Dizem que em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher. Esse é outro ditado que precisa ser desafiado. Principalmente quando existe uma família por trás do casal. Quando marido e mulher brigam os filhos é que acabam pagando o pato.
Pior ainda quando se trata de um país, onde um povo sofrido, pobre, cujas esperanças e expectativas têm sido frustradas por um quadro de crise política e econômica que parece não ter solução.
Agora vem á tona esse clima de desconforto entre Dilma e Temer. Que esse casamento entre PT e PMDB era uma união por interesse sempre se soube. Primeiro por que peemedebistas e petistas são tão incompatíveis quanto água e óleo. Só em duas coisas eles combinam: na volúpia com que atacam os cofres públicos e no amor pelas áureas sinecuras financiadas pelo contribuinte.
Que Dilma e Temer sempre dormiram em camas separadas, isso sempre se soube também. E que nunca houve atração pessoal nem afeto entre os dois também era público e notório. Era um casamento de fachada, que servia somente para manter os interesses escusos dos políticos de ambos os partidos, nessa verdadeira festa de corrupção e trambicagem que esse bando de celerados tem feito á nossas custas.
Mas um dia a casa cai. Em todo esquema de bandidagem, como esse que o PT e o PMDB montaram para rapinar os cofres públicos, um dia alguém ia chiar. Um dia alguém ia achar que a sua parte no resultado da pilhagem estava sendo solapada. É o que está acontecendo agora. Temer, o marido de aluguel, cansou de servir apenas como “escort” para Dilma e está reivindicando uma fatia maior no bolo que ele acha que o PT está comendo sozinho.
Sua carta de desabafo para Dilma lembra bem o marido escanteado que cansou da sua posição de subalterno e está querendo se desligar dessa união de fachada. Até porque ele, que não é bobo, percebeu que o navio petista começou a fazer água e se ele insistir nessa união espúria, promíscua e criminosa, o pouco que resta de credibilidade em sua biografia será rapidamente corroída.
Mas não deixa de ser patético o papel que Temer está fazendo nessa ópera bufa que o país está assistindo. Marido traído, marido de aluguel, corno manso, namorado esquecido, parceiro-laranja, parece que Temer é tudo isso. Cara de mordomo de castelo mal assombrado ele já tem. Mas não precisava levar tão á serio esse papel. O que ele denuncia em sua carta á Dilma é o desabafo de uma vaidade ferida, de um sujeito que casou com uma mulher, de olho no seu dote, mas depois de casado, percebeu que não ia receber o que havia sido combinado.
Nem Shakespeare, que era mestre em mostrar os conflitos e contradições das pessoas em posições de poder seria capaz de imaginar um cenário tão bizarro quanto o que esse governo da Dilma está mostrando. Aliás, ela, uma espécie de Ofélia maluca, não consegue agradar ninguém. Nem ao marido de aparência (Temer), nem ao amante de ocasião (Cunha) nem ao amante do coração (o Lula), que já mostrou publicamente o seu desencanto com ela.
E nessa ciranda barraqueira, nós, os bobos da corte, continuamos olhando e esperando para ver qual dos três amantes vai fazer o papel de Otelo e dar golpe mortal na mocinha inocente e imbecil.
Pior ainda quando se trata de um país, onde um povo sofrido, pobre, cujas esperanças e expectativas têm sido frustradas por um quadro de crise política e econômica que parece não ter solução.
Agora vem á tona esse clima de desconforto entre Dilma e Temer. Que esse casamento entre PT e PMDB era uma união por interesse sempre se soube. Primeiro por que peemedebistas e petistas são tão incompatíveis quanto água e óleo. Só em duas coisas eles combinam: na volúpia com que atacam os cofres públicos e no amor pelas áureas sinecuras financiadas pelo contribuinte.
Que Dilma e Temer sempre dormiram em camas separadas, isso sempre se soube também. E que nunca houve atração pessoal nem afeto entre os dois também era público e notório. Era um casamento de fachada, que servia somente para manter os interesses escusos dos políticos de ambos os partidos, nessa verdadeira festa de corrupção e trambicagem que esse bando de celerados tem feito á nossas custas.
Mas um dia a casa cai. Em todo esquema de bandidagem, como esse que o PT e o PMDB montaram para rapinar os cofres públicos, um dia alguém ia chiar. Um dia alguém ia achar que a sua parte no resultado da pilhagem estava sendo solapada. É o que está acontecendo agora. Temer, o marido de aluguel, cansou de servir apenas como “escort” para Dilma e está reivindicando uma fatia maior no bolo que ele acha que o PT está comendo sozinho.
Sua carta de desabafo para Dilma lembra bem o marido escanteado que cansou da sua posição de subalterno e está querendo se desligar dessa união de fachada. Até porque ele, que não é bobo, percebeu que o navio petista começou a fazer água e se ele insistir nessa união espúria, promíscua e criminosa, o pouco que resta de credibilidade em sua biografia será rapidamente corroída.
Mas não deixa de ser patético o papel que Temer está fazendo nessa ópera bufa que o país está assistindo. Marido traído, marido de aluguel, corno manso, namorado esquecido, parceiro-laranja, parece que Temer é tudo isso. Cara de mordomo de castelo mal assombrado ele já tem. Mas não precisava levar tão á serio esse papel. O que ele denuncia em sua carta á Dilma é o desabafo de uma vaidade ferida, de um sujeito que casou com uma mulher, de olho no seu dote, mas depois de casado, percebeu que não ia receber o que havia sido combinado.
Nem Shakespeare, que era mestre em mostrar os conflitos e contradições das pessoas em posições de poder seria capaz de imaginar um cenário tão bizarro quanto o que esse governo da Dilma está mostrando. Aliás, ela, uma espécie de Ofélia maluca, não consegue agradar ninguém. Nem ao marido de aparência (Temer), nem ao amante de ocasião (Cunha) nem ao amante do coração (o Lula), que já mostrou publicamente o seu desencanto com ela.
E nessa ciranda barraqueira, nós, os bobos da corte, continuamos olhando e esperando para ver qual dos três amantes vai fazer o papel de Otelo e dar golpe mortal na mocinha inocente e imbecil.