Eh, VIDA DE GADO!
Em 1929, em seu odioso manifesto Mein Kampf (que os alemães querem agora reeditar), Hitler culpava os judeus por tudo de ruim que acontecia na Alemanha naqueles dias. “ Se lancetarmos, ainda que levemente, um tal abcesso, em meio á matéria purulenta veremos sair, como um verme, ainda que tonto pela súbita exposição á luz, um judeu” escreveu ele, se referindo ás dificuldades políticas, morais e econômicas que o povo alemão estava vivendo nos anos vinte. Nem cogitou ele que o mundo todo estava passando pela mais cruel recessão econômica da história, ou seja, a Grande Depressão dos anos vinte.
Mas para ele os judeus eram responsáveis pelos juros altos porque eram usurários; pela degradação moral porque eram donos de cabarés e agentes da prostituição; pelo açambarcamento dos mercados porque dominavam as grandes empresas atacadistas; eram também os principais contrabandistas de ouro e joias do país. Em suma, os judeus eram a “besta do Apocalipse” contra os quais era preciso lutar. Deu no que deu.
Lembrei-me dessas diatribes do inefável ditador alemão por dois motivos. Um foi a reportagem apresentada ontem pelo Fantástico sobre a distribuição de terras por parte do programa da Reforma Agrária. Boa parte dos lotes foi distribuída para quem não precisava. Adivinhem para quem: políticos, funcionários públicos, empresários (que certamente ajudaram políticos a se eleger) e que tais. E entre um desses beneficiários estava quem, quem? Pois justamente um dos assessores do Deputado Vicentinho do PT.
O outro motivo me veio á cabeça logo atrás desse. Lembrei-me que por volta do começo de 2003 ou fins de 2002, não lembro bem, eu andei participando de alguns seminários em Brasília como representante jurídico de algumas ONGs que mantinham projetos em parceria com o governo. Eram principalmente a APAE, a Santa Casa da minha cidade, a AMOA, uma ONG que treinava adolescentes carentes para o mercado de trabalho e algumas outras que me deram a representação. O congresso foi organizado por representantes do recém-empossado governo Lula para falar das parcerias e das regras que o governo petista ia estabelecer para continuar com essas parcerias. Percebi logo de cara a sanha com que esses mandarins da esquerda estavam se atirando sobre o Terceiro Setor e como os olhinhos deles brilhavam quando se falava das verbas que eram distribuídas para financiar esses programas sociais. Os petistas criticavam as ONGs, dizendo que elas eram sumidouros de dinheiro público. Que as tais entidades sociais eram todas uma bandalheira só. Que clubes de serviço tipo Lions e Rotaries eram uma farsa que simbolizava a hipocrisia da elite direitista. Enfim, que nenhuma organização não governamental prestava, pois só servia para cabide de emprego e desvio de dinheiro público.
Dá para entender essa virulência do PT contra o chamado Terceiro Estado. Afinal de contas, para os esquerdistas só existe um único estado que presta: o deles. Fizeram isso em Cuba, na China, na Rússia, na Coréia do Norte e em todos os países onde conseguiram tomar o poder. Os russos levaram mais de cinquenta anos para descobrir, á custa de muitos sofrimentos, a falácia do estado totalitário. Os chineses, mais espertos, descobriram logo e mudaram a postura sem abandonar o conceito. Os cubanos já perceberam que a coisa não funciona, mas como o uso do cachimbo por muito tempo deixa a boca torta, estão esperando que os Irmãos Castro batam as botas para mudar de rumo. Como coisa ruim dura mais tempo, os cubanos ainda vão sofrer mais um pouco.
Como muitos muçulmanos que ainda acham que estão na Idade Média, tem gente na América Latina que acredita no estado provedor. Que ele é capaz de resolver tudo. Que o governo tem que regular a vida de todo mundo, que não precisa da sociedade civil para nada. Daí a sanha do PT e dos partidos de esquerda em assumirem o controle de todos os ministérios, secretarias e entidades responsáveis por projetos sociais. Por que eles manipulam grandes verbas. E também significam muitos votos.
Foi pensando nisso que me lembrei do Hitler e conclui: “ Se lancetarmos, ainda que levemente esse abcesso...”, sairá, não um judeu, mas ...um petista, ou aliado. Tumores como as obras da transposição do São Francisco; a distribuição de terras do Incra; o desvio de verbas da saúde; as falcatruas da merenda escolar... Onde se descobre uma sacanagem, lá está um glorioso seguidor do lulo-petismo moralista e messiânico que prometeu transformar o Brasil em um país justo é próspero.
Felizmente não temos muitos judeus no Brasil para botarmos a culpa. Claro que os petistas sempre vão achar algum culpado pelo desastre que eles causaram ao país. Mas, graças a Deus, eles não conseguem enganar mais ninguém. Vamos torcer para que se continuem lancetando esses tumores que o PT espalhou por toda a vida pública do país. Quem sabe até 2018 estaremos curados dessa
praga que o PT trouxe para a nação.
A propósito, isso tudo também me tráz a lembrança daquela canção do Zé Ramalho:
Eh! vida de gado, povo marcado, ei povo feliz...
Em 1929, em seu odioso manifesto Mein Kampf (que os alemães querem agora reeditar), Hitler culpava os judeus por tudo de ruim que acontecia na Alemanha naqueles dias. “ Se lancetarmos, ainda que levemente, um tal abcesso, em meio á matéria purulenta veremos sair, como um verme, ainda que tonto pela súbita exposição á luz, um judeu” escreveu ele, se referindo ás dificuldades políticas, morais e econômicas que o povo alemão estava vivendo nos anos vinte. Nem cogitou ele que o mundo todo estava passando pela mais cruel recessão econômica da história, ou seja, a Grande Depressão dos anos vinte.
Mas para ele os judeus eram responsáveis pelos juros altos porque eram usurários; pela degradação moral porque eram donos de cabarés e agentes da prostituição; pelo açambarcamento dos mercados porque dominavam as grandes empresas atacadistas; eram também os principais contrabandistas de ouro e joias do país. Em suma, os judeus eram a “besta do Apocalipse” contra os quais era preciso lutar. Deu no que deu.
Lembrei-me dessas diatribes do inefável ditador alemão por dois motivos. Um foi a reportagem apresentada ontem pelo Fantástico sobre a distribuição de terras por parte do programa da Reforma Agrária. Boa parte dos lotes foi distribuída para quem não precisava. Adivinhem para quem: políticos, funcionários públicos, empresários (que certamente ajudaram políticos a se eleger) e que tais. E entre um desses beneficiários estava quem, quem? Pois justamente um dos assessores do Deputado Vicentinho do PT.
O outro motivo me veio á cabeça logo atrás desse. Lembrei-me que por volta do começo de 2003 ou fins de 2002, não lembro bem, eu andei participando de alguns seminários em Brasília como representante jurídico de algumas ONGs que mantinham projetos em parceria com o governo. Eram principalmente a APAE, a Santa Casa da minha cidade, a AMOA, uma ONG que treinava adolescentes carentes para o mercado de trabalho e algumas outras que me deram a representação. O congresso foi organizado por representantes do recém-empossado governo Lula para falar das parcerias e das regras que o governo petista ia estabelecer para continuar com essas parcerias. Percebi logo de cara a sanha com que esses mandarins da esquerda estavam se atirando sobre o Terceiro Setor e como os olhinhos deles brilhavam quando se falava das verbas que eram distribuídas para financiar esses programas sociais. Os petistas criticavam as ONGs, dizendo que elas eram sumidouros de dinheiro público. Que as tais entidades sociais eram todas uma bandalheira só. Que clubes de serviço tipo Lions e Rotaries eram uma farsa que simbolizava a hipocrisia da elite direitista. Enfim, que nenhuma organização não governamental prestava, pois só servia para cabide de emprego e desvio de dinheiro público.
Dá para entender essa virulência do PT contra o chamado Terceiro Estado. Afinal de contas, para os esquerdistas só existe um único estado que presta: o deles. Fizeram isso em Cuba, na China, na Rússia, na Coréia do Norte e em todos os países onde conseguiram tomar o poder. Os russos levaram mais de cinquenta anos para descobrir, á custa de muitos sofrimentos, a falácia do estado totalitário. Os chineses, mais espertos, descobriram logo e mudaram a postura sem abandonar o conceito. Os cubanos já perceberam que a coisa não funciona, mas como o uso do cachimbo por muito tempo deixa a boca torta, estão esperando que os Irmãos Castro batam as botas para mudar de rumo. Como coisa ruim dura mais tempo, os cubanos ainda vão sofrer mais um pouco.
Como muitos muçulmanos que ainda acham que estão na Idade Média, tem gente na América Latina que acredita no estado provedor. Que ele é capaz de resolver tudo. Que o governo tem que regular a vida de todo mundo, que não precisa da sociedade civil para nada. Daí a sanha do PT e dos partidos de esquerda em assumirem o controle de todos os ministérios, secretarias e entidades responsáveis por projetos sociais. Por que eles manipulam grandes verbas. E também significam muitos votos.
Foi pensando nisso que me lembrei do Hitler e conclui: “ Se lancetarmos, ainda que levemente esse abcesso...”, sairá, não um judeu, mas ...um petista, ou aliado. Tumores como as obras da transposição do São Francisco; a distribuição de terras do Incra; o desvio de verbas da saúde; as falcatruas da merenda escolar... Onde se descobre uma sacanagem, lá está um glorioso seguidor do lulo-petismo moralista e messiânico que prometeu transformar o Brasil em um país justo é próspero.
Felizmente não temos muitos judeus no Brasil para botarmos a culpa. Claro que os petistas sempre vão achar algum culpado pelo desastre que eles causaram ao país. Mas, graças a Deus, eles não conseguem enganar mais ninguém. Vamos torcer para que se continuem lancetando esses tumores que o PT espalhou por toda a vida pública do país. Quem sabe até 2018 estaremos curados dessa
praga que o PT trouxe para a nação.
A propósito, isso tudo também me tráz a lembrança daquela canção do Zé Ramalho:
Eh! vida de gado, povo marcado, ei povo feliz...