OS POLÍTICOS BRASILEIROS E SUA SONOLÊNCIA

Os povos de todas as nações do mundo têm todo o direito à liberdade, à saúde, à segurança, à educação à justiça e à paz. No Brasil, atualmente, vivemos um quadro muito conturbado, em que todas as camadas da sociedade sentem na própria pele uma carga de tributos e impostos injusta e desleal, por ser severamente pesada, por que não dizer, uma das mais elevadas do planeta.

E por que dizemos que esses tributos são pesadamente severos? Por um simples motivo, dificilmente a contrapartida dessa terrível contribuição é devolvida para a sociedade em forma de serviços necessários, essenciais e eficazes para o bem-estar social.

Diante de tal agravamento, é esperado por todos que os dirigentes da nação assumam com esmero e determinação o seu mandato, como políticos que são e que venceram seus pleitos, por intermédio do voto direto dos brasileiros, numa eleição legítima e democrática, sendo, portanto, merecedores de tomar posse nos seus cargos nos ditames do que determina a Constituição Federal.

Nesse sentido, é chegada a hora de a classe política, em todos os escalões de poder, colocar em prática as promessas assumidas verbalmente nos palanques. Até por que, nas últimas passeatas e manifestações, o povo deu claros sinais de um espetacular amadurecimento político, ao analisar com propriedade, foco e direção, a busca de seus objetivos. Não obstante, os erros cometidos pelos políticos são de tamanha ingenuidade e insensibilidade, que conseguiram despertar nos brasileiros, em especial, nos mais jovens, a necessidade de fazer parte e de ter conhecimento sobre a forma e os princípios adotados pelas autoridades ao traçarem os rumos da nação.

Patente está que a falta de preparo e inabilidade de considerável parcela de políticos, além do descaso notório de grande parte deles com os problemas que afligem a população brasileira, contribuem para o quadro atual do país. Não é preciso se aprofundar muito, também não precisa ser nenhum técnico para concluir que por essas atitudes errôneas e temerárias, e, veja que nesse raciocínio não adentraremos num dos males mais cruéis, doentes e perversos, que é a podridão da corrupção, o país só tem a perder. E perde quando não se vota projetos que melhoram as condições de vida da população; perde quando não há interesse em reformar o Código Penal que é de 1940; perde quando são vistos nas mídias os conchavos e acordos voltados aos interesses particulares dos políticos; perde quando não têm coragem que instaurar a reforma política por receio em ficar sem suas regalias, mordomias e benesses. Afinal, os políticos jamais votarão algo que pode prejudicá-los mais adiante, demonstrando assim, que estão mais interessados em seu bem-estar do que naquilo considerado imprescindível para o país, e, desse modo, contribuem para um verdadeiro nó na quinta maior nação da Terra.

Não que tenhamos de defender algum governo, o atual ou governos passados, antes ou depois da CRFB/88, até por que cairíamos no erro da insensatez, sendo levianos e irresponsáveis. Sabemos muito bem que tais mazelas vêm de longas décadas de descaso, principalmente com a coisa pública.

Portanto, não há de se falar em qual governo fulano ou ciclano, e querer ter razão em apontar sua carga de culpa. Por outro lado, pela lógica, não se pode isentar o atual governo das suas responsabilidades e o tedioso e inoportuno comportamento de não assumir seus erros e as consequências de tais erros.

No coração e nas mentes dos brasileiros, nos últimos anos, vêm surgindo o desejo de defender de maneira ordeira e democrática os rumos e os interesses dessa tão imensa nação, chamada Brasil.

O STF (Supremo Tribunal Federal), o CN (Congresso Nacional), a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o MP (Ministério Público) e os partidos políticos têm o dever e obrigação de unir as suas forças, independente de ideologias, visando a que o Estado Democrático de Direito, também do cidadão, seja defendido em todas as instâncias do poder. Não é à toa que a Carta Magna, considerada a Constituição Cidadã, em seu artigo 5º reza que:

Art 5º CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...

Direitos são negados ou cerceados por culpa de uma legislação frouxa e lenta. Injustiças a todo tempo acontecem e não conseguimos observar medidas claras e concretas para a defesa de uma sociedade, que a cada dia que passa, vem sofrendo perdas em todos os sentidos.

O governo federal encontra-se hoje totalmente perdido em seu modo de governar e, os sistemas adotados pelo mesmo têm causado terríveis sacrifícios para todos os segmentos dessa sociedade, fazendo com que a população crie um sentimento de revolta e descrença nas instituições públicas, e com relação às instituições privadas, os altos tributos impostos a elas são repassados integralmente ao povo. Valendo-se disso, os empresários gananciosos aumentam seus lucros, acompanhando a visão capitalista mundial, a custa de uma frágil população refém do sistema e que dificilmente encontra a quem reclamar e ser atendida em suas petições.

Hoje, espera-se que a classe política dê uma resposta satisfatória para a população, pois os desmandos, os índices da inflação que não param de subir, resultando, por óbvio, em constantes aumentos de preço, têm causado uma carestia na vida do trabalhador brasileiro, que já não consegue suportar tamanho desconforto financeiro, principalmente entre os menos favorecidos.

Noutro patamar, tem-se a deficiência nas instituições de ensino do Brasil, tanto nos níveis Fundamental e Médio como no Superior, que têm sido motivo de grandes debates entre muitos intelectuais preocupados com os caminhos que tem tomado a Educação no país, pois muitos deles afirmam que a violência está intimamente ligada à falta de educação.

A deteriorização do sistema de saúde é um problema que deve ser encarado com uma seriedade monumental. Com os desvios dos recursos destinados à saúde, diariamente pessoas perdem a vida por não encontrarem socorro eficiente e suporte médico em todos os tipos de hospitais. É importante lembrar que com dor e doenças não se é permitido negociar, assim como não se pode aceitar o sucateamento da assistência médica, porque se trata de vida humana, o maior bem jurídico protegido universalmente.

Outro problema que causa muita tristeza nessa grande nação é o alarmante índice de violência, enfrentado no dia a dia nos vinte e seis Estados e no Distrito Federal, independente da produção interna de cada Estado, se ele é mais rico ou menos rico, se desenvolvido ou menos desenvolvido, ou seja, do Oiapoque-RR ao Chuí-RS, a situação é a mesma. Para que se tenha ideia, hoje existem vários conflitos armados no mundo e, por incrível que possa parecer, no Brasil a existência de uma “guerra” interna não declarada tem matado mais inocentes do que muitos teatros de combate real.

O uso indiscriminado de drogas lícitas e ilícitas tem ceifado muitas vidas, principalmente, entre os jovens, e, tem levado dor e tristeza a toda família daquele que se vê envolvido com esse tipo de problema. O alto consumo de bebida alcoólica, aceitável pela sociedade, em todas as camadas sociais, muitas vezes estimuladas por propagandas que afirmam que a bebida propicia alegria e diversão, provocam irresponsabilidade e acidentes diversos, principalmente os automobilísticos. O tráfico de drogas, sem sombra de dúvidas, é o causador de muito sofrimento nos lares brasileiros e no aumento da violência. Nesse sentido, com relação às medidas adotadas pelo Estado, pode-se dizer que elas não têm cooperado para a inibição do seu consumo, nem para o tratamento dos dependentes químicos, assim como pouco se tem feito para combater o tráfico de entorpecentes, em especial, nas áreas fronteiriças, onde os traficantes encontram facilidade no acesso ao país e, consequentemente, sua distribuição interna não encontra óbice. E as famílias continuam sofrendo sem ver nenhuma expectativa de mudança a curto ou médio prazo, assim como esperança em dias melhores!

Mas, a despeito de todas as mazelas que afligem nossa nação, fiquemos certos de que ela é rica, imensa, próspera e forte. E seu povo, inteligente como é, sem o recurso do ultrapassado “jeitinho brasileiro”, poderá fazer desse país, não somente o país do futebol e do carnaval, mas sim, uma nação de fato livre e soberana, na essência dessas palavras, de um povo aguerrido, que quando quiser demonstrará ao mundo a sua força e o significado de amor à pátria.

Para finalizar, honras a quem é digno de honras: O SENHOR DEUS!

Sl 1:1- “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”

DEUS É BOM!!!

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João Carlos Lima Ferreira
Enviado por João Carlos Lima Ferreira em 17/02/2016
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