode fazer nada porque as provas são tantas e tão inquestionáveis, que qualquer coisa que ele tentasse fazer para varrer a sujeira para baixo do tapete, como se fez durante o governo tucano, a cabeça dele seria a primeira a rolar. Isso porque os petistas foram com tanta sede ao pote que o quebraram em tantos cacos que ficou impossível colar.
Mas como o advogado do João Santana, eles ainda vão continuar a dizer que são inocentes como vestais. E que os “companheiros” que porventura já foram presos são vítimas de grosseiras injustiças. Talvez achem que assaltar os cofres públicos não é crime, já que também ninguém tinha sido preso por causa disso antes...
Como dizia o Stanilau Ponte Preta “ou se restaure a moralidade, ou locupletemo-nos todos”. Até agora vigorou a segunda parte do pressuposto. Pelo menos entre os políticos, empreteiros, funcionários públicos e pessoas, que de algum modo, tem poder. Quem sabe daqui para a se comece a exigir o cumprimento da primeira parte, já que nem todos podem fazer parte dessa quadrilha.
Pena que eu já esteja muito velho para ver isso acontecer. Confesso que ás vezes gostaria de fazer como aquele personagem do conto de Washington Irving, o Rip Van Winkle, que dormiu embaixo de uma árvore e acordou vinte anos depois, com tudo mudado por uma grande revolução. Dói demais ver as mesmas coisas acontecerem anos após anos.