Por favor!... (5)
O meu texto Por favor!...(4) termina assim:
Não... espere aí, vou deixar para o Por favor (5) pra mostrar que ainda amo este pais, gostaria de pelo menos dizer:
--- GENTE O MEU BRASIL MELHOROU!!!
Se melhorou? Bem, já estamos em 2016, pra ter uma ideia, estão querendo mandar embora a presidente. Despachar a chefe suprema! Segundo dizem o desemprego está com índice alastrante. Em Pleno tempo de festas as grandes fábricas mandaram os empregados embora. Alguns lugares com previsões de dispensa até de dois mil funcionários. A inflação vai subindo, os cortes orçamentários justamente nos órgãos mais importantes: saúde, educação e mais muito mais...
--- E o dinheiro que já roubaram?
--- Não sei, só sei que é dinheiro pra caramba!!!
E o dinheiro nos bolsos dos brasileiros só encolheu.
Quem tirou, pra não falar roubou, fala-se em José Dirceu. E quantos outros!
Prendem uma meia dúzia de engravatados, aqueles do alto escalão de diversos órgãos governamentais e logo estão soltos por aí. Dum jeito ou de outro dão uma maneira de saírem das jaulas, “bons” advogados, usam o tal do arbs corpus e muitas maneiras mais, o jeitinho brasileiro?
Também só sei que andam falando que se fosse nos Estados Unidos seriam presos por muitos anos.
Há! A Jane, aquela garotinha que no primeiro texto –Por Favor- no qual ela fala pra sua mãe:
--- então porque nós temos tão pouco, nesta terra que tem tanto?
--- mas, e as riquezas do nosso Brasil?
A mãe responde:
---Ah, filhinha querida, nós ainda temos o suficiente, mas existe muitos lares que não têm nada e que até passam fome.
Agora em 2016, a garotinha com 12 anos continua com suas indagações, interpretações:
--- Meu lar, tantas dificuldades! Só que ainda não passamos fome, mas quantos brasileirinhos com fome, doentes e desamparados, morrendo desamparados! Aqui em casa meu pai continua procurando um emprego, trabalha um pouquinho aqui, um pouquinho ali, diz ele que o governo não está facilitando para o pequeno empresário e torce para a presidente não ser dispensada, porque talvez no momento não ache outro que consiga mudar este quadro meio assombroso e a coisa pode ficar mais enrolada ainda.
A pequena economista termina suas divagações num longo suspiro...