DE MÃOS DADAS PARA O ABISMO
O título parece filme de faroeste ou um daqueles policiais sangrentos do Steve Seagal ou Schwartznegger. Mas não é. É política mesmo. A pergunta é a seguinte: por que será que justamente Brasil e Venezuela estão hoje vivendo uma das maiores crises politicas, sociais e econômicas das suas respectivas histórias? Alguns venezuelanos poderão dizer que a culpa é da conjuntura internacional, assim como os petistas, com a Dilma no comando, vive dizendo por aqui. A Venezuela até tem razão para dizer isso. Afinal vive da exportação do petróleo. Era um país próspero há duas décadas anos atrás quando o chavismo tomou o poder. O barril de petróleo estava sendo vendido a cem dólares. Entrava muita grana no tesouro venezuelano.
No Brasil a coisa era diferente. Nunca fomos grandes exportadores de petróleo. Na verdade, mal produzíamos para o nosso consumo. Lembro-me dos anos setenta, no governo do ditador Médici, quando tínhamos um japonês como Ministro de Minas e Energia, um tal de Sigeaki Ueki, que dizia que se o Brasil não se tornasse autossuficiente em petróleo no final da sua gestão ele ia dançar vestido de barril na Praça dos Três Poderes. Até hoje o país não é autossuficiente, mas o tal japonês nunca mais apareceu em público. Não sei nem se continua vivo.
Hoje o petróleo custa menos de trinta dólares por barril. A Venezuela, que vivia disso, perdeu, claro, mais da metade de suas rendas com exportação. Têm direto de reclamar. Mas nem tanto. Há outros países na mesma situação. Grandes exportadores de petróleo, nem por isso suas economias se esfacelaram tanto como a do nosso vizinho. Isso porque seus governantes não foram tão nefastos como os chavistas, que preferiram montar um aparato governista voltado para o populismo irresponsável, destinado a perpetuá-los no poder, ao invés de dotar o país de uma infraestrutura básica, capaz de suportar as incertezas da economia internacional. Preferiram desenvolver uma economia baseada em uma matriz de consumo, sem uma correspondente estrutura de produção. Isso deu ao povo uma ilusão de felicidade, que não podia se sustentar por muito tempo, porque não tinha base de sustentação na produção interna. Quando o dinheiro do petróleo deixou de entrar, o engodo se desfez e a dura realidade bateu á porta do iludido povo venezuelano. Um país que não tinha uma base agrícola nem industrial para produzir as próprias mercadorias, e que comprava quase tudo de fora com o dinheiro do petróleo, de repente, sem poder importar mais nada, viu o quanto era pobre. Nem papel higiênico se acha mais nos supermercados. Se a merda feita pelos chavistas não fosse tanta, talvez isso não importasse, mas...
Populismo irresponsável dá nisso. A mesma coisa aconteceu no Brasil com o governo petista. Montou uma estrutura de poder baseado na enganação do povo mais pobre distribuindo para ele uma parcela da renda nacional sem exigir que fizessem nada em troca. Esqueceram-se, ou não quiseram lembrar, que almoço de graça não existe. Aliás, Lula e Chavez eram amigos do peito e um admirava o outro tanto quanto Hitler admirava Mussolini e vice-versa.
Certo que o Brasil não é a Venezuela. Até por conta da sua base industrial e sua forte produção no campo, uma das maiores do mundo, o país tem condições de sobreviver á crise que estamos vivendo. Isso apesar do PT, do Lula e da Dilma. Só não podemos continuar caindo no engodo de que essa gente transformou o país para melhor, como cansam de dizer os petistas. Se o que estamos vivendo agora é melhor do que estávamos antes do PT então precisamos rever os nossos conceitos de felicidade social e prosperidade.
Lula e Hugo Chaves, assim como Dilma e Nicolás Maduro se deram as mãos para levar os dois países para o abismo. É que o estão fazendo. Nunca se deram conta que prosperidade só se conquista com trabalho, com iniciativa, com desejo egoísta mesmo de crescer, de prosperar. Não se obtém com esmolas nem com benesses. É preciso lembrar a esses políticos populistas que quem quer se sentar á mesa tem que, pelo menos, ajudar na cozinha. Povo não é como amante de ex-presidente, (ou teúda e manteúda de coronel) que só precisa abrir as pernas para receber sem trabalhar.
E olhem que nem falei da corrupção.
O título parece filme de faroeste ou um daqueles policiais sangrentos do Steve Seagal ou Schwartznegger. Mas não é. É política mesmo. A pergunta é a seguinte: por que será que justamente Brasil e Venezuela estão hoje vivendo uma das maiores crises politicas, sociais e econômicas das suas respectivas histórias? Alguns venezuelanos poderão dizer que a culpa é da conjuntura internacional, assim como os petistas, com a Dilma no comando, vive dizendo por aqui. A Venezuela até tem razão para dizer isso. Afinal vive da exportação do petróleo. Era um país próspero há duas décadas anos atrás quando o chavismo tomou o poder. O barril de petróleo estava sendo vendido a cem dólares. Entrava muita grana no tesouro venezuelano.
No Brasil a coisa era diferente. Nunca fomos grandes exportadores de petróleo. Na verdade, mal produzíamos para o nosso consumo. Lembro-me dos anos setenta, no governo do ditador Médici, quando tínhamos um japonês como Ministro de Minas e Energia, um tal de Sigeaki Ueki, que dizia que se o Brasil não se tornasse autossuficiente em petróleo no final da sua gestão ele ia dançar vestido de barril na Praça dos Três Poderes. Até hoje o país não é autossuficiente, mas o tal japonês nunca mais apareceu em público. Não sei nem se continua vivo.
Hoje o petróleo custa menos de trinta dólares por barril. A Venezuela, que vivia disso, perdeu, claro, mais da metade de suas rendas com exportação. Têm direto de reclamar. Mas nem tanto. Há outros países na mesma situação. Grandes exportadores de petróleo, nem por isso suas economias se esfacelaram tanto como a do nosso vizinho. Isso porque seus governantes não foram tão nefastos como os chavistas, que preferiram montar um aparato governista voltado para o populismo irresponsável, destinado a perpetuá-los no poder, ao invés de dotar o país de uma infraestrutura básica, capaz de suportar as incertezas da economia internacional. Preferiram desenvolver uma economia baseada em uma matriz de consumo, sem uma correspondente estrutura de produção. Isso deu ao povo uma ilusão de felicidade, que não podia se sustentar por muito tempo, porque não tinha base de sustentação na produção interna. Quando o dinheiro do petróleo deixou de entrar, o engodo se desfez e a dura realidade bateu á porta do iludido povo venezuelano. Um país que não tinha uma base agrícola nem industrial para produzir as próprias mercadorias, e que comprava quase tudo de fora com o dinheiro do petróleo, de repente, sem poder importar mais nada, viu o quanto era pobre. Nem papel higiênico se acha mais nos supermercados. Se a merda feita pelos chavistas não fosse tanta, talvez isso não importasse, mas...
Populismo irresponsável dá nisso. A mesma coisa aconteceu no Brasil com o governo petista. Montou uma estrutura de poder baseado na enganação do povo mais pobre distribuindo para ele uma parcela da renda nacional sem exigir que fizessem nada em troca. Esqueceram-se, ou não quiseram lembrar, que almoço de graça não existe. Aliás, Lula e Chavez eram amigos do peito e um admirava o outro tanto quanto Hitler admirava Mussolini e vice-versa.
Certo que o Brasil não é a Venezuela. Até por conta da sua base industrial e sua forte produção no campo, uma das maiores do mundo, o país tem condições de sobreviver á crise que estamos vivendo. Isso apesar do PT, do Lula e da Dilma. Só não podemos continuar caindo no engodo de que essa gente transformou o país para melhor, como cansam de dizer os petistas. Se o que estamos vivendo agora é melhor do que estávamos antes do PT então precisamos rever os nossos conceitos de felicidade social e prosperidade.
Lula e Hugo Chaves, assim como Dilma e Nicolás Maduro se deram as mãos para levar os dois países para o abismo. É que o estão fazendo. Nunca se deram conta que prosperidade só se conquista com trabalho, com iniciativa, com desejo egoísta mesmo de crescer, de prosperar. Não se obtém com esmolas nem com benesses. É preciso lembrar a esses políticos populistas que quem quer se sentar á mesa tem que, pelo menos, ajudar na cozinha. Povo não é como amante de ex-presidente, (ou teúda e manteúda de coronel) que só precisa abrir as pernas para receber sem trabalhar.
E olhem que nem falei da corrupção.