Leio nos jornais de hoje que Delcidio Amaral, o “Antônio Fagundes” do Pantanal ameaçou os seus colegas do Senado. Disse que se for cassado leva a metade da Casa com ele. Por essa ameaça se pode imaginar quanta sujeira os tapetes dos gabinetes do Senado devem acumular. Não é para menos. Quando se juntam escroques do naipe de um Fernando Collor, um Jader Barbalho, um Renan Calheiros, Romero Jucá, Edson Lobão, José Sarney e outros da mesma estirpe, a gente começa a achar simpática a Família Corleone e começa a pensar em colocar o Ali Babá e seus quarenta ladrões entre os nossos heróis de infância.
E pensar que essa gente foi eleita para cuidar dos interesses dos nossos estados. Bom, a se julgar por Sarney, por exemplo, que vive no Maranhão, mas se elegeu pelo Amapá, pode-se perceber que interesses esses pilantras vão para o Senado defender. Aliás, o Senado é um penduricalho político que nunca serviu para nada. Foi uma criação da República, fruto da nossa macaquice, que teima em querer imitar os Estados Unidos em tudo que não presta. Pois foram os Estados Unidos que criaram essa coisa de Senado, para contrabalançar, segundo diziam os políticos daquele país, o poder do Congresso dos Deputados, onde os estados mais populosos e desenvolvidos tinham mais peso. Lá, esse recurso até que justificava. Os Estados Unidos estavam saindo de uma guerra onde os estados do sul, derrotados e subdesenvolvidos, seriam engolidos pelos estados do norte, se não se criasse um contrapeso político para equilibrar a balança. Mas aqui no Brasil ainda não descobrimos para que serve esse ninho de chupins e morcegos que se elegem com o título de senadores e que só prestam para fazer negociatas e mazelas. Creio que uma Câmara de Deputados balanceada e com um código de ética decente bastaria para compor o Poder Legislativo. Assim economizaríamos muitos recursos e passaríamos menos raiva e teríamos menos vergonha do nosso país, entregue á essas quadrilhas de larápios que se encastelaram no Legislativo e no Executivo, com ramificações também no Judiciário.
Num país onde nem a merenda escolar está a salvo dessas quadrilhas, seria bom que o Delcídio realmente tivesse um surto de vergonha e coragem e pusesse a boca no trombone. Se levar a metade do Senado com ele vai fazer um grande favor ao país. E eu bem que o perdoaria se ele nos desse essa alegria.
E pensar que essa gente foi eleita para cuidar dos interesses dos nossos estados. Bom, a se julgar por Sarney, por exemplo, que vive no Maranhão, mas se elegeu pelo Amapá, pode-se perceber que interesses esses pilantras vão para o Senado defender. Aliás, o Senado é um penduricalho político que nunca serviu para nada. Foi uma criação da República, fruto da nossa macaquice, que teima em querer imitar os Estados Unidos em tudo que não presta. Pois foram os Estados Unidos que criaram essa coisa de Senado, para contrabalançar, segundo diziam os políticos daquele país, o poder do Congresso dos Deputados, onde os estados mais populosos e desenvolvidos tinham mais peso. Lá, esse recurso até que justificava. Os Estados Unidos estavam saindo de uma guerra onde os estados do sul, derrotados e subdesenvolvidos, seriam engolidos pelos estados do norte, se não se criasse um contrapeso político para equilibrar a balança. Mas aqui no Brasil ainda não descobrimos para que serve esse ninho de chupins e morcegos que se elegem com o título de senadores e que só prestam para fazer negociatas e mazelas. Creio que uma Câmara de Deputados balanceada e com um código de ética decente bastaria para compor o Poder Legislativo. Assim economizaríamos muitos recursos e passaríamos menos raiva e teríamos menos vergonha do nosso país, entregue á essas quadrilhas de larápios que se encastelaram no Legislativo e no Executivo, com ramificações também no Judiciário.
Num país onde nem a merenda escolar está a salvo dessas quadrilhas, seria bom que o Delcídio realmente tivesse um surto de vergonha e coragem e pusesse a boca no trombone. Se levar a metade do Senado com ele vai fazer um grande favor ao país. E eu bem que o perdoaria se ele nos desse essa alegria.