Parece que a alcunha "malvadeza" tem novo "titular"
Achamos, pelas razões abaixo a seguir, que tal alcunha, atualmente, combina mais com o nosso atual governador.
Em tão pouco tempo de mandato, parece que
ele escolheu o funcionalismo público estadual baiano para exercitar sua inesgotável lista de "malvadezas". Senão, vejamos...
1) Alegando escassez de recursos, em 2015, o aumento (aumento?) con-
cedido foi em torno de 6./., abaixo do percentual real de inflação.
2) Destaque-se sobre esse "aumento" :
- Foi parcelado em duas vezes (sendo a última parcela já em
novembro/15;
- Não foi respeitado pelo PT (mais uma vez) A DATA-BASE da cate-
goria, que é janeiro. Começou a vigorar o "aumento" somente em
julho(a primeira parcela);
- Sobre a segunda parcela (paga em novembro) o "aumento" NÃO
TEVE EFEITO RETROATIVO A JANEIRO (o que equivale a dizer que
a inflação nesse período - jan/2015 a nov/15 - consumiu o poder
de compra;
- No mês de novembro/15, foi implantada uma nova modalidade de
descontos do PLANSERV. Com a imediata vigência dessa nova mo-
dalidade de desconto, o valor do "aumento" foi totalmente anulado
pelo estratosférico aumento do desconto do PLANSERV. Ou seja :
NÃO TIVEMOS AUMENTO EM NOVEMBRO porque o valor do descon-
to do Planserv superou E MUITO o percentual do reajuste (em ou-
tras palavras, em nov/15, o funcionalismo teve um DESreajuste.
3) Imediatamente após a alteração de valor de desconto do PLANSERV,
achando - segundo sua avaliação - que o funcionalismo estava com
direitos excessivos, teve seu projeto que reduzia muitos desses di-
reitos há mais de 15 anos respeitados pelos seus antecessores a-
provado pela Assembleia Legislativa.
4) Para o exercício de 2016, alegando "razões técnico-administrativas"
(limite prudencial), NÃO CONCEDEU SEQUER 2 ./. de aumento ao
funcionalismo.
HÁ QUE SE DESTACAR QUE A INFLAÇÃO DE 2015, QUE DEVERIA SER
O PARÂMETRO PARA O REAJUSTE DO FUNCIONALISMO FICOU EM
QUASE 11./. (vão somando aí as perdas salariais somente no perío-
do 2015 / 2016).
Entretanto, parece que caiu por terra uma das
razões alegadas pelo governador para a não concessão de reajuste em 2016 : (atentem para isto, Srs. presidentes de sindicatos : )
Cumprindo determinação da justiça, acaba de entrar em vigor a desvinculação da folha de pagamento do estado os custos referentes a pagamento de pensão e aposentadoria.
Com isso, baseado no bom-senso, queremos crer que O PERCENTUAL DE LIMITE PRUDENCIAL do governo abaixou o bastante, a ponto de - SE ELE DEMONSTRAR ALGUMA SENSIBILIDADE
PARA COM AS NECESSIDADES DO FUNCIONALISMO - permitir a concessão de algum percentual de aumento para o funcionalismo (mesmo com receitas proporcionalmente menor, há que se destacar que a prefeitura irá conceder algum reajuste ao funcionalismo municipal...).
Resumidamente, até este momento, o gover-
nador NENHUMA CONCESSÃO FEZ AO FUNCIONALISMO; ao contrário ,
tem-se especializado na arte de RETIRAR, diminuir, jogar mais ainda para o fundo do poço o poder aquisitivo de todo o funcionalismo esta-dual.