OUTUBRO E AS URNAS

OUTUBRO E AS URNAS

Sim, 2016 é ano de eleições municipais, para alegria de muitos e para o pesar de outros tantos. Ano de escolher prefeito e vereadores.

As Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral) sofreram alterações.

Pra quem não gosta, a boa notícia é que a campanha eleitoral ficará mais curta. Serão 45 dias. Antes eram 90. O fervo começa a partir do dia 16 de agosto. O primeiro turno é no dia 2 de outubro.

Os cavaletes e faixas nas vias públicas também estão proibidos (ufa), mas os carros de som continuam. Já podem imaginar os jingles sertanejos por aí...

A internet está amplamente liberada. Inclusive de forma menos rígida em comparação a anos anteriores, pois, desde que não se peça o voto de forma explícita, é permitido que pré-candidatos já se apresentem. As mídias digitais serão o principal campo de batalha. Oremos.

Talvez a maior mudança da reforma eleitoral é que, agora, empresas não podem mais fazer doações. As candidaturas, pelo menos na teoria, serão financiadas por recursos próprios do candidato, por doações de pessoa física e pelo Fundo Partidário. Será algo novo. Portanto, é esperar pra ver no que vai dar.

Nós, eleitores, fiquemos atentos.

Acredito que a cidadania parte daí: estar atento ao mundo onde se vive. Para termos melhores representantes é preciso votar e cobrar com mais conhecimento de causa. E quando digo isso não falo que devemos ir à Câmara de Vereadores semanalmente para assistir às sessões; saber de cor o nome de todos os políticos da cidade, participar de todas as audiências públicas e comer os editoriais de política dos jornais.

A coisa é mais simples. No entanto, acredito que acompanhar mesmo que de vez em quando as ações da pessoa em quem você votou (ou em quem pretende votar) é indispensável.

Tipo, como o meu candidato pensa em relação a este assunto, pensa da mesma forma que eu? Qual é a vida pregressa do meu candidato? Se já é político, como votou naquele projeto que deu o que falar? Se o voto foi contrário às minhas convicções, há argumentos que possam ser considerados? E por aí vai.

Desta forma, você estará satisfatoriamente munido de informação que lhe será útil no dia da eleição e para os dias que virão.

Victor Godoi de Almeida
Enviado por Victor Godoi de Almeida em 24/02/2016
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