Publiquei no meu site um artigo comparando o PT com o Estado Islâmico. Recebi no meu e-mail uma série de comentários de petistas considerando ofensivas, absurdas e outras coisas mais o meu artigo. Eu escrevi aquilo depois de ouvir o Lula falar aos jovens petistas que tudo que está acontecendo ao PT é culpa da imprensa e da oposição. Que trata-se de uma campanha insidiosa dos inimigos do PT com o objetivo explícito de destruir o partido.
Bem. Faço uma mea-culpa. Exagerada a comparação que fiz pode ser. Mas absurda não. Vi alguns filmes mostrando o treinamento que o Estado Islâmico dá aos jovens recrutados para servir em suas fileiras. Os coitados, antes de aprenderem a matar sofrem uma lavagem cerebral que não deixa nada dentro das suas mentes, a não ser o sentimento de ódio pelos inimigos dos chamados “guerrilheiros de Alá”. Ali só há a Jihad, a guerra santa contra os infiéís, no melhor estilo medieval, lembrando o velho clima do tempo das cruzadas, quando templários e hospitalários, de um lado, e os assassinos sicários do outro, se matavam nas areias do deserto e nas vielas das cidades do Oriente Médio, uns pelo nome de Jesus, outros pelo nome de Maomé.
É claro que vivemos outros tempos e ninguém espera ver um jovem petista degolando os seus adversários para mostrar a sua fé no profeta Lula. Mas que a tática petista, de criar escotomas dentro da mente dos seus jovens seguidores, para que eles vejam apenas o que partido mostra e ignorem tudo o mais lembra o discurso do Estado Islâmico, isso lembra.
Recebo com muito respeito as críticas petistas e peço desculpas pelo, talvez, exagero das minhas comparações. Nem reconheço razão nelas. Aliás, razão é a única coisa que eu espero nunca ter na vida. Quem procura ter razão jamais encontra a verdade, porque a verdade nunca será encontrada ao lado dela. Eu tenho opinião e a manifesto. Os petistas tem o direito de ter a sua opinião, de achar que tudo que está sendo falado do partido e de seus líderes são orquestrações maldosas urdidas pelos seus inimigos. Mesmo que todas as provas indiquem o contrário.
Só uma coisa é preciso ter cuidado em tudo isso. É o “nós contra eles”. Partidos políticos são fundados para defender um programa político-administrativo que se fundamenta em uma orientação doutrinária. Não é uma seita religiosa que julga ter encontrado o caminho para o céu. Nenhum partido é dono da verdade. Seus programas podem ser eficientes em determinado momento e ineficientes em outro. Nem esquerda nem direita tem fórmulas perfeitas para a felicidade de um povo. Até porque não existe um conceito padrão de felicidade que possa ser aplicado a todo mundo, em todos os lugares e todos os tempos. Mas quando o partidarismo vira religião, e esta impõe aos seus crentes uma visão unilateral das coisas, então é preciso parar para pensar no que estamos fazendo.
Peço desculpas aos petistas se exagerei na comparação. Mas gostaria de lembrá-los que pior do que não ler jornal nenhum é ler um único jornal. E que uma consulta ás origens do partido poderia ajudar a limpar esses escotomas que estão sendo postos nos olhos dessa moçada
Bem. Faço uma mea-culpa. Exagerada a comparação que fiz pode ser. Mas absurda não. Vi alguns filmes mostrando o treinamento que o Estado Islâmico dá aos jovens recrutados para servir em suas fileiras. Os coitados, antes de aprenderem a matar sofrem uma lavagem cerebral que não deixa nada dentro das suas mentes, a não ser o sentimento de ódio pelos inimigos dos chamados “guerrilheiros de Alá”. Ali só há a Jihad, a guerra santa contra os infiéís, no melhor estilo medieval, lembrando o velho clima do tempo das cruzadas, quando templários e hospitalários, de um lado, e os assassinos sicários do outro, se matavam nas areias do deserto e nas vielas das cidades do Oriente Médio, uns pelo nome de Jesus, outros pelo nome de Maomé.
É claro que vivemos outros tempos e ninguém espera ver um jovem petista degolando os seus adversários para mostrar a sua fé no profeta Lula. Mas que a tática petista, de criar escotomas dentro da mente dos seus jovens seguidores, para que eles vejam apenas o que partido mostra e ignorem tudo o mais lembra o discurso do Estado Islâmico, isso lembra.
Recebo com muito respeito as críticas petistas e peço desculpas pelo, talvez, exagero das minhas comparações. Nem reconheço razão nelas. Aliás, razão é a única coisa que eu espero nunca ter na vida. Quem procura ter razão jamais encontra a verdade, porque a verdade nunca será encontrada ao lado dela. Eu tenho opinião e a manifesto. Os petistas tem o direito de ter a sua opinião, de achar que tudo que está sendo falado do partido e de seus líderes são orquestrações maldosas urdidas pelos seus inimigos. Mesmo que todas as provas indiquem o contrário.
Só uma coisa é preciso ter cuidado em tudo isso. É o “nós contra eles”. Partidos políticos são fundados para defender um programa político-administrativo que se fundamenta em uma orientação doutrinária. Não é uma seita religiosa que julga ter encontrado o caminho para o céu. Nenhum partido é dono da verdade. Seus programas podem ser eficientes em determinado momento e ineficientes em outro. Nem esquerda nem direita tem fórmulas perfeitas para a felicidade de um povo. Até porque não existe um conceito padrão de felicidade que possa ser aplicado a todo mundo, em todos os lugares e todos os tempos. Mas quando o partidarismo vira religião, e esta impõe aos seus crentes uma visão unilateral das coisas, então é preciso parar para pensar no que estamos fazendo.
Peço desculpas aos petistas se exagerei na comparação. Mas gostaria de lembrá-los que pior do que não ler jornal nenhum é ler um único jornal. E que uma consulta ás origens do partido poderia ajudar a limpar esses escotomas que estão sendo postos nos olhos dessa moçada