Mais de seis horas de bate boca por conta da abertura de um processo contra um deputado corrupto e não saiu nada. Foi assim que uma comissão de mentes degeneradas se reuniu ontem em Brasília para discutir se admitia ou não o processo investigatório contra Eduardo Cunha, o fariseu que preside a Câmara dos Deputados. Um Conselho de Ética que faria inveja ao PCC.
Dói no bolso e na alma ver aquele bando de celerados trocando farpas, insultos e cumprimentos, e pensar que nós estamos pagando altos salários e mordomias para eles fazerem aquilo. E saber que eles estão pouco se lixando para o que a gente pensa, pois sabem que quem vota neles é gente que não pensa e nas próximas eleições vão votar de novo.
A economia do país está se esfarelando dia a dia. Milhões de brasileiros perderam o emprego, outros milhões não sabem o que fazer para honrar seus compromissos, o dragão da inflação voltou para tirar o sono de todos os brasileiros, a lama desce de Minas Gerais matando pessoas e empesteando uma região encantadora do país, a Floresta Amazônica está queimando, e eles ficam lá, em Brasília, reclamando do ar condicionado, discutindo problemas de ordem, urdindo chicanas e inventando artifícios para protelar a decisão de um assunto que está prejudicando o país de uma forma tão marcante que só não vê quem é cego, ou por interesses escusos, não quer ver. Pois enquanto esse tal de Cunha estiver presidindo a Câmara, ele tem poder para emperrar o andamento do processo legislativo e é o que ele está fazendo.
Provas de que ele é mais podre que do que um repolho envelhecido ninguém precisa mais. Não é de hoje que esse indivíduo vem praticando suas traquinagens. Sua trajetória na politica tem um rastro de corrupção e malandragem que fede mais que fim de feira. Mas o Congresso Nacional é como uma colônia de caranguejos. Eles se mordem, se matam, se dilaceram dentro do buraco. Ma se algum estranho meter um dedo lá dentro eles se voltam todos contra o invasor. Espírito de corpo, ou espírito de porco, seja lá o que for. “Você me pôs aqui para representá-lo, mas primeiro o meu, depois se sobrar algum, eu pensarei em você”, esse é o pensamento desses patifes.
Tenho setenta anos, vivi a minha adolescência, a minha juventude e boa parte da minha vida adulta sob os tacões da ditadura militar. Aprendi a odiar todo e qualquer governo autoritário, seja de direita, de esquerda ou de que raio de direção for. Olho o que acontece na Venezuela, cujo povo está sangrando sobre as botas de um ditador de opereta e temo que a mesma sorte possa vir a atingir o Brasil. Tremo até em pensar que se não fosse a crise econômica e as ações da PGR e a Polícia Federal, o PT teria implantado o seu programa de poder e nós estaríamos hoje na mesma situação da Venezuela, vivendo (ou morrendo)sob as botas de um governo bolivariano. Não é que estejamos melhor que a Venezuela,, mas aqui ainda podemos reclamar sem ver a polícia na nossa porta.
Mas com todo esse temor não posso deixar de pensar também que o preço que estamos pagando pela democracia e pela manutenção das nossas instituições talvez não precisasse ser tão alto, a ponto de estarmos pagando salários e mordomias a esse bando de inúteis que se dizem nossos representantes no Congresso Nacional. Nós bem que poderíamos passar sem eles.
Aliás, de uma Casa onde uma terça parte dos seus membros está sendo investigada pela prática de algum crime, o que se pode esperar? Na verdade, o Congresso Nacional é hoje, a Vergonha Nacional. Não é toa que alguns chefões do PCC, de dentro das penitenciárias nacionais estão rindo á toa. Nós pensamos que a maioria deles está na cadeia, mas eles estão, na verdade, em outro lugar. Viva o Cunha, o Cavaleiro da Esperança, que os petistas esperam, vai salvar a princesa Dilma.
Dói no bolso e na alma ver aquele bando de celerados trocando farpas, insultos e cumprimentos, e pensar que nós estamos pagando altos salários e mordomias para eles fazerem aquilo. E saber que eles estão pouco se lixando para o que a gente pensa, pois sabem que quem vota neles é gente que não pensa e nas próximas eleições vão votar de novo.
A economia do país está se esfarelando dia a dia. Milhões de brasileiros perderam o emprego, outros milhões não sabem o que fazer para honrar seus compromissos, o dragão da inflação voltou para tirar o sono de todos os brasileiros, a lama desce de Minas Gerais matando pessoas e empesteando uma região encantadora do país, a Floresta Amazônica está queimando, e eles ficam lá, em Brasília, reclamando do ar condicionado, discutindo problemas de ordem, urdindo chicanas e inventando artifícios para protelar a decisão de um assunto que está prejudicando o país de uma forma tão marcante que só não vê quem é cego, ou por interesses escusos, não quer ver. Pois enquanto esse tal de Cunha estiver presidindo a Câmara, ele tem poder para emperrar o andamento do processo legislativo e é o que ele está fazendo.
Provas de que ele é mais podre que do que um repolho envelhecido ninguém precisa mais. Não é de hoje que esse indivíduo vem praticando suas traquinagens. Sua trajetória na politica tem um rastro de corrupção e malandragem que fede mais que fim de feira. Mas o Congresso Nacional é como uma colônia de caranguejos. Eles se mordem, se matam, se dilaceram dentro do buraco. Ma se algum estranho meter um dedo lá dentro eles se voltam todos contra o invasor. Espírito de corpo, ou espírito de porco, seja lá o que for. “Você me pôs aqui para representá-lo, mas primeiro o meu, depois se sobrar algum, eu pensarei em você”, esse é o pensamento desses patifes.
Tenho setenta anos, vivi a minha adolescência, a minha juventude e boa parte da minha vida adulta sob os tacões da ditadura militar. Aprendi a odiar todo e qualquer governo autoritário, seja de direita, de esquerda ou de que raio de direção for. Olho o que acontece na Venezuela, cujo povo está sangrando sobre as botas de um ditador de opereta e temo que a mesma sorte possa vir a atingir o Brasil. Tremo até em pensar que se não fosse a crise econômica e as ações da PGR e a Polícia Federal, o PT teria implantado o seu programa de poder e nós estaríamos hoje na mesma situação da Venezuela, vivendo (ou morrendo)sob as botas de um governo bolivariano. Não é que estejamos melhor que a Venezuela,, mas aqui ainda podemos reclamar sem ver a polícia na nossa porta.
Mas com todo esse temor não posso deixar de pensar também que o preço que estamos pagando pela democracia e pela manutenção das nossas instituições talvez não precisasse ser tão alto, a ponto de estarmos pagando salários e mordomias a esse bando de inúteis que se dizem nossos representantes no Congresso Nacional. Nós bem que poderíamos passar sem eles.
Aliás, de uma Casa onde uma terça parte dos seus membros está sendo investigada pela prática de algum crime, o que se pode esperar? Na verdade, o Congresso Nacional é hoje, a Vergonha Nacional. Não é toa que alguns chefões do PCC, de dentro das penitenciárias nacionais estão rindo á toa. Nós pensamos que a maioria deles está na cadeia, mas eles estão, na verdade, em outro lugar. Viva o Cunha, o Cavaleiro da Esperança, que os petistas esperam, vai salvar a princesa Dilma.