Lula lá, na manjedoura

Repercute nas redes sociais a declaração de nosso corrupto mor, o Lula, que não existe neste país, uma viva alma, mais honesta que ele. Desafiou ministério público, Polícia Federal Igreja Católica, Evangélica...

Mais um golinho de 51 e teria colocado o céu na lista dos lugares onde ninguém é mais honesto, o máximo que concedeu foi um possível empate.

Bem, não pretendo provar que sou mais honesto que ele, pois, se conseguisse, não creio que me caberiam aplausos por um feito que qualquer ladrão de galinhas logra. O que quero é discorrer um pouco sobre valores, caracteres, para demonstrar como tais podem ser “medidos”.

Na verdade, as coisas dessa ordem não podem ser fracionadas; existem integrais, ou, não existem; não há porções do que só pode se apresentar inteiro. Por exemplo, não existe mulher meio grávida, meio virgem; No primeiro caso, concebeu, ou não; no segundo, foi deflorada, ou não.

Um dos adjetivos que usamos para conceituar alguém probo, honesto, confiável, é, integro. Isso, amiúde, sugere que tal é inteiro; traz em seu caráter os valores que um homem deve ter, se quer ser digno de ser considerado de valor.

Assim, a verdade, se tiver o contágio da mentira deixa de existir, de igual modo, a honestidade, se, o concurso de ações desonestas. Enfim, uma pessoa é honesta ou, não. As implicações, a grandeza de seus feitos, sejam probos, sejam, iníquos, é questão de oportunidade, não de caráter. Jesus disse que quem é fiel em pequenas coisas é idôneo para as grandes.

Atrevo-me a dizer sem medo de errar, que nesse mundo pós queda, não existe ninguém totalmente honesto, que em momento algum tenha cometido deslizes, embora, há os honestos, minoria ínfima, infelizmente, que, feito um mal qualquer, presto se arrependem, assumem ante Deus, e o semelhante buscando o devido reparo.

Na verdade é fácil bravatear ante um leão faminto que esteja dentro de uma jaula; entrar lá e fazer isso são outros quinhentos. Digo, o Lula proferiu a estúpida bravata a uma plateia amestrada, “blogueiros” pagos por nós para defender quem nos rouba. O mero fato de não ousar se expor ante jornalistas de verdade e os possíveis questionamentos é já uma prova cabal de que certas questões lhe são dolorosas, o que não aconteceria com o “Mais honesto dos homens”.

Na verdade, certas “contradições” são necessárias, se queremos, seres imperfeitos, falar das coisas perfeitas. Paulo, advogou que o perfeito cristianismo não confia uma vírgula nas forças naturais, para que a Força de Cristo atue nele; “Quando estou fraco, sou forte,” disse; Sócrates, o mais sábio de Atenas dizia: “Tudo o que sei, é que nada sei”; Assim, competiria ao mais honesto dos homens, admitir que é desonesto.

Claro que isso excluiria ao Dito cidadão, que, qualquer hora dirá que nasceu numa manjedoura, e foi anunciado por uma estrela... porém sua proximidade com os animais é na área intelectual, e a estrela vermelha que o anunciou, hoje não passa de um buraco negro, cor de petróleo.