Político é um ser que não pode ter vergonha na cara. Pois se tivesse não teria cara. Seria como o personagem daquele conto, que entregou sua alma ao demônio por conta de um rosto bonito, capaz de enlouquecer as mulheres. Seu retrato atraia centenas de mulheres á galeria em que ele estava exposto e elas ficavam suspirando frente á beleza daquele rosto. E cada vez que ele gozava o prazer que a sua beleza lhe proporcionava, levando mulheres sem conta para a cama, destruindo casamentos, pondo a perder muitas donzelas, ele lavava o rosto na esperança de limpar a vergonha que sentia pela prática dos seus atos. Enquanto ele destruía famílias e depois lavava o rosto, suas feições iam se modificando, a pele perdendo o viço, empalidecendo, enrugando. Ao mesmo tempo, as tintas do seu retrato também iam esmaecendo, perdendo o brilho, e o rosto bonito do modelo foi ficando cada vez mais velho, mais opaco, menos visível. Mas ele e as mulheres que se encantavam com o seu rosto n não percebiam a mudança. Até um dia em que o seu rosto desapareceu por completo da pintura. E nesse mesmo dia, o sujeito olhou-se no espelho e viu que não tinha mais um rosto angelical. Ele tinha sido substituído por uma horrenda máscara de demônio.
Esse conto, não me lembro agora o autor, serve bem para os nossos políticos. Eles vendem suas almas ao demônio com a facilidade com que um comerciante árabe mercadeja seus produtos na 25 de Março. Principalmente a turma da bancada evangélica (cruel analogia), que parece ter abandonado por completo (se é que um dia professou) qualquer noção de decência e moral. Talvez essa turma que se diz evangélica (os verdadeiros evangélicos estão se mordendo por isso) tenham se inspirado no Fausto de Goethe. Estão fazendo pacto com o demônio (o Cunha) na esperança de conquistarem uma eterna posição de poder. Por conta disso pouco se importam com a opinião e com a esperança dos milhões de eleitores que os elegeram, que gostariam de viver em um país sério, com pessoas sérias e honestas cuidando dos seus interesses e lutando, no Congresso, por uma vida melhor para todos.
Mas não. Esses patifes só pensam em si mesmos. Jogaram na lata do lixo todo e qualquer conceito de decência e moral. Com a cara mais lavada do mundo aparecem na mídia para defender o indefensável. Chegam até a assinar manifesto em apoio ao bandidão que preside a Câmara, como se todas as provas, incontestáveis, contra esse Mefistófeles não fossem suficientes.
Com certeza esses falsos evangélicos e essas almas perdidas que o mefistofélico presidente da Câmara dos Deputados cooptou devem estar pensando como o Fausto de Goethe. Ao desejarem um estado de perfeita felicidade (que nem o Diabo, nem Deus conseguiram realizar até agora), eles jamais terão que entregar suas almas. Mas na verdade, eles estão é fazendo como o personagem do outro conto. Quem lava demais a cara só para mostrar um rosto limpinho, quando sua alma está corroída pela lepra da desonra, vai descobrir um dia que já não tem mais rosto. Que ele se transformou no rosto do Diabo. E que o inferno será o único endereço que lhes resta.
Esse conto, não me lembro agora o autor, serve bem para os nossos políticos. Eles vendem suas almas ao demônio com a facilidade com que um comerciante árabe mercadeja seus produtos na 25 de Março. Principalmente a turma da bancada evangélica (cruel analogia), que parece ter abandonado por completo (se é que um dia professou) qualquer noção de decência e moral. Talvez essa turma que se diz evangélica (os verdadeiros evangélicos estão se mordendo por isso) tenham se inspirado no Fausto de Goethe. Estão fazendo pacto com o demônio (o Cunha) na esperança de conquistarem uma eterna posição de poder. Por conta disso pouco se importam com a opinião e com a esperança dos milhões de eleitores que os elegeram, que gostariam de viver em um país sério, com pessoas sérias e honestas cuidando dos seus interesses e lutando, no Congresso, por uma vida melhor para todos.
Mas não. Esses patifes só pensam em si mesmos. Jogaram na lata do lixo todo e qualquer conceito de decência e moral. Com a cara mais lavada do mundo aparecem na mídia para defender o indefensável. Chegam até a assinar manifesto em apoio ao bandidão que preside a Câmara, como se todas as provas, incontestáveis, contra esse Mefistófeles não fossem suficientes.
Com certeza esses falsos evangélicos e essas almas perdidas que o mefistofélico presidente da Câmara dos Deputados cooptou devem estar pensando como o Fausto de Goethe. Ao desejarem um estado de perfeita felicidade (que nem o Diabo, nem Deus conseguiram realizar até agora), eles jamais terão que entregar suas almas. Mas na verdade, eles estão é fazendo como o personagem do outro conto. Quem lava demais a cara só para mostrar um rosto limpinho, quando sua alma está corroída pela lepra da desonra, vai descobrir um dia que já não tem mais rosto. Que ele se transformou no rosto do Diabo. E que o inferno será o único endereço que lhes resta.