BRASILEIRO É MUITO BONZINHO
Jacqueline Myrna era uma atriz romena, loirinha e muito sexi, que andou pelo Brasil nos anos sessenta e setenta, fazendo alguns filmes e trabalhando na TV, especialmente na Praça da Alegria, com o Carlos Alberto de Nóbrega. Seu bordão era o famoso “brasileiro é muito bonzinho”. Ela dizia isso porque todos queriam “ajudá-la”. Bastava ela dizer que estava perdida ou queria ir a algum lugar e sempre aparecia um “cavalheiro bonzinho” para ajudá-la. Também, um “monumento” daqueles...
Lembrei-me da doce Jacqueline porque agora parece que todo mundo quer ajudar o Lula. Ele virou a Jacqueline Myrna do século vinte e um. Barbudo, feio e com uma voz de taquara rachada, não obstante, um monte de empresários, especialmente da construção civil, estão gastando alguns milhões para arrumar e tornar prazerosos os imóveis frequentados pelo Lula e família, nos lugares mais insuspeitos como Guarujá e Atibaia, praia e campo onde os ricos e famosos gostam de sentar as bundas para o merecido descanso depois de uma semana de inglórias labutas.
De fato, como dizia a Jacqueline, “brasileiro é muito bonzinho”. Especialmente se for empresário de obras públicas e o destinatário da sua “bondade” for um ex-presidente, líder de um partido que está no poder ha treze anos, e que tem mostrado que sabe retribuir essa “bondade” com polpudos contratos, onde o superfaturamento e as propinas para funcionários públicos, e para o Partido do presidente são tão generosas.
Em sã consciência só mesmo um idiota como o Eremildo, do Élio Gaspari, acreditaria que um “pool” de empreiteiros da construção civil gastaria cerca de um milhão de reais para tornar num paraiso um sítio em Atibaia, pertencente a uns caras desconhecidos, só porque eles são amigos do filho do Lula e ele costuma “passar lá uns fins de semana”.
Me enganem que eu gosto. E aí aparece o pateta do Rui Falcão dizendo que estão querendo “tirar o Lula do coração dos brasileiros”. Que me perdoem os brasileiros que ainda tem alguma simpatia por esse cara. Nada contra. Afinal, cada um gosta de quem quiser e ninguém tem nada com isso. Até o Fernandinho Beira-Mar tem mãe e duvido que ela tenha deixado de amá-lo por ele ter se tornado um bandido. Mas que ainda continue acreditando que ele é honesto, ético, decente e probo, isso é outra coisa.
Que todo mundo fosse “bonzinho” com a Jacqueline Myrna eu entendo. Afinal, ela era linda, ingênua e gostosa. O Lula é feio, malandro, aético e safado. Não tem nada para atrair a “bondade” das pessoas que gostam de beleza e ingenuidade..
A não ser a facilidade que ele tem para distribuir para os amigos o que não é dele: o dinheiro público.
Jacqueline Myrna era uma atriz romena, loirinha e muito sexi, que andou pelo Brasil nos anos sessenta e setenta, fazendo alguns filmes e trabalhando na TV, especialmente na Praça da Alegria, com o Carlos Alberto de Nóbrega. Seu bordão era o famoso “brasileiro é muito bonzinho”. Ela dizia isso porque todos queriam “ajudá-la”. Bastava ela dizer que estava perdida ou queria ir a algum lugar e sempre aparecia um “cavalheiro bonzinho” para ajudá-la. Também, um “monumento” daqueles...
Lembrei-me da doce Jacqueline porque agora parece que todo mundo quer ajudar o Lula. Ele virou a Jacqueline Myrna do século vinte e um. Barbudo, feio e com uma voz de taquara rachada, não obstante, um monte de empresários, especialmente da construção civil, estão gastando alguns milhões para arrumar e tornar prazerosos os imóveis frequentados pelo Lula e família, nos lugares mais insuspeitos como Guarujá e Atibaia, praia e campo onde os ricos e famosos gostam de sentar as bundas para o merecido descanso depois de uma semana de inglórias labutas.
De fato, como dizia a Jacqueline, “brasileiro é muito bonzinho”. Especialmente se for empresário de obras públicas e o destinatário da sua “bondade” for um ex-presidente, líder de um partido que está no poder ha treze anos, e que tem mostrado que sabe retribuir essa “bondade” com polpudos contratos, onde o superfaturamento e as propinas para funcionários públicos, e para o Partido do presidente são tão generosas.
Em sã consciência só mesmo um idiota como o Eremildo, do Élio Gaspari, acreditaria que um “pool” de empreiteiros da construção civil gastaria cerca de um milhão de reais para tornar num paraiso um sítio em Atibaia, pertencente a uns caras desconhecidos, só porque eles são amigos do filho do Lula e ele costuma “passar lá uns fins de semana”.
Me enganem que eu gosto. E aí aparece o pateta do Rui Falcão dizendo que estão querendo “tirar o Lula do coração dos brasileiros”. Que me perdoem os brasileiros que ainda tem alguma simpatia por esse cara. Nada contra. Afinal, cada um gosta de quem quiser e ninguém tem nada com isso. Até o Fernandinho Beira-Mar tem mãe e duvido que ela tenha deixado de amá-lo por ele ter se tornado um bandido. Mas que ainda continue acreditando que ele é honesto, ético, decente e probo, isso é outra coisa.
Que todo mundo fosse “bonzinho” com a Jacqueline Myrna eu entendo. Afinal, ela era linda, ingênua e gostosa. O Lula é feio, malandro, aético e safado. Não tem nada para atrair a “bondade” das pessoas que gostam de beleza e ingenuidade..
A não ser a facilidade que ele tem para distribuir para os amigos o que não é dele: o dinheiro público.