ENTALAR PARA VOTAR

É negociar o voto antes de votar e depois de ter votado não saber mais o que a sociedade necessita em termos de políticas públicas.

Francisco de Paula Melo Aguiar

Tem muita gente leiga e ou pseudocientista corrupta tirando vantagem politiqueira diante da falta de diagnóstico conclusivo sobre o mosquito Aedes Aegypsti que promove o espetáculo da dengue, o vírus Zika e a Chicungunya. O povo alienado é enganado mais uma vez pelo disse me disse oficial e oficioso. É entalar para não falar, criticar, denunciar, exigir o retorno do dinheiro público em obras estruturantes e políticas públicas de primeira necessidade. É deixar que os outros votem por você.

O voto representa dignidade, cidadania e confiança do povo. Quando o mesmo é negociado antes de votar, somente os eleitos com tal negociata, portanto, detentores de mandatos eletivos federais, estaduais e municipais, ficam ricos com seus familiares e apaniguados, enquanto o povo fica roendo as unhas...

A humanidade sempre teve medo do poder de Deus, porém, continua sempre pecando. O homem resolveu dividir a terra e tomar posse dela, surgiu a escravidão e os pobres, mesmo sendo a terra do Grande Arquiteto do Universo e sua propriedade de ninguém, surgiu a figura da autoridade do rei via soldados e apaniguados, mercenários organizados em exércitos chamados de Cruzadas Santas. Com o decorrer do tempo teve origem a Igreja para pacificar o povo. E agora é endeusado a figura do mosquito Aedes Aegypsti que faz o povo ter medo da dengue, do vírus Zika e da Chicungunya. É assim, o povo tem razão quando afirma que o homem engole um boi e se engasga com um "mosquito". E haja corrupção...

Será que o eleitorado que negocia o direito de escolher livremente para votar para construir o futuro da cidade tem ciência própria que jamais será ouvido porque quem comprou sua liberdade antes de votar? Pense nisso...

Deus não faz medo a humanidade, quem faz medo ao povo é o desemprego, a insegurança, o abandono da rede pública de saúde, de educação, de cultura, de esgotamento sanitário, de água potável, de lazer, de combate a mendicância infanto-juvenil, de adultos e da velhice, de projetos estruturantes em termos de calçamentos de ruas, construção de prédios públicos hospitalares, terminais rodoviários, teatros, repartições públicas acessíveis a todos, profissionais capacitados e motivados para atender a população em todas as áreas do saber e do conhecimento humano. Sabe onde tudo isso tem origem? No teu voto popular, em fazendo o contrário no ato de votar não adianta chorar diante do leite derramado, porque cada eleição é uma oportunidade única do povo não se deixar enganar por caronas, tapinhas nas costas, apertos de mãos, fuxicos improcedentes, etc., porque o político vigarista vive de negociata para permanecer na vida pública, tendo em vista que ele nada sabe fazer, a não ser enganar o eleitorado em sua paciência e cidadania. Isso é estelionato eleitoral.

A atividade mais importante da humanidade desde os tempos remotos é o comércio. Quem quer ficar rico deve ingressar em uma atividade comercial, comprar e vender bens, mercadorias e serviços. Portanto, mandato político eletivo: federal, estadual e municipal não é atividade comercial e sim do bem comum da população em sua totalidade. Tudo isso é decidido pelo voto que escolhe o perfil do tipo da personalidade que vai lhe representar em cada nível do poder político.

Nem sempre o letrado é por bom político, também não é diferente o iletrado, pois, se ambos são corruptos, o povo que deles se livre na hora de votar.

Antes de votar o eleitorado deve primeiro procurar saber o que faz cada candidato em sua vida pessoal e profissional, para evitar que ele venha se manter do erário depois de eleito.

Quem deve barrar a trajetória de candidato corrupto não é o TRE e sim o eleitorado na hora de escolher para votar.

A lei diz que matar é crime e tem punição com cadeia, porém, todos os dias tem gente matando e sendo presa. Então a lei não manda na mente do povo para o bem e ou para o mal. Isso é questão de foro íntimo, individual e singular de cada indivíduo.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 02/02/2016
Código do texto: T5531359
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