DILMA- A ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Se Lewis Carrol, o autor do clássico “Alice no País das Maravilhas” vivesse no Brasil de hoje, de certo que ele pensaria que o seu estranho e gestaltiano livro não veio á sua imaginação por obra do acaso, mas que a Wonderland “o país das maravilhas” onde tudo é invertido, amalucado e bizarro existe sim. E esse país fica abaixo do Equador.
O Brasil é o arquétipo perfeito da Wonderland de Carrol. Senão vejamos. Alice (Dilma) vê um Coelho Branco de colete, (o Lula) carregando um relógio de bolso. Segue-o até à sua toca e cai nela. Enquanto cai vê prateleiras cheias de objetos estranhos (casas populares), quadros (bolsas família) e de livros (pátria educadora). Já no chão ela vê uma mesa de vidro com uma pequena chave dourada em cima (a promessa do PT de melhorar a vida do povo). Atrás de uma cortina, ela vê, maravilhada, um lindo jardim (o mundo do PT). Mas a porta é muito pequena para ela entrar. Então vê uma pequena garrafa com uma etiqueta BEBA-ME (as mentiras eleitorais). Bebe e diminui de tamanho. Depois encontra um bolo com a frase COMA-ME ( os programas sociais do PT) e fica maior do que era antes.
Alice (Dilma) cresceu, mas não conseguiu entrar no jardim. Então chega o Coelho Branco (Lula) e lhe dá um leque. Alice se abana com ele até ficar com tamanho normal de novo. Como tinha chorado muito suas lágrimas criaram um lago enorme que ameaçava afogá-la. Então chega um Rato (Guido Mantega) que a ajuda a atravessar o lago. Na costa, encontra uma grande quantidade de aves e outros animais, todos molhados com as lágrimas dela, tentando arranjar uma solução para secarem o pêlo e as penas, preocupados com as doenças que poderiam apanhar se continuassem encharcados (os políticos e os empreiteiros).
Chega então um pássaro dodô (o Zé Dirceu) que sugere que todos devem ser secos através de uma Corrida Eleitoral, onde não existem regras excepto a que os obriga a correr apenas em círculos. Meia hora depois a corrida acaba e todos ganham, concluindo que todos devem receber prémios. Por ordem do dodô, os doces que estavam nos bolsos de Alice são distribuídos como recompensa (cargos públicos e propinas); Alice também recebe uma recompensa, mas a dela é apenas um dedal..
O Coelho Branco (Lula) acha que Alice é sua serva e ordena-lhe apressadamente que lhe traga luvas e um leque. Alice corre para obedecer e no caminho encontra uma garrafa com a inscrição BEBE-ME. Bebe e seu corpo incha até não caber dentro da casa. Então o Coelho Branco manda o seu servo, o lagarto Bill (Jaques Wagner), entrar pela chaminé da casa, mas Alice dá-lhe um pontapé que o faz voar. O Coelho Branco fica com raiva dela e começa a atirar pedras pela janela que, quando caem no chão, transformam-se em bolos com uma aparência deliciosa. Alice come alguns e fica do tamanho de uma formiga. Sai então de casa e encontra lá fora uma multidão de animais à sua espera (o povo), loucos para trucidá-la. Assustada, Alice foge para um denso bosque, onde encontra primeiro um uma Lagarta Azul sentada num cogumelo fumando narguile.
Alice conversa com a Lagarta Azul (Renan Calheiros) e admite a sua crise de identidade causada pelas constantes transformações no tamanho e agravada pela perda da habilidade de recitar poemas (contar mntiras críveis). A Lagarta Azul lhe diz que um dos lados do cogumelo faz crescer ( o política populista do PT) e a outro diminuir ( a hora de pagar a conta). Alice tenta primeiro o lado direito (Joaquim Levy) e diminui tanto de altura que até acerta com a cabeça nos próprios pés. De seguida experimenta o lado esquerdo (Nelson Barbosa) e cresce de tal forma que atinge a copa de uma árvore onde pousava um pombo (os movimentos sociais de esquerda e sindicatos) que, assustado com o longo pescoço dela, está achando de que ela é uma serpente vai comer os seus ovos. Alice tenta convencê-lo que é apenas uma menina e come um segundo pedaço do cogumelo, retornando ao seu tamanho normal.
Alice vê um Peixe entregando um convite a um Sapo (ambos lacaios, como os juízes do Supremo Tribunal Federal) para um banquete na casa de uma Duquesa (a FIESP). Convidada para comer uma sopa apimentada ( o ajuste fiscal) todos começam a espirrar. Um bebê (os empresários) chora sem parar. Irritada com o bebé que não para de berrar e chorar, a Duquesa joga-o para os braços de Alice e parte para ir jogar críquete com a Rainha Louca ( o Eduardo Cunha). Indignada com a violência que acaba de presenciar, Alice leva o bebé consigo para o bosque, mas logo a criança transforma-se num porco e ela o abandona imediatamente. É aí que ela encontra o Gato Sorridente (Temer) e pergunta-lhe o que tem que fazer para entrar naquele lindo jardim que havia por detrás da pequena porta inicial, e não obtendo uma resposta lógica, pergunta-lhe se naquela terra tem alguém que não seja louco. O Gato responde-lhe que todos são loucos, inclusive ele mesmo. E sugere que Alice vá visitar o Chapeleiro Maluco ou a Lebre de Março. Depois desaparece deixando apenas o seu sorriso.
Alice se vê uma festa de loucos, onde estão presentes o Chapeleiro Maluco (O Aécio Neves) a Lebre de Março (a Marina Silva) e o Arganaz (O Lewandowisky) personagem estranho que permanece adormecido durante uma grande parte da festa. Todos eles desafiam Alice com enigmas lógicos, porém estes revelam grandes incoerências nas suas declarações.
Ela sai para oo jardim vê três cartas de um baralho ( a bancada da CPI do impeachment) a discutirem entre si enquanto pintam rosas brancas com tinta vermelha, porque que a Rainha de Copas (o Cunha) odeia rosas brancas ( símbolo da pureza e da honestidade). Mas logo surge uma procissão de cartões, onde estão presentes todas as autoridades. Alice (Dilma ) vê que a Rainha de Copas é uma figura difícil de agradar, pois a todos que a contestam ela diz: Cortem-lhe a cabeça. Ao ser convidada para jogar uma partida de críquete com a Rainha e o resto dos seus súbitos, Alice vê o caos instalar-se o caos durante o jogo (suas incursões no Congresso) . A Rainha Louca (Cunha) briga com o Gato Sorridente e manda cortarem-lhe a cabeça. Mas o capataz recusa-se a cumprir a ordem porque o Gato só tem cabeça e não um corpo. E o Gato é de propriedade da Duquesa (a FIESP)
A Duquesa (FIESP) conversa com Alice e admite a sua pretensão para encontrar uma moral em tudo ao seu redor, mesmo que não faça relação ou sentido. A Rainha de Copas (Cunha) não gosta nada da conversa e ameaça executar todo mundo. Alice conversa com o Grifo (o João Vaccari Neto) e a Tartaruga Fingida ( o José Eduardo Cardoso).
A Tartaruga Fingida e o Grifo dançam a contra dança das Lagostas, e Alice recita, embora incorrectamente, o poema "Disse o preguiçoso". A Falsa Tartaruga serve, por fim, a Sopa da Tartaruga e o Grifo arrasta Alice para longe, para irem assistir a um julgamento que estava prestes a começar. (A Lava a Jato)
O Valete de Copas (Delcidio Amaral) é levado a julgamento, acusado de roubar as tortas da Rainha Louca. No jurado há doze animais mais alguns participantes (O Supremo Tribunal Federal o Procurador da República e os advogados de defesa). A primeira testemunha é o Chapeleiro Louco ( o Aécio), que não ajuda no processo, mas antes faz a rainha ficar ainda mais louca.
Alice começa a perceber o quão ridículo é aquele julgamento Discute com a Rainha, a qual dá sua ordem favorita: Cortem-lhe a cabeça!. Mas Alice já não tem medo, por que agora ela é muito alta, e vê que todos naquela terra são apenas cartas de baralho. Antes que elas comecem a atacá-la Alice acorda e vê que tudo não passara de um sonho louco.
Pois é, meu caro Lewis Carrol. Sua estória não passava de um sonho louco. Quem dera que o nosso também não fosse. A única diferença entre a sua imaginação e a nossa realidade é que a Alice aqui é o nosso povo, que já está maluco com tantas contradições, mentiras, falsidades e inversões. Eu só espero que a nossa Alice (o nosso povo) ao acordar desse pesadelo, não continue a dormir, vivendo em um país onde tudo é faz de conta e o errado é que está certo.
Se Lewis Carrol, o autor do clássico “Alice no País das Maravilhas” vivesse no Brasil de hoje, de certo que ele pensaria que o seu estranho e gestaltiano livro não veio á sua imaginação por obra do acaso, mas que a Wonderland “o país das maravilhas” onde tudo é invertido, amalucado e bizarro existe sim. E esse país fica abaixo do Equador.
O Brasil é o arquétipo perfeito da Wonderland de Carrol. Senão vejamos. Alice (Dilma) vê um Coelho Branco de colete, (o Lula) carregando um relógio de bolso. Segue-o até à sua toca e cai nela. Enquanto cai vê prateleiras cheias de objetos estranhos (casas populares), quadros (bolsas família) e de livros (pátria educadora). Já no chão ela vê uma mesa de vidro com uma pequena chave dourada em cima (a promessa do PT de melhorar a vida do povo). Atrás de uma cortina, ela vê, maravilhada, um lindo jardim (o mundo do PT). Mas a porta é muito pequena para ela entrar. Então vê uma pequena garrafa com uma etiqueta BEBA-ME (as mentiras eleitorais). Bebe e diminui de tamanho. Depois encontra um bolo com a frase COMA-ME ( os programas sociais do PT) e fica maior do que era antes.
Alice (Dilma) cresceu, mas não conseguiu entrar no jardim. Então chega o Coelho Branco (Lula) e lhe dá um leque. Alice se abana com ele até ficar com tamanho normal de novo. Como tinha chorado muito suas lágrimas criaram um lago enorme que ameaçava afogá-la. Então chega um Rato (Guido Mantega) que a ajuda a atravessar o lago. Na costa, encontra uma grande quantidade de aves e outros animais, todos molhados com as lágrimas dela, tentando arranjar uma solução para secarem o pêlo e as penas, preocupados com as doenças que poderiam apanhar se continuassem encharcados (os políticos e os empreiteiros).
Chega então um pássaro dodô (o Zé Dirceu) que sugere que todos devem ser secos através de uma Corrida Eleitoral, onde não existem regras excepto a que os obriga a correr apenas em círculos. Meia hora depois a corrida acaba e todos ganham, concluindo que todos devem receber prémios. Por ordem do dodô, os doces que estavam nos bolsos de Alice são distribuídos como recompensa (cargos públicos e propinas); Alice também recebe uma recompensa, mas a dela é apenas um dedal..
O Coelho Branco (Lula) acha que Alice é sua serva e ordena-lhe apressadamente que lhe traga luvas e um leque. Alice corre para obedecer e no caminho encontra uma garrafa com a inscrição BEBE-ME. Bebe e seu corpo incha até não caber dentro da casa. Então o Coelho Branco manda o seu servo, o lagarto Bill (Jaques Wagner), entrar pela chaminé da casa, mas Alice dá-lhe um pontapé que o faz voar. O Coelho Branco fica com raiva dela e começa a atirar pedras pela janela que, quando caem no chão, transformam-se em bolos com uma aparência deliciosa. Alice come alguns e fica do tamanho de uma formiga. Sai então de casa e encontra lá fora uma multidão de animais à sua espera (o povo), loucos para trucidá-la. Assustada, Alice foge para um denso bosque, onde encontra primeiro um uma Lagarta Azul sentada num cogumelo fumando narguile.
Alice conversa com a Lagarta Azul (Renan Calheiros) e admite a sua crise de identidade causada pelas constantes transformações no tamanho e agravada pela perda da habilidade de recitar poemas (contar mntiras críveis). A Lagarta Azul lhe diz que um dos lados do cogumelo faz crescer ( o política populista do PT) e a outro diminuir ( a hora de pagar a conta). Alice tenta primeiro o lado direito (Joaquim Levy) e diminui tanto de altura que até acerta com a cabeça nos próprios pés. De seguida experimenta o lado esquerdo (Nelson Barbosa) e cresce de tal forma que atinge a copa de uma árvore onde pousava um pombo (os movimentos sociais de esquerda e sindicatos) que, assustado com o longo pescoço dela, está achando de que ela é uma serpente vai comer os seus ovos. Alice tenta convencê-lo que é apenas uma menina e come um segundo pedaço do cogumelo, retornando ao seu tamanho normal.
Alice vê um Peixe entregando um convite a um Sapo (ambos lacaios, como os juízes do Supremo Tribunal Federal) para um banquete na casa de uma Duquesa (a FIESP). Convidada para comer uma sopa apimentada ( o ajuste fiscal) todos começam a espirrar. Um bebê (os empresários) chora sem parar. Irritada com o bebé que não para de berrar e chorar, a Duquesa joga-o para os braços de Alice e parte para ir jogar críquete com a Rainha Louca ( o Eduardo Cunha). Indignada com a violência que acaba de presenciar, Alice leva o bebé consigo para o bosque, mas logo a criança transforma-se num porco e ela o abandona imediatamente. É aí que ela encontra o Gato Sorridente (Temer) e pergunta-lhe o que tem que fazer para entrar naquele lindo jardim que havia por detrás da pequena porta inicial, e não obtendo uma resposta lógica, pergunta-lhe se naquela terra tem alguém que não seja louco. O Gato responde-lhe que todos são loucos, inclusive ele mesmo. E sugere que Alice vá visitar o Chapeleiro Maluco ou a Lebre de Março. Depois desaparece deixando apenas o seu sorriso.
Alice se vê uma festa de loucos, onde estão presentes o Chapeleiro Maluco (O Aécio Neves) a Lebre de Março (a Marina Silva) e o Arganaz (O Lewandowisky) personagem estranho que permanece adormecido durante uma grande parte da festa. Todos eles desafiam Alice com enigmas lógicos, porém estes revelam grandes incoerências nas suas declarações.
Ela sai para oo jardim vê três cartas de um baralho ( a bancada da CPI do impeachment) a discutirem entre si enquanto pintam rosas brancas com tinta vermelha, porque que a Rainha de Copas (o Cunha) odeia rosas brancas ( símbolo da pureza e da honestidade). Mas logo surge uma procissão de cartões, onde estão presentes todas as autoridades. Alice (Dilma ) vê que a Rainha de Copas é uma figura difícil de agradar, pois a todos que a contestam ela diz: Cortem-lhe a cabeça. Ao ser convidada para jogar uma partida de críquete com a Rainha e o resto dos seus súbitos, Alice vê o caos instalar-se o caos durante o jogo (suas incursões no Congresso) . A Rainha Louca (Cunha) briga com o Gato Sorridente e manda cortarem-lhe a cabeça. Mas o capataz recusa-se a cumprir a ordem porque o Gato só tem cabeça e não um corpo. E o Gato é de propriedade da Duquesa (a FIESP)
A Duquesa (FIESP) conversa com Alice e admite a sua pretensão para encontrar uma moral em tudo ao seu redor, mesmo que não faça relação ou sentido. A Rainha de Copas (Cunha) não gosta nada da conversa e ameaça executar todo mundo. Alice conversa com o Grifo (o João Vaccari Neto) e a Tartaruga Fingida ( o José Eduardo Cardoso).
A Tartaruga Fingida e o Grifo dançam a contra dança das Lagostas, e Alice recita, embora incorrectamente, o poema "Disse o preguiçoso". A Falsa Tartaruga serve, por fim, a Sopa da Tartaruga e o Grifo arrasta Alice para longe, para irem assistir a um julgamento que estava prestes a começar. (A Lava a Jato)
O Valete de Copas (Delcidio Amaral) é levado a julgamento, acusado de roubar as tortas da Rainha Louca. No jurado há doze animais mais alguns participantes (O Supremo Tribunal Federal o Procurador da República e os advogados de defesa). A primeira testemunha é o Chapeleiro Louco ( o Aécio), que não ajuda no processo, mas antes faz a rainha ficar ainda mais louca.
Alice começa a perceber o quão ridículo é aquele julgamento Discute com a Rainha, a qual dá sua ordem favorita: Cortem-lhe a cabeça!. Mas Alice já não tem medo, por que agora ela é muito alta, e vê que todos naquela terra são apenas cartas de baralho. Antes que elas comecem a atacá-la Alice acorda e vê que tudo não passara de um sonho louco.
Pois é, meu caro Lewis Carrol. Sua estória não passava de um sonho louco. Quem dera que o nosso também não fosse. A única diferença entre a sua imaginação e a nossa realidade é que a Alice aqui é o nosso povo, que já está maluco com tantas contradições, mentiras, falsidades e inversões. Eu só espero que a nossa Alice (o nosso povo) ao acordar desse pesadelo, não continue a dormir, vivendo em um país onde tudo é faz de conta e o errado é que está certo.