No filme “Os Imperdoáveis”, de Clint Eastwood, um velho e aposentado pistoleiro resolve voltar á antiga profissão de matador, para ganhar algum dinheiro que o ajudasse a sair da vida miserável que estava vivendo. Sua missão era matar dois vaqueiros que haviam retalhado á faca o rosto de uma prostituta. As putas, em um ato de corporativismo e defesa da nobreza da profissão se cotizaram e botaram um prêmio sobre a cabeça dos dois vaqueiros que ousaram desrespeitar a mais antiga profissão do mundo.
Esse filme, que faturou o Oscar de melhor filme do ano, é uma obra que foge aos padrões usuais dos faroestes. É um filme que desmistifica o oeste, onde o arquétipo sempre foi o do bem contra o mal, e no fim, o mocinho que ganha a briga e leva a mocinha para a casa.
Em os “Imperdoáveis”, na verdade, não há mocinhos, somente bandidos. E a gente não sabe para quem deve torcer no final. Se para os pistoleiros que querem matar os vaqueiros que retalharam o rosto da puta, se para o xerife valentão e autoritário que pensa ser o Erasmo Dias e desce o pau em todo mundo, se para as prostitutas que, honestamente querem a sua vingança, se para os vaqueiros com a cabeça a prêmio, que no fundo só reagiram a uma espécie de bullyiing que as putas fizeram com um deles (riram do tamanho do bilau do cara).
É mais ou menos a mesma coisa que está acontecendo no Brasil de hoje. Aqui estamos sempre atrasados em relação ao primeiro mundo. As coisas que aconteceram há cem atrás em outros países estão acontecendo agora aqui. Ninguém sabe quem é mocinho e quem é bandido nesse tiroteio que está pipocando em Brasília. Só se sabe que são todos imperdoáveis. Tem vilão de todos os tipos e para todos os lados. Vigaristas e trapaceiros como o Cunha, traíras como o Temer, embusteiros como o Lula, pilantras como o Renan, fariseus disfarçados como o Aécio, além de bandidos quadrilheiros de todos os tipos, como o tal Paulinho da Força, o Edison Lobão, o Delcidio Amaral, e que tais. Nem o Quentin Tarantino, ou o Martin Scorsese seriam capazes de colocar tantos bandidos juntos num mesmo filme.
E de quebra só temos um xerife para dar conta de tanta bandidagem. É Dr. Sérgio Moro, lá em Curitiba tentando bancar o Wiatt Earp. Pena que ele perdeu a única pessoa que podia ajudá-lo de verdade, que era o Joaquim Barbosa, lá no Supremo. Por que os que estão lá agora, não sei não, se não vão dar uma de Roy Bean, o inefável juiz do filme “Galante Aventureiro”, que só mandava enforcar os ladrões de cavalo, mas perdoava todos os fazendeiros ladrões do território. Aliás, o Lewandowski se parece muito com ele.
E neste faroeste de Brasilia não tem mocinha, como nos Imperdoáveis do Clint Eastwood. Aliás, a mocinha desse filme era uma puta; a outra, que foi esposa do velho pistoleiro, estava morta. No faroeste de Brasília temos uma morta viva tentando resistir ao enterro dela. Aliás, esse nosso faroeste caboclo está mais para um filme de terror do que para um western de qualidade como os Imperdoáveis. A gente não sabe para quem torcer. Quem será que vai sobrar no final?
Nos velhos faroestes de Hollywwod quando tudo parecia estar perdido, a cavalaria sempre aparecia para salvar os mocinhos no final. Aquele clarim era inconfundível. Ainda bem que nos quartéis brasileiros parece que tudo está calmo. Não se ouve nem ensaios daquele clarim. E, pelo menos aparentemente, também não há o perigo de algum velho pistoleiro (fardado ou não) voltar á ativa para fazer justiça pelas próprias mãos e enterrar de vez essa bandidada toda. No Velho Oeste essa costumava ser uma solução. Quando o exército não chegava contratava-se um pistoleiro dos bons para limpar a cidade. Wiatt Earps, Bat Mastersons, Pat Garrets e outros limpadores de cidades não existem mais. Temos que confiar em Sérgio Moro e torcer para que os demais juízes do Supremo não tenham pegado a doença do Lewandowski. E dar uma maõzinha para eles indo para as ruas pedir uma faxina geral nesse ninho de ratos que se tornou Brasília. Senão, nesse tiroteio morreremos todos.
Esse filme, que faturou o Oscar de melhor filme do ano, é uma obra que foge aos padrões usuais dos faroestes. É um filme que desmistifica o oeste, onde o arquétipo sempre foi o do bem contra o mal, e no fim, o mocinho que ganha a briga e leva a mocinha para a casa.
Em os “Imperdoáveis”, na verdade, não há mocinhos, somente bandidos. E a gente não sabe para quem deve torcer no final. Se para os pistoleiros que querem matar os vaqueiros que retalharam o rosto da puta, se para o xerife valentão e autoritário que pensa ser o Erasmo Dias e desce o pau em todo mundo, se para as prostitutas que, honestamente querem a sua vingança, se para os vaqueiros com a cabeça a prêmio, que no fundo só reagiram a uma espécie de bullyiing que as putas fizeram com um deles (riram do tamanho do bilau do cara).
É mais ou menos a mesma coisa que está acontecendo no Brasil de hoje. Aqui estamos sempre atrasados em relação ao primeiro mundo. As coisas que aconteceram há cem atrás em outros países estão acontecendo agora aqui. Ninguém sabe quem é mocinho e quem é bandido nesse tiroteio que está pipocando em Brasília. Só se sabe que são todos imperdoáveis. Tem vilão de todos os tipos e para todos os lados. Vigaristas e trapaceiros como o Cunha, traíras como o Temer, embusteiros como o Lula, pilantras como o Renan, fariseus disfarçados como o Aécio, além de bandidos quadrilheiros de todos os tipos, como o tal Paulinho da Força, o Edison Lobão, o Delcidio Amaral, e que tais. Nem o Quentin Tarantino, ou o Martin Scorsese seriam capazes de colocar tantos bandidos juntos num mesmo filme.
E de quebra só temos um xerife para dar conta de tanta bandidagem. É Dr. Sérgio Moro, lá em Curitiba tentando bancar o Wiatt Earp. Pena que ele perdeu a única pessoa que podia ajudá-lo de verdade, que era o Joaquim Barbosa, lá no Supremo. Por que os que estão lá agora, não sei não, se não vão dar uma de Roy Bean, o inefável juiz do filme “Galante Aventureiro”, que só mandava enforcar os ladrões de cavalo, mas perdoava todos os fazendeiros ladrões do território. Aliás, o Lewandowski se parece muito com ele.
E neste faroeste de Brasilia não tem mocinha, como nos Imperdoáveis do Clint Eastwood. Aliás, a mocinha desse filme era uma puta; a outra, que foi esposa do velho pistoleiro, estava morta. No faroeste de Brasília temos uma morta viva tentando resistir ao enterro dela. Aliás, esse nosso faroeste caboclo está mais para um filme de terror do que para um western de qualidade como os Imperdoáveis. A gente não sabe para quem torcer. Quem será que vai sobrar no final?
Nos velhos faroestes de Hollywwod quando tudo parecia estar perdido, a cavalaria sempre aparecia para salvar os mocinhos no final. Aquele clarim era inconfundível. Ainda bem que nos quartéis brasileiros parece que tudo está calmo. Não se ouve nem ensaios daquele clarim. E, pelo menos aparentemente, também não há o perigo de algum velho pistoleiro (fardado ou não) voltar á ativa para fazer justiça pelas próprias mãos e enterrar de vez essa bandidada toda. No Velho Oeste essa costumava ser uma solução. Quando o exército não chegava contratava-se um pistoleiro dos bons para limpar a cidade. Wiatt Earps, Bat Mastersons, Pat Garrets e outros limpadores de cidades não existem mais. Temos que confiar em Sérgio Moro e torcer para que os demais juízes do Supremo não tenham pegado a doença do Lewandowski. E dar uma maõzinha para eles indo para as ruas pedir uma faxina geral nesse ninho de ratos que se tornou Brasília. Senão, nesse tiroteio morreremos todos.